Importei esta imagem do facebook Humans of New York, porque gosto dela e estamos em vésperas de celebrar mais um Dia do Pai. Ainda que eu seja das que acham que Dia do Pai e da Mãe são sempre que nós quisermos (e, se possível, todos os dias!), este dia 19 de Março nunca deixa de ser um dia especial. Seja.
Eis um livro que vale a pena ler: A UM METRO DO CHÃO. Trata-se de uma colecção muito divertida de crónicas que a Inês Teotónio Pereira escreveu no jornal i ao longo dos últimos dois anos, pontuada por breves textos, fragmentos e diálogos mais ou menos delirantes que ela vai publicando no seu blog (não percam também o blog, porque é uma combinação explosiva de humor e amor). Mãe de 5 filhos pequenos, jornalista e blogger, a Inês vai actualizando os nossos conhecimentos sobre psicologia infantil e pedagogia parental-familiar com histórias da vida real, questões técnicas e respostas práticas. O livro lê-se com prazer da primeira à última página e o mais curioso é que todos gostam, tenham a idade que tiverem. Este fim-de-semana dei com 4 pessoas à minha volta a disputar a leitura: o meu pai, a minha mãe e as minhas sobrinhas. Comigo, éramos cinco a tentar ler nos intervalos uns dos outros e dou os parabéns à Inês também por esta proeza de uma escrita que prende e agrada a pais e filhos, avós e netos.
Parabéns, pai. Falta um ano para celebrarmos os seus oitenta, grande pinta. Uso o seu computador, em sua casa, às escondidas para deixar aqui uma fotografia nossa já com quase dois anos (foi a única que encontrei aqui sem ter que lhe pedir outras, para não me denunciar). Obrigada hoje e sempre pelo seu exemplo, pela sua integridade, pela sua bondade, pela sua atitude, pelo seu amor sem limites, pela sua disponibilidade e pelo humor sempre tão presente. Posso viver cem anos que nunca esquecerei cada um dos seus gestos queridos ao longo destes nossos anos em família.
Um post dedicado a todos os pais e mães com filhos hospitalizados que vivem à sua cabeceira. Tenho dois casais de amigos que conhecem bem esta realidade. Uns viveram este calvário ao longo de muitos meses sem conseguir que o filho voltasse para casa; outros estão quase a levar o seu bebé querido com eles mas todos têm sido monumentos de coragem, força e alegria. Impressiona sempre ver alguém fazer das suas fraquezas, forças. Quando estamos próximos do coração destas pessoas e conhecemos os contornos da sua realidade, ficamos não só impressionados como também gratos pela inspiração e capacidade de transformação. Deles e nossa, quero dizer. É impossível não nos sentirmos interpelados e é impossível não passarmos a relativizar muitas coisas no nosso quotidiano. Para além de dedicar este post às famílias e amigos, quero deixar umas palavras de reconhecimento e gratidão aos profissionais de saúde que também estão à cabeceira, com uma dedicação e um amor igualmente transformador. Há pessoas incríveis!
Apanhei por acaso este salto no ar e agora, que publico aqui este instante feliz de uma tarde memorável, dou-me conta de que esta fotografia é um bocadinho no estilo das que a Mariana Sabido tira a algumas famílias em que há muitas crianças. Passe a comparação grosseira das minhas fotografias de amadora, tiradas com uma máquina muito limitada que nem sequer zoom tem, com as imagens sempre espectaculares e muito cinematográficas de uma grande fotógrafa, aqui fica com a referência ao novo blog da Mariana, que está cada vez mais bonito e ganhou uma nova vida (literal e metaforicamente falando, note-se) com a chegada da sua Índia. http://bentleysfamily.wordpress.com/
Peça em quatro actos: 1º De férias e cansada das brincadeiras no escritório onde o pai trabalha, a Matilde adormece no puf cor-de-laranja que existe no pátio exterior da Garage. Através do vidro, o Miguel (que está ao computador) vai vendo se a filha está tranquila.
2º A Matilde afundou no puf e no sono durante mais de uma hora e dava gosto vê-la ali, tão pequena mas já tão grande, completamente entregue e segura, a ser vigiada pelo pai, mas também por cada um de nós que andavamos para cá e para lá nas instalações da Garage, a produtora com que estou a fazer a série de programas.
3º O sol rodou e a sombra ficou curta para a Matilde. Como o toldo já não esticava mais, a Rita e a Carla ajudaram a reposicionar o puf com mil cuidados para não acordar a Matilde. Nesta fotografia o Miguel não aparece porque está completamente coberto pelo puf. Mas também estava lá.
4º A Matilde continua a dormir como um anjo, sob o olhar atento e querido do Miguel. Aos que me acompanham aqui no blog, posso dizer que a Matilde é a autora de um desenho muito criativo e colorido que o pai tatuou no braço. Lembram-se desse post? São eles: pai e filha.
P.S.: o post de que falo está neste link http://laurindaalves.blogs.sapo.pt/310052.html
Uma cena irresistível esta manhã quando cheguei à Garage: enquanto as mães trabalham no computador e ao telemóvel, fazem reuniões e tomam decisões, os filhos brincam lá fora no pátio. Adorava ser mosca para ouvir as conversas de faz-de conta entre a Leonor e o Guilherme. Lindos! A Leonor está a fazer horas para o ensaio do seu espectáculo de ballet, logo à tarde no Teatro Tivoli (que espectáculo, com esta idade!), mesmo antes do jogo Portugal-Espanha. O Guilherme está com febre e, por isso, hoje veio para o escritório da mãe. Para além de ser uma cena adorável, é eloquente do espírito da Garage e da sua política activa de conciliação familiar. Muito bom. Os despojos da Leonor e do Guilherme, que entretanto desapareceram do pátio para ir brincar noutro lugar, são um poema.
Aqui fica o 'filme' da apresentação do novo livro de Mafalda Pinto Leite. Primeiro nós próprias, que o apresentámos mais a editora, depois as pessoas que se dividiram entre o prazer de ouvir a Mafalda, de ler o que ela acaba de publicar e de provar o que se lembrou de cozinhar, e finalmente o momento em que os filhos da Mafalda chegaram. Grande fim de tarde.
O meu irmão Mané, pai do Filipe, o meu sobrinho mais velho, e do Gonçalinho, o meu sobrinho mais novo, a velar pelo sono do filho. Achei um amor vê-lo assim muito quieto ao lado do bebé, enquanto ele dormia. Coisas de pai. De pai muito querido, claro. Só as mães e os pais que amam muito os seus filhos se dispõem a acompanhá-los nos seus ritmos e a estar rentes aos seus ciclos. Sejam ciclos de sono ou de vida.
À chegada a Lisboa, mesmo antes de apanharmos o táxi para casa, pedi ao André Cruz, o realizador da série que estamos a gravar, para me mostrar o vestidinho que comprou para a filha de 2 anos em Barcelona. Tinha-me dito que era um vestido dos Sex Pistols e estava curiosa. Não estava à espera que fosse de folhos e achei divertido ele ter-lhe comprado este vestido. A Matilde vai ficar linda numa versão Sex Pistols! Que amor, este pai e esta filha.
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