Debaixo deste alpendre vivemos neste fim-de-semana momentos de grande tranquilidade e cumplicidade. Fui com a minha mãe para a casa de Verão de dois bons amigos e por ali ficámos num tempo sem tempo. Ou, como gosto de dizer (porque é o que sinto!), num tempo de eternidade. Neste alpendre de sonho lemos horas a fio, tivemos longas conversas, ouvimos as cigarras a cantar com toda a garra e todas ao mesmo tempo, e colhemos buganvílias de com flores de duas cores.
Não há nada melhor nem mais descansativo do que sentirmo-nos verdadeiramente em casa dos amigos. Nesta sem-cerimónia própria de quem se conhece e reconhece no essencial, os silêncios nunca pesam e todas as conversas apetecem. Obrigada Margarida e obrigada Antrónio. Adorámos estar aí convosco!
Imagens destas, neste lugar, com esta luz e estes amigos, só daqui a um ano. Este ano acabaram as férias na casa da falésia. Foi um tempo de eternidade. Bom demais. No próximo ano voltamos, se Deus quiser.
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