Se está desempregado/a e quer ajudar ou ser ajudado junte-se aos GEPE, grupos muito dinâmicos e originais que se encontram regularmente em Lisboa e no Porto para reunir esforços na procura activa de emprego. Os GEPE sao Grupos de Entreajuda para a Procura de Emprego e resultaram de uma iniciativa do Instituto Padre António Vieira, com o apoio do Montepio Geral, para promover os encontros entre pessoas desempregadas, aumentar as suas redes de contactos e multiplicar as oportunidades de conseguirem trabalho. Os GEPE estão em várias instituições do país e a participação é inteiramente gratuita. Numa época tão erosiva e difícil, em que impera a lei do 'salve-se quem puder', estes grupos surpreendem pela atitude positiva e pela capacidade de entreajuda, mas também por estarem ligados à cultura d' A História do Futuro, projecto inovador que aposta na empregabilidade de jovens licenciados através da valorização de competências, do aprofundamento do auto-conhecimento, de estratégias de auto-motivação, da procura activa de trabalho ou da criação de actividades próprias. Ajudar e ser ajudado faz toda a diferença e nesta lógica peço que passem palavra a quem possa estar interessado em participar num destes encontros já depois de amanhã, 5ª feira, dia 19 às 18h, no Centro Universitário Padre António Vieira, no Lumiar, mesmo ao lado do Colégio de S.João de Brito. Deixo aqui o mail e os contactos para Lisboa e Porto: gepe@ipav.pt Telef 218 854 730.
Há anos a fio que não perco estes ciclos de conferências e debates organizados pelos centros universitários dos jesuítas. São sempre discussões interessantíssimas sobre questões da actualidade, ou temas actuais, intemporais. Este ano não vai ser excepção e, por isso, já me inscrevi. Deixo aqui o cartaz com os contactos e o link, para quem estiver interessado, para quem morar no Porto e arredores, ou quiser passar um fim de semana intelectual e espiritualmente estimulante.
Muito interessante a possibilidade de observarmos um novo mapa-mundo em versão New Media... Ainda que aqui fique apenas uma parcela (e numa perspectiva eurocêntrica) dá que pensar a escala do Mar da Cultura por comparação com o Oceano da Subcultura, bem como o impacto do Golfo do Youtube e ainda a cartografia da Blogosfera e o território do Facebook. Fotografei este slide na UNESCO, em Paris, quando lá estive há um par de meses. Hoje publico-o aqui por trazer uma nova perspectiva sobre o admirável mundo novo dos Media, mas também por ajudar a visualizar e perceber que hoje em dia facilmente "sabemos mais do que percebemos". Sophia repetia incessantemente esta frase a propósito do excesso de informação e conhecimento a que temos acesso sem, contudo, termos tempo para processar tudo aquilo que lemos e sabemos. Esta frase da Sophia faz cada dia mais sentido.
Começa hoje em Lisboa o 12º Congresso da Associação Europeia de Cuidados Paliativos, organizado pela APCP, e é impressionante o número de profissionais de saúde inscritos para participar nestes dias de forum: cerca de 2500 especialistas em Cuidados Paliativos, entre portugueses e estrangeiros. Muitos deles são figuras de referência nesta área e isso traz aos debates uma qualidade e uma profundidade enormes. Fiz, como sabem, voluntariado em Cuidados Paliativos durante dois anos, à cabeceira de doentes terminais ou crónicos. Foi um tempo que marcou um 'antes' e um 'depois' na minha vida e na minha percepção do que é a verdadeira humanização dos cuidados de saúde. Já escrevi e volto a escrever: os Cuidados Paliativos não podem ser para uma elite; têm que ser para toda a população, sem excepção! Assim como já ninguém se questiona sobre a necessidade e urgência de cuidados específicos ao nascer, também ao morrer estes cuidados devem ser prestados a todos, independentemente da sua condição social ou da área onde vivem. A geografia de um país não pode interferir na qualidade dos serviços de saúde e se hoje em dia qualquer mulher, vinda de qualquer ponto do país, tem direito a cuidados e cuidadores especializados quando vai dar à luz, também nós mulheres, homens e crianças de todas as idades temos direito a cuidados e cuidadores específicos quando estamos em sofrimento, especialmente quando esse sofrimento é terminal ou se perpetua na doença crónica, progressiva e incurável. Vou estar no congresso e vou actualizando as notícias aqui no blog.
P.S.: O quadro da fotografia é do Pedro Calapez.
O Ricardo e o João lançaram ontem o seu primeiro livro sobre Finanças Pessoais, onde explicam de forma muito simples e acessível como podemos organizar melhor o nosso dinheiro, fazer poupanças e investi-las, ou controlar gastos excessivos e supérfluos. Este livro serve de manual pedagógico para ensinar as novas gerações a gerir as suas finanças pessoais, mas também responde a questões essenciais das gerações mais velhas. Ou seja, tal como o Tintim, é um livro para gente dos 8 aos 80 anos.
A Fnac do Colombo estava à cunha no momento do lançamento e faz sentido que assim seja, pois a época de crise e as sucessivas medidas políticas para atravessar este tempo erosivo são muito inquietantes e deixam-nos a todos cheios de dúvidas. O livro responde a muitas das nossas questões, ajuda a afinar critérios e a hierarquizar prioridades.
O Ricardo e o João especializaram-se a dar cursos de formação nestas matérias e é impressionante ver como simplificam a linguagem e tornam tudo muito mais claro, mesmo para quem não percebe nada de Economia e Finanças. O livro vale a pena por isso mesmo, por dar pistas concretas e práticas para responder a situações reais, dilemas comuns e desafios do dia-a-dia. Gostei muito de estar na mesa com eles no momento do lançamento.
Alberto Alonso Babarro é o médico que qualquer pessoa quer ter à cabeceira quando está doente ou internado no hospital. Alberto é uma referência incontornável em matéria de humanização dos cuidados de saúde e, como paliativista que é, sabe que os Cuidados Paliativos consistem numa forma de Medicina avançada, muito sofisticada, que integra uma equipa pluridisciplinar. Os doentes e as suas famílias são tratados e acompanhados em todas as suas vertentes e não apenas do ponto de vista estritamente clínico. De uma forma muito resumida, os Cuidados Paliativos cuidam do lado físico, emocional, moral, psicológico e social. Conheci o Alberto Alonso há 4 anos em Pamplona, num congresso internacional de Cuidados Paliativos, onde estive por ser voluntária de cabeceira. Desde então vemo-nos uma vez por ano nestes congressos, mas vamos falando, trocando mails e actualizando matérias e competências nesta área. Graças ao Alberto pude estar presente neste extraordinário Masters de Comunicação em Cuidados Paliativos com cerca de 30 médicos espanhóis e estrangeiros.
Pilar Arranz e Javier Barbero, psicóloga e psiquiatra com décadas de trabalho em colaboração estreita com médicos e profissionais de saúde em ambiente universitário, mas também de consultório ou em unidades hospitalares, foram os mestres deste Masters. São dois comunicadores natos, com dons absolutamente excepcionais para ensinar e treinar a comunicação entre pares. Os dias do curso foram fascinantes e observar estes especialistas expor a teoria e convocar a todo o momento os médicos para os role plays e outros exercícios práticos, foi uma experiência radical para mim, que também dou aulas e cursos de comunicação. É difícil sintetizar aqui a matéria destes dias, mas aquilo que porventura resume as práticas dos que exercem este tipo de medicina e os que ensinam técnicas de comunicação aos pofissionais de saúde é a regra dos três R. A saber: Respeito próprio; Respeito pelo outro (doentes e famílias, mas também entre pares) e Responsabilidade. Em breve hei-de voltar a este tema, mas para já quero agradecer ao Alberto, à Pilar e ao Javier terem-me convidado a estar presente e terem-me ensinado tudo, acolhendo-me como se fosse mais um entre os restantes médicos. Muito obrigada por tudo e tanto nestes dias.
Depois de três dias intensos e milimetricamente preenchidos no Porto, entre conferências com especialistas nacionais e internacionais de referência nas áreas da saúde, mas também da educação, voltei a casa. Com saudades do meu canto, mas de alma e coração transbordantes de gratidão a quem me convida a participar e a dar um contributo nestas e noutras causas. Graças a estes desafios regulares vou cada vez mais longe em certas matérias e tenho acesso a informação, a pessoas e a projectos fascinantes, verdadeiramente transformadores. Alguns destes especialistas são autênticos visionários que revolucionam o sistema e criam novos patamares de evolução. Esta ida ao Porto acabou num jantar de amigos queridos, cuja nova casa ainda não conhecia. Deixo aqui duas imagens que adoro, da mãe e da filha, tiradas pelo pai com o bebé ao colo. Lindos.
Em vésperas de publicar um livro sobre comunicação e relações
interpessoais, em co-autoria com Alberto Brito, deixo aqui uma
boa notícia para os que passam a vida a perguntar-me quando
podem frequentar um dos meus cursos de comunicação verbal
e escrita: pela primeira vez dou um curso numa grande empresa
que aceita inscrições de não funcionários. Ou seja ao contrário do
que costuma acontecer, a LeYa desafia os funcionários, amigos e
conhecidos a frequentarem os cursos em horário pós-laboral. As
inscrições podem ser feitas ao longo desta semana e o curso dura
6 semanas. Todas as terças-feiras a partir do dia 15 de Fevereiro
(e à excepção da terça-feira de Carnaval, claro) e até dia 29 de
Março, estarei nas instalações da sede da LeYa, em Alfragide, no
'atelier' de comunicação que começa às 19h e termina às 21h.
Quem quiser inscrever-se ou saber mais sobre este curso, pode
fazê-lo através do mail: igarcez@leya.com Adoro a ideia de ter
uma plateia na LeYa com pessoas que vêm de áreas e empresas
diferentes. Acima de tudo adoro dar estes cursos, que têm um
lado teórico e um lado prático, mas são sempre muito animados.
P.S.: Esta fotografia foi tirada pela Isabel Pinto a fotógrafa que
nos acompanhou, a mim e a Alberto Brito, jesuíta especializado
em comunicação e relações humanas, em algumas das nossas
caminhadas e conversas para o livro que vai sair já em Março.
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