Adoro esta caravana e o conceito Caravana Bazaar, e não resisto a importar para aqui estas três fotografias que vi através do blog da Mariana Sabido e foram tiradas por ela. Já uma vez publiquei um post sobre esta Caravana, que para mim é uma combinação de lugar mágico, brincadeira de sótão e cenário de filme, onde o tempo parece de alguma forma suspenso, mas onde este mesmo tempo demorado está carregado de surpresas, e o espaço cheio de objectos especiais, feitos com uma arte única, muito original e criativa. Um dia gostava de entrar nesta caravana e conhecer quem faz tudo isto. Como passo a vida a entrevistar pessoas com ideias, talentos e capacidade de criar e recriar, nunca se sabe se não vou lá gravar um episódio... Adorava! Parabéns, Filipa, não a conheço, mas gostava de lhe dizer que se houvesse mais espaços como este seu, o mundo era um lugar infinitamente mais poético.
Última gravação da última entrevista deste primeiro rol, com o Tiago Forjaz. Os primeiros são sempre os últimos... Correu tudo pelo melhor e a luz da manhã no Jardim do Príncipe Real deu um toque parisiense ao cenário.
O Pedro Melo, operador de som, e a Raquel Pereira, produtora, ainda no plateau, no fim da última cena, do último take. Pedimos ao filho do Pedro Melo que nos tirasse uma fotografia a todos, para registar o momento que marca o fim desta grande etapa.
Depois o próprio entrevistado, que se não fizesse o que faz gostava de ser realizador de cinema, foi para trás das câmaras e fotografou uma sucessão se saltos no ar (mais ou menos batoteiros) que demos em pleno jardim. A alegria e a cumplicidade atravessam esta equipa deste o primeiro dia. Muito bom.
E aqui fica a minha polaroid em contracampo, para captar o momento em que o Francisco fez de assistente de imagem e o Tiago Forjaz de fotógrafo e realizador. Grande pinta.
O Pedro Melo, operador de som e autor da fotografia do post anterior, do nevoeiro no montado alentejano, coloca um microfone de lapela num dos últimos entrevistados deste primeiro rol: Zé Pedro Cobra Ferreira, advogado, voluntário e comediante. Esta tripla condição do Zé Pedro (depois de o conhecermos pessoalmente é impossível tratá-lo com cerimónia e, por isso, em vez de José uso Zé), dizia eu que esta tripla condição faz dele um homem muito completo e um grande protagonista desta série.
O Zé Pedro usa o sentido de humor com imenso amor e é justamente por calibrar desta maneira as suas performances que quem o ouve nunca mais o esquece. Seja na ala de pediatria do Hospital de Santa Maria, onde vai todas as semanas contar histórias às crianças que estão internadas, ou seja nas suas Comédias em Pé (prefere a versão portuguesa de Stand-up Comedy) em lugares públicos como este restaurante do Lago, no Lagoas Park, mesmo em frente à empresa onde trabalha, o Zé Pedro transmite uma alegria enorme que vem sempre carregada de mensagens que dão que pensar. Nunca o tinha visto pessoalmente e gostei muito de o conhecer. Que sorte a minha, sempre a entrevistar pessoas interessantes e cheias de talentos...
O Marco Espírito Santo, realizador da série de TV que estamos a gravar, olha para o cimo do edifício da SAMP - Sociedade Artística Musical dos Pousos - enquanto esperamos que o Paulo Lameiro saia para filmarmos com ele algumas cenas que nos faltam desde o dia em que o fomos entrevistar a Leiria. Esta academia musical e artística é extraordinária e o Paulo Lameiro tem feito uma obra notável com a sua equipa de profissionais das artes.
Passámos o dia em Leiria mas gravámos mil e uma actividades, desde aulas de flauta e saxofone, a ensaios de órgão de tubos, mais os preparativos para um concerto de crianças, e ainda uma ida a um lar onde vivem pessoas com problemas psiquiátricos. Foi um dia intenso, muito cheio, marcado pela personalidade exuberante e alegremente contagiante do Paulo Lameiro, músico e barítono, que trocou o palco da ópera em São Carlos (e muitos outros, pelo mundo fora) para dar vida à SAMP, academia que teve o escritor Eça de Queiroz como um dos membros fundadores. Mais coisas sobre a SAMP e o Paulo Lameiro, só quando o programa for para o ar...
Estou (continuo!) numa fase on the road e vim de Leiria a tempo de apresentar um livro e uma exposição de pintura da Filipa Saragga no CCB. Não tenho fotografias do momento, mas vou pedir aos fotógrafos que lá estavam, porque gostava muito de falar desta miúda, da sua pintura e das causas que ela abraça. Hoje, quarta-feira, acabo o dia em Cantanhede, mas dou notícias antes de ir.
Ainda sob efeito da celebração de ontem à noite, não resisto a partilhar aqui a imagem de uma entrevista gravada num outro espaço da LxFactory, mesmo ao lado do armazém onde ontem se reuniram mais de 700 pessoas. Gravámos uma entrevista com o skater Helder Lima. Muito bom.
Dia de ir e voltar ao Porto gravar mais entrevistas para a nova série de programas. Vou com o propósito de voltar a horas de participar numa missa excepcional, celebrada num lugar improvável: a Lx Factory. Vai ser um momento memorável: cerca de mil pessoas num espaço a la Warhol , onde habitualmente se trabalha ou se sai à noite, mas desta vez para rezar e ouvir falar de Deus. A missa foi pensada pelo Círculo Vieira, uma organização dos jesuítas do Centro Universitário Padre António Vieira, e vai ser celebrada por Nuno Tovar de Lemos e Miguel Siqueira de Almeida, padres jesuítas que são dois dos maiores conversores de almas que conheço. Pelo exemplo que dão, pelo dom da comunicação (ler: pela maneira simples e contagiante como falam) e pela abertura de espírito com que acolhem crentes, descrentes, cépticos e duvidosos. A missa é às 21:15 e de entrada livre. Sintam-se convidados!
Filmámos o Kiko e a Maria a cozinhar um jantar na cozinha de um amigo ontem à noite. Depois de um ano a viajarem pelo mundo através das cozinhas, o Kiko e a Maria cumpriram a primeira parte do seu projecto Eat The World. Entrevistei-os para a minha série e faltavam estas imagens. Os 3 cozinhados de ontem ficaram deliciosos e as conversas de cozinha foram uma alegria. Muito bom. Grande privilégio trabalhar com esta equipa, a entrevistar pessoas como o Kiko, a Maria e todos os que cabem nesta série de portugueses com iniciativa, determinação e garra para construir este país e deixar a nossa marca no mundo.
Esta fotografia foi tirada pelo Pedro Melo, operador de som desta nossa série, com o seu iPhone. Muito bonita. Obrigada, Pedro.
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