Sexta-feira, 11 de Novembro de 2011
Mais Foz Côa, porque não resisto a este lugar

 

Esta fotografia foi tirada pelo Pedro Melo, operador de som desta nossa série, com o seu iPhone. Muito bonita. Obrigada, Pedro.

publicado por Laurinda Alves às 18:03
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Domingo, 27 de Março de 2011
Amigos e amigas que moram em Orgal

 

Da esquerda para a direita: Manuel, 88 anos; Mário, 85; César, 85; António, 65 com a neta Maria, de 2 anos. São todos amigos e moram na povoação de Orgal, muito perto de Vila Nova de Foz Côa. Conheci-os numa tarde muito animada, em que várias gerações se juntaram para passar algum tempo de qualidade juntas.

 

 

Orgal tem casas de xisto, construídas ao longo de uma rua inclinada sobre o vale, mas também tem casas de pedra e cal. Durante a semana a esmagadora maioria da população tem para cima de 60 anos, mas ao fim-de-semana chega a haver 16 jovens e crianças na aldeia. Uma festa. Na imagem de baixo, e também da esquerda para a direita: Arminda, 67 anos; Horácia, 82; Fátima, 67; Piedade, 78; Celeste, 84. Gostei muito de conhecer pessoalmente estes amigos e amigas que moram em Orgal.

 

publicado por Laurinda Alves às 20:13
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Sexta-feira, 25 de Março de 2011
Douro profundo

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 23:58
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Recordações da Casa Vermelha

 

É impossível não ficar com recordações desta casa pela vida fora. Primeiro pela hospitalidade da Luz, a senhora que nos acolheu como se fôssemos da família; depois pela beleza, cores e enquadramento; finalmente porque é isto que deve ser o espírito do Turismo de Habitação. Fazer os hóspedes sentirem-se em casa, quero dizer. Trabalhámos longas horas pela noite dentro no computador a Isabel a descarregar e tratar milhares de fotografias, a Susana a orientar os projectos e eu a dar forma às entrevistas e informação, e tivemos sempre a sensação de que a casa também era um bocadinho nossa, pois a cozinha e as salas estiveram sempre abertas às nossas necessidades, horas e desoras. Quando voltar a Foz Côa volto para a Casa Vermelha.

 

publicado por Laurinda Alves às 17:43
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Douro vintage

 

A retrosaria de Maria Fernanda e Júlio Ivo Pereira Necho foi um dos plateaux das gravações e entrevistas de ontem. Tal como já aconteceu no passado recente, não posso divulgar muita coisa sobre o trabalho que estamos a fazer pois o sigilo profissional também se aplica aos livros e publicações, mas como sabem estou a colaborar com a Fundação Calouste Gulbenkian no Programa de Desenvolvimento Humano EntreGerações e esta vinda a Foz Côa tem a ver com a recolha de testemunhos e histórias de vida que os alunos dos 7º e 12º anos envolvidos no Projecto Arquivo de Memória. Ontem acompanhámos os alunos e professores ao longo de todo o dia, estivemos no lar da 3ª Idade da Santa Casa da Misericórdia e acabámos a tarde no Museu do Côa. Hoje vamos estar numa aldeia próxima de Foz Côa, onde os estudantes vão passar a tarde em convívio com pessoas mais velhas, com memórias e lembranças de outros tempos. Adoro estar aqui e conhecer todas estas pessoas. Como este projecto e esta publicação estão em curso, nem sequer posso mostrar imagens dos alunos pois ainda não foram escolhidas as que vamos usar no livro e, por isso, aqui fica meia equipa no backstage, primeiro a recolher informação e depois na conversa alegre à despedida. O efeito vintage das fotografias tiradas pela Isabel Pinto é propositado, pois tudo neste lugar era um filme. Lindo. Obrigada ao Sr. Júlio e à sua querida mulher pela hospitalidade e pelos testemunhos tão verdadeiros e ricos.

 

publicado por Laurinda Alves às 11:29
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Quinta-feira, 24 de Março de 2011
A Isabel Pinto a fotografar o vale do Museu do Côa

 

publicado por Laurinda Alves às 18:37
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Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011
Uma visita ao Museu do Côa

 

Vou muito em breve visitar pela primeira vez o Museu

de Foz Côa e apetece-me muito esta visita guiada. Os

próprios arquitectos vão mostrar-nos o espaço e acho

um privilégio sem tamanho tê-los como cicerones. No

dia em que o Camilo Rebelo e o Tiago Pimentel derem

este passeio connosco eu prometo fazer a reportagem!

P.S. : Esta foto também foi tirada pela Seona Neilson.

publicado por Laurinda Alves às 00:25
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Domingo, 9 de Janeiro de 2011
Amanhecer e entardecer em Foz Côa

 

Às primeiras horas da manhã já ia a caminho de Foz Côa com o Luís Jerónimo, do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano, com quem estou a trabalhar no projecto Entre Gerações. Tínhamos marcado um encontro muito especial com a Associação de Amigos do Côa e representantes da Comissão Nacional da Unesco.

 

 

Começamos o dia numa reunião na Escola Secundária de Foz Côa, onde também estavam presentes o David, a Carolina e a Rita, três alunos do 12º ano envolvidos no projecto Arquivo de Memória, uma iniciativa inter-geracional para construir e recuperar a memória imaterial em Vila Nova de Foz Côa. Ao lado deles, a Inês Melhorado, antropóloga, era uma das representantes da Associação dos Amigos do Côa que se propõe promover a qualidade de vida das comunidades do Vale do Côa criando relações de proximidade entre gerações, envolvendo estudantes e utentes de lares e centros de dia na produção de conhecimento e recuperação da memória desta região.

 

 

Este dia passado em Foz Côa foi absolutamente especial e marcante para todos os que estivemos presentes, pois para além do apoio inaugural que a Fundação Calouste Gulbenkian está a dar a estes projectos há ainda a possibilidade de a UNESCO também vir a dar a sua chancela contribuindo, com isso, para que tudo evolua no tempo e não se perca por falta de apoios ou estímulos. Toda esta zona já é considerada duas vezes património mundial, uma pela Arte Rupestre do Paleolítico e outra por se tratar do Douro Vinhateiro, mas esta iniciativa inter-geracional de Arquivo de Memória pode reforçar ainda mais a identidade educativa e criativa do Vale do Côa.

 

 

No grupo alargado que hoje se juntou à volta deste projecto há pessoas com percursos de vida admiráveis, no sentido em que vivem apostadas em sensibilizar toda a comunidade para a necessidade de reforçar laços e adquirir competências para fazer deste lugar maravilhoso, mas também isolado e inóspito, uma zona de progresso e fixação das novas gerações. Para além dos directores de escolas, dos provedores da Santa Casa da Misericórdia, do presidente da Câmara, dos engenheiros e arqueólogos e ainda do 'estado-maior' da Associação dos Amigos do Côa, estavam as duas representantes da Unesco e nós os dois, em representação da Gulbenkian, e aquilo que todos celebrámos num almoço de mesa comprida na Quinta da Ervamoira foi justamente a possibilidade de funcionarmos como motores uns para os outros.

 

 

Saímos de Foz Côa depois do entardecer, mas com a sensação de missão cumprida nesta fase pós embrionária em que tudo começa a ter uma forma cada dia mais definida. Valeu a pena ter conhecido todas estas pessoas e ficarmos em contacto a partir daqui. Este é apenas um dos sete projectos com os quais vou trabalhar nos próximos meses, mas confesso que estar com gente empreendedora e capaz de transformar a paisagem social, me enche de confiança para o futuro e de certezas para a vida. Percebo a magia deste vale onde o passado remoto se mistura com um presente inspirador e luminoso, que se abre a um futuro promissor.

 

publicado por Laurinda Alves às 22:59
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