Sábado, 17 de Setembro de 2011
Um jantar em Paris com o ilustrador Eric Giriat e amigos

 

Sou fã das ilustrações e desenhos de Eric Giriat há muitos anos, desde que assino a revista Psychologies e encontro nela regularmente os seus desenhos e a sua marca, sempre tão inspirada e moderna. Conheci-o pessoalmente há um par de anos, numa das grandes exposições de fotografias Paris Photo, quando descobrimos que tínhamos dois amigos em comum. Desde então também ficámos amigos e desta vez jantámos juntos, com o Frederico, para celebrarmos o aniversário do Benjamin. Foi uma noite muito divertida e como éramos só nós os quatro à mesa também tivemos tempo para pôr a conversa em dia e para alguns dos nossos temas mais profundos. 

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 23:52
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Metro de Paris

Gosto de andar de Metro em qualquer cidade do mundo, a começar por Lisboa. Gosto do imenso laboratório social que começa logo na entrada, nos túneis, passa pelas escadas e cais de espera, e abre para o movimento perpétuo das carruagens e da diversidade das pessoas que as povoam. Em Paris dão-nos indicações escritas do nosso percurso para não nos enganarmos nas linhas nem perdermos o rumo. De Cambronne à Bourse, ida e volta, foi um instante.

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 09:11
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Sexta-feira, 16 de Setembro de 2011
Rive Gauche de bicicleta, pela noite dentro

 

Paris, para mim, tem sempre o encanto de me permitir rever alguns amigos e, em particular, um amigo muito querido dos tempos em que tínhamos 14 anos. Que bom que é poder alugar estas bicicletas numa noite com a lua ainda muito cheia no alto do céu e andar por aqui a flanar numa das cidades mais bonitas do mundo.

 

 

 

O Frederico está cada vez mais parecido com o Sean Penn, mas com uma alegria e uma graça muito próprias. Quem, como eu, o conhece bem há anos e anos sabe que é muito original, muito criativo e divertido. Lá fomos os dois pela Rive Gauche, atravessámos o 7ème, que é um dos bairros chiques de Paris, depois o 6ème, mais intelectual e animado, e voltamos pelo rio, sempre pela Rive Droite. Grande passeio. Volto com o grupo de trabalho à sede da UNESCO logo de manhã cedo, para um pequeno-almoço em petit-comité com Irina Bokova, a Directora-Geral. Grande programa e grande oportunidade para nós, jornalistas.

 

 

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 00:43
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Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011
O grupo UNESCO com os anfitriões

 

Eis o grupo de jornalistas, organizadores e anfitriões desta visita de estudo e trabalho, por assim dizer, à sede da UNESCO. A diversidade de media e de personalidades é sempre fascinante nestes grupos e, por isso, tudo é uma animação permanente. As aulas e os profs (ler: as conferências e os conferencistas), mais os passeios guiados para reconhecimento de todo o perímetro da sede e ainda os almoços e jantares juntos são um cúmulo de momentos de verdadeiro privilégio para todos.

 

 

A sede da UNESCO é uma combinação arquitectónica de 3 grandes arquitectos dos anos 60, todos eles discípulos ou fãs do Corbu (Le Corbusier), e é uma pena não me sobrar muito tempo para publicar aqui algumas explicações mais detalhadas e mais fotos, para se perceber o espaço e se poderem ver as obras de arte que estão espalhadas pelos jardins (o mobile gigante de Alexander Calder é o meu preferido, mas também há um Picasso enorme, um Tapiés, e muitos outros artistas mais ou menos contemporâneos). Aqui ficam apenas estas imagens, mais o grupo sentado no Banco Australiano, esculpido no tronco de uma árvore única. Ah! E uma imagem mais poética do embaixador Fernando Andresen Guimarães no espaço espiritual-zen que existe nos jardins e é uma beleza. Se nos colocarmos no centro deste espaço a nossa voz reverbera de uma forma absolutamente fabulosa e ficamos com a ilusão de que todos poderíamos ser cantores de ópera. Muito bom.

  

 

publicado por Laurinda Alves às 19:34
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Finalmente uma pausa para voltar aqui

 

Publiquei esta foto meio da tarde sem escrever uma única linha por não haver pausas entre as várias conferências do dia aqui na sede da UNESCO. Ou melhor, estão previstos intervalos mas os temas e as conversas são tão interessantes que todos preferimos prolongar os diálogos com os conferencistas e os nossos pares, do que fazer intervalo. Almoçámos no último andar, onde a Torre Eiffel fica mesmo à nossa frente, e quando descemos para os jardins fomos parados pela equipa de filmagens que estava a gravar uma entrevista com Irina Bokova, a própria Directora-Geral. Para quem consegue ver, é a senhora de roxo que aparece em miniatura na foto de cima. As de baixo são as vistas das nossas janelas aqui.

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 15:44
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Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011
Táxi-mota, o primeiro grande prazer à chegada a Paris

 

Depois de um cúmulo de nervos e frustração logo de manhã por causa da perda de um avião (10' de atraso na hora do check in foram suficientes para a TAP dar o meu lugar a outro passageiro, coisa que achei inacreditável. Acho esta política de overbooking dos voos absolutamente perversa) e ao fim de uma longa espera de 5h, acabei por conseguir aterrar em Paris. O primeiro grande prazer foi apanhar um táxi-mota logo no aeroporto para vir para o centro da cidade. Adoro andar de mota e só se chover muito é que troco estes táxis pelos carros. A temperatura ainda por cima está óptima e, também por isso, o passeio foi bom. Só é pena ser tão rápido...

  

publicado por Laurinda Alves às 17:42
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Terça-feira, 13 de Setembro de 2011
Em Paris, com a UNESCO, até sábado

 

Vou a Paris e volto no próximo sábado. Vou a convite da UNESCO, para assistir a várias conferências, mas também à emotiva entrega do Prémio pela Paz Félix Houphouet-Boigny, que vai ser dado amanhã a Estela de Carlotto, fundadora do Movimento Avós da Praça de Maio (Estela é a senhora vestida de cor-de-rosa, na foto, que vai de mão dada com Irina Bokova, a directora-geral da UNESCO). A cerimónia vai ter lugar na sede da UNESCO, com a presença de Cristina Fernández Kirchner, presidente da Argentina, entre outros chefes de Estado. O movimento das Avós da Praça de Maio foi criado há 30 anos por familiares de vítimas da ditadura militar argentina (1976-1983) e o prémio reconhece e celebra a luta das mulheres argentinas pelos direitos humanos, a paz e a justiça. Em anos anteriores esta organização das Nações Unidas premiou Nelson Mandela, Yasser Arafat, Jimmy Carter e Lula da Silva, entre muitos outros pacifistas e humanistas visionários. As Avós da Praça de Maio têm lutado incansavelmente para encontrar as crianças e jovens que desapareceram durante o tempo da ditadura argentina e até hoje conseguiram encontrar 104 dos 500 sequestrados. Para mim é um privilégio enorme assistir a esta cerimónia e poder conhecer pessoalmente mulheres como Estela, Irina e tantas outras que vivem, cada uma de sua maneira, apostadas em transformar o mundo. Vou dando notícias.

 

publicado por Laurinda Alves às 19:47
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Quinta-feira, 25 de Março de 2010
No atelier de Felipe Oliveira Baptista, em Paris

 

A manha comecou cedo no atelier de Felipe Oliveira Baptista, criador de moda independente. Felipe vive e trabalha em Paris mas ja tem uma marca reconhecida internacionalmente e uma identidade muito propria (escrevo outra vez sem cedilhas e com os acentos ao contràrio sorry!). O atelier è numa zona muito central e cheia de historia, mas o atelier è muito cool & clean.

 

 

Neste charriot estao alguns dos modelos criados por Felipe Oliveira Baptista para os desfiles que acaba de fazer em Paris e no Porto, e que tiveram muito bons ecos na imprensa especializada. Gostei particularmente de alguns casacos e das calcas pretas tipo leggings, com aplicacoes de pele na mesma cor.

 

 

Enquanto estivemos no atelier o movimento habitual pòs-desfile continuou. Trata-se de ajustar as peças (encontrei as cedilhas! os acentos e os til è que nao saem como eu quero), dizia eu que se trata de ajustar as peças ao corpo e de investigar todos os detalhes antes de as mandar para produçao.

 

 

È sempre giro ver as equipas trabalharem em àreas de outras especialidades. Aprende-se imenso nos bastidores de cada profissao e confesso que sempre adorei o backstage, onde tudo acontece de forma mais ou menos invisivel, mas decisiva para o sucesso de tudo aquilo que, depois, fica à vista de todos.

 

 

O pròprio Felipe usa roupa muito simples, elegante e pràtica e de alguma forma o seu estilo pròprio reflecte-se nas roupas que desenha e nos acessòrios que cria. Foi uma manha muito bem passada e gostei muito da conversa que tivèmos e ficou gravada.

 

 

Tivèmos que interromper vàrias vezes as gravacoes porque o Felipe tinha mesmo que ir aprovando as alteracores e dando sequencia ao trabalho mas atè isso foi divertido porque nos permitiu assistir em directo a este tempo 'do meio', em que as roupas jà foram criadas e atè desfiladas mas ainda nao estao prontas a ser produzidas.

 

 

No atelier existe uma escada de ferro em caracol que nos leva ao andar de cima, onde existe uma espècie de armazèm onde os materiais, os tecidos e as ferramentas de corte e costura se misturam, dando a tudo um ar muito mais vivido e menos branco do que o que se ve e vive no andar de baixo. Num dos intervalos das gravacoes pedi ao Frederico Aboim Ingles, meu grande amigo que vive na mesma rua do Felipe e esteve connosco durante as filmagens, que nos tirasse uma fotografia 'de familia'. Aqui està toda a equipa num momento de pausa.

publicado por Laurinda Alves às 12:49
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