Terça-feira, 29 de Maio de 2012
TEDx Aveiro: grande pinta de equipa e ... todos voluntários!

Não posso nem quero deixar de dizer publicamente o que já disse em privado a esta equipa de voluntários que organizou o TEDx Aveiro: foram espectaculares e o sucesso deste TEDx deve-se a todos e a cada um dos elementos deste dream team. Muitos parabéns! Durante meses a fio deram o melhor de si e do seu tempo à organização de um evento concebido para revelar e multiplicar os talentos dos outros. Conseguiram fazer deste dia, um dia memorável. Obrigada pela parte que me tocou, quer como oradora quer como espectadora das talks dos outros. Encheram-me de coragem e confiança e graças à vossa generosidade, abertura e sensibilidade o TEDx Aveiro foi, para mim, uma prova superada. Valeu a pena a experiência e valeu a pena seguir os vossos conselhos, preparar e ensaiar, mesmo quando não era nada disso que apetecia ou pior, não me sobrava o tempo nem a energia para tanto. Foi uma lição, acreditem. Impressiona-me sempre o testemunho de gratuidade dos que fazem voluntariado, seja em causas cívicas, humanitárias ou nas áreas de empreendedorismo social e comercial. O vosso exemplo e a vossa alegria são uma marca indelével e uma memória que fica a fazer eco para sempre. Grande pinta!

 

publicado por Laurinda Alves às 22:47
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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011
Tasse bem...

O Braima, a Jessica e a outra Jessica, a Rita, o Daniel e a Daniela, estavam todos no Tasse à hora em que fui visitar este e outros projectos criados pelas Irmãs Escravas no Bairro da Fonte da Prata, na margem sul, ali para os lados de Alhos Vedros. Pedi ao grupo que estava entretido com os computadores se podia tirar uma fotografia e eles largaram imediatamente tudo o que estavam a fazer com estes sorrisos. Muito queridos. 

 

O Tasse é uma iniciativa prodigiosa que contribui para o desenvolvimento escolar, humano e cívico de crianças e adolescentes de várias idades. A pedagogia usada neste centro também aposta em jogos, desafios e dilemas que ensinam a pensar, treinam o raciocínio e a memória, e levantam as grandes questões filosófico-existenciais que abrem novas perspectivas e fazem estes jovens ficar mais conscientes. Frequentar o Tasse ajuda a aprender matérias, mas também a cultivar novas atitudes, mais construtivas.

A Daniela quis saber de que tratava o meu blog e como deu com o filme e a história do Nick Vujicic, ficou presa ao testemunho dele, à sua alegria e energia. Aqui e ali dava gargalhadas ou fazia exclamações eloquentes do seu fascínio imediato por alguém capaz de fazer tudo, sem desistir de nada. Ainda bem que era esse o post anterior, pois eles ficaram todos interessados na vida do Nick e os monitores do Tasse combinaram debater com eles algumas questões.

 

Nesta imagem o Paulinho e a Irmã Rita Cortês arrumam o jogo do Tasse, depois de me explicarem as regras e mostrarem as cartas que cada um recebe e às quais tem que dar respostas, em função de pontuações e evoluções. Muito bom. Este jogo já é usado em várias escolas e tanto quanto percebi, devia ser registado e comercializado para todas as escolas do país, pois é um motor transformador em muitos sentidos. 

O Paulinho é uma presença diária no Tasse, sempre muito querido e disponível para ajudar. Quando era mais novo esteve em coma durante algum tempo, mas ao contrário do que se esperava recuperou tudo menos a fala e hoje em dia vive uma vida muito cheia e sempre ao serviço dos outros. O facto de não falar não atrapalha nada o Paulo, pois ele tecla à velocidade da luz e conversa connosco através do ecran do telemóvel. Nunca tinha visto ninguém escrever tão rápido e sem olhar para as teclas. Espectacular! Na segunda-feira volto ao Tasse e ao Bairro da Fonte da Prata, mas depois explico porquê.

 

publicado por Laurinda Alves às 12:35
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2011
Tarde no Telhal com voluntários da Juventude Hospitaleira

 

 

Uma viola azul encostada a uma parede encarnada foi o quadro que encontrei à chegada ao Telhal. Os trinta voluntários da Juventude Hospitaleira que foram passar a Páscoa ao Telhal levaram guitarras para animar os doentes e os seus cuidadores. Durante o dia os jovens voluntários espalham-se pelas unidades e dão assistência aos doentes, orientados por profissionais, mas à noite juntam-se em grupo e fazem serões de conversa e música que podem durar até de madrugada.

 

 

O grupo de voluntários impressiona pela alegria, mas também pela média de idades: este têm entre 15 e 25 anos. Confesso que embora já conheça bem o espírito dos voluntários da Juventude Hospitaleira, não deixo de me espantar com a capacidade de entrega, a generosidade e a gratuidade destes miúdos que podiam estar a passar as suas férias de mil e uma maneiras divertidas e leves, mas preferem dar o melhor de si e do seu tempo aos doentes mentais internados no Telhal.  

 

 

João Nuno Baptista, o fotógrafo ocasional, é uma presença diária no meu blog e foi um dos meus anfitriões hoje. O convite/desafio para ir ao Telhal partiu dele e é giro perceber como fomos ficando amigos ao longo dos últimos anos a partir deste espaço virtual, que acaba por ser muito mais do que um simples blog e se revela uma ponte que aproxima pessoas que se reconhecem nos valores, ideias e ideais. O João Nuno também foi um dos meus alunos no Curso de Comunicação na LeYa e como este grupo se revelou um mix fascinante de pessoas, foi interessante reencontrar mais colegas na Páscoa do Telhal.

 

 

 

Os miúdos voluntários são uma animação permanente e enchem o espaço de uma vibração especial. Adorei estar com eles nas celebrações de Sexta-Feira Santa e depois numa roda de conversa e partilha que se estendeu desde o lanche até à hora de jantar. Cada um dos voluntários disse-me quem era de onde vinha, e todos me comoveram quando falaram sobre as razões que os trazem regularmente ao Telhal. Na impossibilidade de os citar a todos ou de enunciar as razões de cada um, sublinho o que disse o Ricardo Borrego, de 16 anos (o que está à direita na fotografia a agitar o braço): "é a sexta actividade em que participo aqui no Telhal e basta-me um sorriso de um doente, para eu ficar todo contente e dar sentido a isto. Nós somos voluntários, mas todas as pessoas deviam vir aqui e conhecer estas pessoas." Eu não seria capaz de dizer melhor e concordo inteiramente com o Ricardo, pois o contacto com os doentes mentais profundos é muito tocante e profundamente transformador.

 

 

No fim acabámos por fazer mais uma 'fotografia de família', mas desta vez em petit comité: o João Nuno, a Sónia, eu e a Gabriela, com a filha Sofia a esconder-se no seu ombro. Eles os três foram meus alunos do curso de Comunicação na LeYa e é fantástico ver que os laços que tecemos ao longo das semanas do curso se reforçam agora na vida real, através de encontros como o de hoje, em lugares especiais como este. Muito bom.   

publicado por Laurinda Alves às 23:53
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Quarta-feira, 7 de Julho de 2010
Alguns rapazes da Associação Acredita Portugal

 

Imagens do fim da noite ontem, no ISCTE, depois da apresentação pública dos finalistas e vencedores de um concurso nacional organizado pela Associação Acredita Portugal (www.acreditaportugal.org). O desafio lançado aos portugueses foi muito concreto: "Realiza o Teu Sonho". A aposta de José Miguel Queimado, fundador e presidente da AP, e de todos os voluntários que o acompanham nesta espécie de olimpíada nacional, é ajudar pessoas com iniciativa, ideias e projectos. A Acredita Portugal nasceu para dar confiança, ferramentas e oportunidades aos portugueses empreendedores, e é impressionante ver como em pouco mais de um ano esta associação recebeu e acompanhou 709 candidaturas. Ontem estiveram presentes os 10 finalistas, e embora houvesse 3 vencedores e uma Menção Honrosa, todos os projectos merecem aplauso e apoio. Sou 'embaixadora' da Acredita Portugal (entre aspas porque o nome é demasiado pomposo para quem como eu, e todos os outros, se entrega voluntariamente a causas sociais com o único objectivo de criar confiança e dar ferramentas de mudança) e apresentei a sessão pública que revelou os talentos dos empreendedores, mas também a capacidade de mobilização dos voluntários da AP, mais a espantosa qualidade humana e profissional desta troupe de especialistas e cabeças brilhantes que dão o melhor de si e do seu tempo aos outros. É incrível a média de idades dos rapazes ( e raparigas!) da AP e a sua performance numa área mais business, em que todos se empenham para que os bons projectos possam passar da fase embrionária ao crescimento e desenvolvimento. Escusado será dizer que o impacto social e humano da Acredita Portugal já é enorme e a associação tem uma influência real muito positiva e contagiante. Parabéns aos finalistas e aos vencedores, mas também aos organizadores. E ao Zé Miguel Queimado, que na fotografia de cima é o 2º à esquerda e na de baixo é o primeiro à esquerda, a olhar para o lado. No momento em que tirei estas 'fotos de família' as raparigas da AP estavam dentro do auditório do ISCTE ainda a conversar com os convidados e a organizar os bastidores. Foi pena. Mereciam estar aqui todas fotografadas, para o leque ficar completo.

 

publicado por Laurinda Alves às 14:30
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Quinta-feira, 17 de Julho de 2008
Explicações gratuitas dadas por nativos

 

Anúncio afixado na parede do restaurante Riscas, no Largo

Doutor José de Figueiredo, na Lapa. Muito bom. Diz tudo.

Há os que precisam de pedir e há os que gostam de dar... 

 

publicado por Laurinda Alves às 00:36
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