Estive fora no fim-de-semana, sem rede no telemóvel nem computador, mas agora que voltei deixo aqui duas imagens da praia onde a equipa portuguesa Jones Lang LaSalle, uma das melhores empresas de imobiliário do mundo, implantada em 70 países, fez o seu jantar de Verão na sexta-feira, depois de um dia inteiro de avaliações sobre a evolução da JLL Portugal. Não deixo as imagens do jantar e do serão animado que se seguiu porque não sou de devassar a privacidade de ninguém e, muito menos, de uma equipa de cerca de 60 pessoas, mas não posso deixar de sublinhar a alegria, a cumplicidade e a abertura de espírito de todos os elementos desta empresa que luta com as mesmas dificuldades com que luta a esmagadora maioria das empresas numa época de 'mercado parado'. Fiz uma acção de formação em Comunicação a toda a equipa Jones Lang LaSalle durante seis semanas e fiquei a conhecer bem as pessoas que se empenham diariamente em atravessar a crise dando novas respostas aos novos desafios. Depois de ter atravessado Portugal de Norte a Sul para gravar a série de programas Feitos em Portugal, e após uma sucessão de anos a entrevistar portugueses que constroem a marca de Portugal dentro e fora do país, confesso a minha admiração por mais estas dezenas de pessoas que não desistem e trabalham com criatividade e garra, tentando transformar os problemas em oportunidades. Como alguém dizia, quando tudo à nossa volta é motivo para desanimar e descrer, o grande milagre é continuarmos a acreditar e a lutar.
O título deste post não tem nada a ver com a Polaroid ? Não e sim. Não, porque no sentido literal e mais imediato não tem mesmo nada a ver. Sim, porque soube há pouco tempo que os posts deste blog, os filmes e as entrevistas dos programas Feitos em Portugal, servem de aulas de Português a uma grande amiga minha espanhola que vive longe do seu país e do nosso, mas permanece próxima e presente desta maneira. Grande pinta, Xi. Espero que este post seja uma supresa feliz...
P.S.: Não te esqueças que eu sou das que não aderiram ao Acordo Ortográfico!
Não sabia que se podia dar uma festa num eléctrico em movimento lento pela beira-Douro e muito menos que as luzes da cabine de comandos se podiam converter num cenário de filme. Muito original e criativo, especialmente se o grupo é bem escolhido. Foi o caso.
Se à festa de anos acrescentarmos um almoço vegetariano-chic n'A Cor da Tangerina, em Guimarães, mesmo a dar para o Paço Ducal, com chá de ervas perfumadas colhidas no jardim provençal, servido muito quente no fim, o cenário fica mais que perfeito. Tudo e tanto por amor a quem se ama por todas as razões e mais algumas, pela vida vivida e partilhada no melhor e no pior há anos a fio. Muito bom.
O presente de anos seguiu em papel de carta antigo, escrito na frente e verso das folhas quadradas, quase transparentes, pensadas para não pesarem no avião. Um presente vintage, por assim dizer. Terno e eterno, quero dizer.
Embora as imagens valham mais que mil palavras, não posso deixar de legendar este filme-surpresa do meio da nossa tarde de trabalho: Ion Rotaru, o moldavo que trabalha na loja das flores do andar de baixo, subiu ao segundo andar para oferecer uma rosa branca a cada uma das mulheres presentes, on duty. Foi o momento do dia. Adorámos, claro. Pelo gesto, pela alegria e generosidade, mas também pela maneira terna como o Ion ofereceu uma rosa a cada uma de nós. Eis a minha rosa, no meu canto desta enorme mesa onde todos nos sentamos de forma muito democrática, entre pares e chefes. As rosas brancas vieram da loja Em Nome da Rosa, que é um espaço de uma beleza exuberante, exaltante, que todos temos que atravessar à entrada e à saída do escritório. Um poema.
Cruzei-me com este bando de adolescentes no Chiado e adorei a atitude deles: andam pelas ruas a oferecer abraços grátis. A ideia não é nova mas continua a ser uma forma muito original e alegre de contagiar os outros. Perguntei-lhes se os podia fotografar para o blog e eles não só disseram que sim, como chamaram o resto da tribo que já estava do outro lado do passeio. Aqui fica a tribo completa. Adorei o meu abraço!
A ideia dos abraços grátis começou em Londres, mas hoje em dia há um movimento internacional chamado free hugs. Deixo aqui o link para o site. Esta manhã eu subia a Rua Garrett atrás dos miúdos e de costas não via os letreiros que levavam pendurados ao pescoço, mas o que prendeu a minha atenção foi a conversa entre eles: "eu já dei 4 abraços; eu já dei oito, eu dei agora o primeiro...". Muito bom.
Esta fotografia foi tirada pelo Pedro Melo na costa alentejana, num destes dias de nevoeiro. Gosto muito da imagem, com contornos de carvão, e gosto muito do Pedro. Hoje voltamos a encontrar-nos para gravar mais uma entrevista e não resisti a pedir-lhe uma das fotografias que me mostrou com aquele seu entusiasmo boyish, de quem mostra o último brinquedo que tem. O Pedro Melo e o Janeko já nos estavam a fazer falta. Ainda bem que as filmagens deles já acabaram, para retomarmos as nossas.
Esta noite vou estar com o pe Alberto Brito em Cantanhede, num serão de conversa promovido pelo pe Luís Francisco Martins, no âmbito do projecto "Pontes de Desassossego", que é um ciclo de debates mensais em que se pretende um diáologo aberto sobre fé e cultura. O tema deste mês de Dezembro é "Afectividade e Efectividade" e é nesta linha que vai seguir a nossa conversa logo no centro Paroquial, a partir das 21:30. Apetece-me imenso este serão e embora esteja numa fase particularmente cansada, dadas as idas e vindas sucessivas, sei que vai ser um tempo muito bem passado. Falo por mim, claro, que adoro a companhia do pe Alberto, a sua humanidade, a sua clareza de espírito e as suas ideias inspiradoras.
Hoje há missa em fado no Chiado. Organizada por José Campos e Sousa, músico e compositor, esta missa fadista já é um clássico no coração do centro histórico da cidade. Deixo aqui o programa: QUANDO O FADO É ORAÇÃO
Domingo, 27 de Novembro, às 18H30 na Basílica dos Mártires, ao Chiado.
BERNARDO COUTO-GUITARRA PORTUGUESA
FILIPA GALVÃO TELLES-VOZ
JOSÉ CAMPOS E SOUSA-VOZ E GUITARRA CLÁSSICA
RICARDO MOTA - VIOLONCELO
nota: esta fotografia foi importada deste blog. Logo, depois da Missa, mudo-a e publico uma minha tirada nos Mártires.
Ouvir um coro cantar numa varanda da cidade é uma beleza e, de certa forma, uma surpresa. Este sábado o Chiado esteve em festa e durante toda a tarde houve música e animação na Rua Garrett. O coro juvenil cantou em português e inglês com tanta, tanta alegria, que era impossível resistir. A rua parou e juntou-se uma multidão de pessoas para ouvir as vozes das crianças e adolescentes. Lindo! Não consegui perceber que coro era este, mas tive pena. Aqui fica o registo de um momento especial.
Recebi o Mil Quê e Oitenta e Quatro das mãos da minha querida editora e amiga Maria João Lourenço, tradutora Murakami. Nada melhor do que um bom livro para ler nestes dias de chuva mais ou menos intermitente. Apesar de neste fim-de-semana também ter que ler umas dezenas de textos candidatos ao Prémio de Jornalismo Jovens Talentos, promovido pela Comissão Nacional da UNESCO (sou júri deste prémio), vai-me saber pela vida começar o primeiro de três livros desta nova saga Murakami.
Bom fim-de-semana!
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