Fragmentos de uma tarde de festa e celebração maior que acabou debaixo de um dilúvio inédito. Quando as nuvens ficaram mesmo muito escuras todos recolheram o que estava espalhado no jardim e, de repente, o céu desabou.
As crianças, impossibilitadas de brincar na relva, descobriram imediatamente novas brincadeiras: apanhar chuva com copos de água e ver quem enchia mais copos em menos tempo. Devíamos ser mais como estes miúdos: capazes de recriar o nosso mundo interior, de contornar as adversidades e de tirar partido das situações, mesmo as mais imprevistas.
E explico porquê: num dia histórico em que nós, os que nos cruzamos diariamente neste espaço, celebramos o primeiro milhão de visitas, é bom poder associar a festa a uma causa. Escolhi a APPT21 - Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 - por saber de uma iniciativa feliz que um conjunto de mães e pais tiveram para angariar fundos para esta mesma associação. Trata-se de um leilão de livros lidos que podem ser oferecidos, comprados e vendidos no blog déjà lu e cujo lucro reverte integralmente para a APPT21. Se tiverem bons livros em segunda mão para oferecer, não hesitem. Se quiserem comprar bons livros já lidos, também não! Ah, já agora sugiro aos escritores e a todos aqueles que conhecerem autores a quem possam pedir um livro autografado para o leilão, que não deixem de o fazer pois não há ninguém que não goste de ter um livro autografado pelo próprio escritor. O primeiro livro que comprei com o meu dinheiro e me custou uma fortuna (várias mesadas, quero dizer) foi uma edição especial d'O Meu Pé de Laranja-Lima, com capa dura e um autógrafo feito com caneta de tinta permanente pelo José Mauro de Vasconcelos. Foi o meu primeiro livro autografado e ainda hoje o guardo como um tesouro. Obrigada por contribuirem para esta e outras causas e, acima de tudo, obrigada por fazerem deste blog um espaço tão especial onde o grupo de amigos cresce de dia para dia, mas onde todos nos sentimos em casa. Muito bom.
P.S.: Obrigada à Mariana e ao Francisco, os pais do Vasquinho, por me deixarem publicar a fotografia deste bebé tão querido e tão importante nas nossas vidas.
A caixinha de tesouros de Natal do filho de uns amigos meus, onde ele guarda as bolas partidas ou sem pé de arame para pendurar na árvore, e tudo o que sobrou este ano, mais o seu "elepardo" de estimação. Gosto da figura do "elepardo", que é a mistura improvável de um elefante com um leopardo... Bom Natal a todos! Espero sinceramente que apesar de todas as perdas, crises, ausências, dores e sofrimentos, este dia seja vivido o melhor possível por cada um de nós.
O Chiado está outra vez mais musical. Os espectáculos ao ar livre sucedem-se e esta noite houve um coro Gospel a cantar no terraço do São Carlos. Andar a pé pelo coração de Lisboa é uma festa, seja de noite ou de dia.
Obrigada a todos os que me escrevem e telefonam para dar os parabéns. E obrigada aos amigos que cozinharam o jantar maravilhoso de ontem e me fizeram a festa mais divertida e mais animada que podia ter!
P.S.: esta imagem foi tirada à sobremesa de um almoço especial, noutro dia. Não teve a ver com os meus anos, mas uso-a por vir das mãos de alguém que também sabe o valor que têm os amigos que alimentam outros amigos.
A Luísa, que faz hoje 6 anos, dorme todas as noites com pelo menos três peluches na cama: o Coelhinho Velho, o Coelhinho Novo e o Coelhinho Super Novo. Esta miúda é cómica e de ideias fixas. Com medo de perder o Coelhinho Velho (entalado no meio dos outros dois, na foto), os pais compraram-lhe outro suplente que ela adoptou imediatamente com o nome de Coelhinho Novo. Um dia houve pânico na família porque o Coelhinho Velho desapareceu de casa e ninguém o conseguia encontrar. Houve lágrimas e desespero e entrou em cena o Coelhinho Super Novo, mas nada nem ninguém a conseguia consolar. Depois de uma tarde de intensas buscas em que percorreram todos os caminhos desse dia e da véspera, o Coelhinho Velho voltou a aparecer e foi uma festa tão grande que parecia que tinha nascido alguém! Desde esse dia a Luísa dorme com os três peluches mas o mais antigo é o favorito, claro. Parabéns pelos 6 anos, Luísa!
Adoro fotoblogs e gostava de saber usar a máquina e a luz para fazer fotografias tentadoras como esta que está no blog da fotógrafa Lisa Cohen, colaboradora da Vogue e de muitas outras revistas de decoração e lifestyle. Adoro chá e adoro capuccinos. E acho graça à mistura improvável de pão de centeio com fiambre e cerejas. Apetece copiar as receitas e reproduzir este ambiente nos próximos dias, em que vou ficar com amigos numa casa de campo até ao fim do fim-de-semana.
Dentro desta caixa está uma grande vela branca, perfumada, pronta para ser acesa na noite de Natal. Foi um dos presentes que já recebi e já abri por ser de uma grande amiga com quem não vou poder estar nos próximos dias. Adorei a vela de Natal mas, acima de tudo, adorei que a minha amiga se tivesse feito presente em minha casa, num tempo de correrias em que ninguém tem tempo para parar. Ontem ao fim do dia tive mais presentes de outra grande amiga que também veio cá a casa e por causa destas duas visitas dou comigo a sublinhar a importância de nos fazermos presentes uns aos outros. Boa?!
Obrigada a quem se lembrou de me lembrar que ultrapassei a fasquia do meio milhao de visitas neste blog. Espectacular! Obrigada a todos por estarem ai! Hoje eh o ultimo dia de aulas aqui em Fontainebleau e temos um trabalho final para apresentar a um juri de experts seniors. Mais uma experiencia que vai ficar gravada para sempre!
Paulo, o meu irmão mais novo, e a nossa mãe à entrada do Museu do Vinho no Cartaxo, que visitámos este fim-de-semana. Todos os anos os encontros de família são organizados por primos ou tios diferentes e há sempre actividades divertidas para fazermos juntos. Este ano tínhamos que descobrir aqui algumas das respostas para perguntas mais ou menos difíceis.
A tarde do primeiro dia é sempre passada entre jogos e desafios que envolvem toda a família, dos mais velhos aos mais novos. Quem quiser participa num rallye-paper onde há pontuação, vencedores e vencidos. Este ano a minha equipa, que era esta das fotos acima e abaixo, ficou em 2º lugar!
Tem graça procurar detalhes e encontrar aquilo que nos faz avançar para a etapa seguinte. A estratégia de cada família nuclear passa por tentar responder ao maior número de questões possível sem falhar datas, lugares e memórias de outros tempos. Somos dezenas de tios, primos direitos e primos segundos e é uma animação competirmos uns com os outros.
A minha mãe é uma barra em datas e recorda todos os episódios do passado. Nunca falha uma resposta importante. Ela e a tia Nana são dois grandes pilares desta família, mas há mais. Cada tio, cada primo e cada sobrinho são igualmente marcantes e radicalmente importantes. Ainda agora o fim-de-semana acabou e já estamos todos a morrer de saudades!
Os nossos avós estão sempre muito presentes nestes dias e os serões são passados em longas conversas, algumas cantorias e poesias mais a troca de presentes individualizados que os tios mais dedicados (e inspirados!) preparam ao longo do ano. Adoro estes serões em família que, de certa forma, reproduzem os serões em casa dos avós, no tempo em que eram vivos e nos faziam muito felizes.
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