Fui à inauguração da Exposição de Pintura de Luís Castro Lopo, na Galeria de São Francisco, no Chiado, e não resisto a publicar aqui a imagem de um dos seus quadros. Adorei todas as Naturezas Mortas deste pintor, o que quer dizer que gostei de todos os quadros expostos, sem excepção. São lindos, de uma beleza e de uma depuração extraordinária, muito poética e exaltante. Se puderem, não percam esta exposição que se pode ver até ao fim do mês de Maio na Rua Ivens, 40. Muitos parabéns ao Luís Castro Lopo, que conheci pessoalmente na inauguração. Impressionou-me a beleza da pintura e a sensibilidade do olhar.
Hoje há missa em fado no Chiado. Organizada por José Campos e Sousa, músico e compositor, esta missa fadista já é um clássico no coração do centro histórico da cidade. Deixo aqui o programa: QUANDO O FADO É ORAÇÃO
Domingo, 27 de Novembro, às 18H30 na Basílica dos Mártires, ao Chiado.
BERNARDO COUTO-GUITARRA PORTUGUESA
FILIPA GALVÃO TELLES-VOZ
JOSÉ CAMPOS E SOUSA-VOZ E GUITARRA CLÁSSICA
RICARDO MOTA - VIOLONCELO
nota: esta fotografia foi importada deste blog. Logo, depois da Missa, mudo-a e publico uma minha tirada nos Mártires.
O Chiado está outra vez mais musical. Os espectáculos ao ar livre sucedem-se e esta noite houve um coro Gospel a cantar no terraço do São Carlos. Andar a pé pelo coração de Lisboa é uma festa, seja de noite ou de dia.
A Rua Garrett é uma festa e um ponto de encontro permanente onde nos podemos cruzar inesperadamente com amigos ou com pessoas prováveis e improváveis. Hoje encontrei o Fernando Hipólito, a Ana Carolina e o Rodrigo Leão quando menos esperava. Somos amigos há anos (com o Fernando a minha amizade começou aos 16 anos!) mas todos temos vidas muito preenchidas e podemos passar meses sem nos vermos. Que bom, este encontro hoje. O Fernando Hipólito é um dos meus arquitectos preferidos, ainda por cima! Isto, para não falar da música do Rodrigo Leão e do amor, da alegria e animação que a Ana Carolina, mulher do Rodrigo e uma das donas do Frágil, acrescenta às nossas vidas.
Cenas de rua numa noite de domingo: um estúdio de fotografia improvisado no cimo da Rua do Carmo, onde desfilavam modelos de todas as raças e cores, em poses mais ou menos inspiradas.
Nos bastidores do estúdio, outros manequins esperavam a sua vez para serem fotografados. Muito cinematográfica, esta noite de lua cheia, com chuvas intensas e abertas de céu sem nuvens...
Na Rua Garrett, no coração do Chiado, começaram os preparativos para o Natal. Esta noite aterrou um batalhão vindo de Espinho, carregado de estruturas que parecem asas de anjos, para começar a montar as luzes de Natal. Esta certeza de que o Natal está à porta faz uma certa impressão. Ainda por cima porque acabo de chegar do Algarve, onde ainda parece fim de Verão... Na fotografia de cima José Domingues, da empresa que este ano monta as luzes nesta zona da cidade, liga os cabos aos mil fios que são precisos para manter as luzes acesas. Perguntei-lhe se o podia fotografar e ele disse que sim. Muito educado, tirou a luva para me cumprimentar, e quando lhe perguntei se este ano as luzes também eram azuis e frias como as do ano passado ele reagiu como se todo este emaranhado fosse criação sua: "Este ano, quando tudo estiver ligado, vai ver que é como o céu!". Percebi o que me queria dizer. Mostrou-me que as luzes são todas púrpura, já foram testadas e são uma beleza. Acredito.
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