QUEM QUER CONCORRER AO FAZ: IDEIAS DE ORIGEM PORTUGUESA? Estão abertas as candidaturas para a edição deste ano do concurso FAZ - IOP (Ideias de Origem Portuguesa). Na fotografia vemos José Paixão e a sua equipa de estudantes de arquitectura, autores do projecto Arrebita! Porto, que venceu a edição passada. Todos eles e mais uma legião de arquitectos, designers e estudantes estão a recuperar edifícios degradados no centro histórico do Porto a custo zero. O FAZ distingue as melhores iniciativas de portugueses que vivem no estrangeiro e têm ideias para melhorar Portugal. Na edição deste ano a Gulbenkian formalizou uma parceria com a COTEC, que também tem um prémio dirigido à diáspora. Esta parceria agrega as duas iniciativas no FAZ. O prémio da COTEC reconhece quem já faz, o IOP incentiva a fazer. Ambos partem da certeza de que a diáspora é um activo do nosso país com o qual importa contar, aproximando e valorizando a sua participação na vida portuguesa. A iniciativa tem o site específicowww.faz.com.pt e o concurso mantém o site www.ideiasdeorigemportuguesa.org
O primeiro prémio tem o valor de 50 mil euros.
Durão Barroso e Cavaco Silva falaram esta manhã sobre as novas realidades empresariais, numa conferência internacional organizada pelo COTEC Global Business Forum 2010. Passei a manhã no Centro de Congressos do Estoril a ouvir falar sobre novas tendências, novas oportunidades e novos riscos. Gostei particularmente da abertura, realismo e optimismo com que todos enunciaram factos e circunstâncias. Durão Barroso terminou a sua intervenção com um sublinhado especial para os empreendedores e para os investigadores. Disse que precisamos de remover todos os obstáculos à livre circulação de cérebros e reforçou a ideia de que precisamos cada vez mais de um espaço único de investigação, inovação e empreendedorismo. Concordo inteiramente.
O Centro de Congressos do Estoril encheu-se de empresários, gestores e decisores políticos, mas não só. Os oradores internacionais que falaram depois de Cavaco Silva e Durão Barroso eram muito desafiadores e levaram todo o tipo de pessoas a esta conferência. Dominic Barton, líder da McKinsey, fez um discurso muito eloquente e cheio de estatísticas que ajudam a perceber para onde caminhamos: em breve haverá 5 biliões de pessoas com telemóveis e/ou possibilidade de comunicar facilmente entre si e esta realidade abre novas oportunidades. Barton falou em "novas rotas da seda" mundiais e no conceito "repricing the Planet". Foi muito, muito interessante e deixou-nos cheios de ideias para pensar.
Filipe de Botton, o anfitrião e moderador dos debates, está de parabéns pois esta edição do Forum COTEC foi um êxito sob todos os pontos de vista. Gostei particularmente de ouvir algumas ideias concretas e inovadoras sugeridas pelos oradores. Cito apenas um exemplo, para não me estender muito e também porque haveria tanto para dizer que corria o risco de não acabar. Andrew Morgan, da Diageo, falou do "Learning for Life", um mega projecto em curso a decorrer em vários países da América Latina (e não só), em que se pretendem criar novos estímulos e oportunidades de desenvolvimento. Morgan declarou, a título de exemplo, que se todos os condutores que são apanhados sem álcool no sangue fossem gratificados, muita coisa mudaria no mundo. Parece uma ideia absurda? A mim, não. Faz-me sentido e tal como Andrew Morgan, tenho a certeza de que muita coisa mudaria nas estradas portuguesas e na atitude dos condutores se esta medida fosse tomada. E agora volto à Garage e ao visionamento e edição dos programas. Bom fim de semana!
. 50 MIL EUROS PARA PREMIAR...
. Cavaco Silva e Durão Barr...