Terça-feira, 28 de Junho de 2011
Último dia do 2º Curso de Comunicação na LeYa

 

"Fotos de família" no fim da última aula prática do 2º módulo do meu Curso de Comunicação na LeYa. A única diferença entre as duas fotografias é a posição mais à direita, digamos assim, onde eu e a Carmen alternamos como fotógrafas. Esta turma foi um privilégio do primeiro ao último dia. No 2º módulo do Curso de Comunicação gravámos e filmámos semana após semana, e esta sucessão de aulas práticas permitiu-nos consolidar a teoria exposta ao longo do 1º módulo. Todos aprendemos imenso uns com os outros e é difícil traduzir para aqui a alegria, a cumplicidade e a confiança que marcou este grupo. A despedida foi uma emoção, claro. Grande pinta de turma!

 

 

P.S.: Faltou-nos a Marta Roquette, que é mais um pilar deste grupo, mas já falámos as duas e já combinámos uma surpresa para o encontro que ficou marcado.

 

publicado por Laurinda Alves às 23:53
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Quarta-feira, 25 de Maio de 2011
Dilemas e desafios da comunicação interpessoal

 

O Curso de Comunicação que dou todas as terças na LeYa vai de bem em melhor. Neste segundo módulo as aulas são inteiramente práticas e a teoria é dada e integrada a partir dos exercícios, dos role plays, da teatralização, do improviso e da repetição do debate e polémicas à volta dos grandes dilemas e desafios da comunicação interpessoal. Na foto de cima a Ana, o João Nuno e a Isa Barata defendem três pontos de vista diferentes sobre a mesma questão e é interessante ver como cada um devolve tudo aquilo que todos reconhecemos em nós. As seguranças e inseguranças; as bengalas que usamos; a capacidade e a incapacidade de ouvir os outros e por aí adiante. 

 

 

 

A Teresa, a Isabel e a Sónia discutiram outro dilema radicalmente diferente do anterior e é fascinante ver como cada uma interioriza o seu papel e procura sistematizar a sua argumentação, com mais ou menos dificuldades, dada a complexidade da situação que escolheram para o role play. Nestes cursos a imperfeição e o erro são a nossa maior luz, pois é através deles que tomamos consciência daquilo que podemos melhorar. Este grupo tem sido um privilégio para mim pela variedade de personalidades e pela riqueza que cada um acrescenta com a sua experiência profissional e a sua vivência pessoal. Todos comunicam muito bem, mesmo os que pensavam que não, porque todos sem excepção comunicam sem estereótipos. Ou seja, muito alinhados com a sua natureza e maneira de ser. E é justamente isso que tem que ser valorizado num curso de comunicação, pois só isso revela a verdade de cada um e só esta verdade dá credibilidade e eficácia.

  

 

À Ana Paula, à Marta e à Gabriela coube defender outros pontos de vista sobre outro dilema e também elas experimentaram a dificuldade de argumentar contra as suas convicções. Faz parte das regras do jogo, aliás, para podermos ser capazes de nos abrir às perspectivas dos outros e para aprendermos a validar opiniões contrárias às nossas, mesmo quando não concordamos com elas. Na comunicação interpessoal é importante ouvir os outros e aceitar o que nos estão a dizer para podermos compreender quem são e em que contexto nos falam. A aceitação (mesmo quando não concordamos, insisto) é essencial , é muito eficaz e revela abertura e flexibilidade. Sem esta combinação de atitude e talentos, digamos assim, tudo se torna muito mais difícil. A abolutização do ponto de vista de cada um é uma das piores armadilhas em que podemos cair e, nesta lógica, temos que resistir à tentação de achar que 'nós é que sabemos' e 'nós é que estamos certos'. Ainda por cima a absolutização dos nossos pontos de vista vem sempre associada a uma espécie de moralismo, pois não só achamos que estamos certos, como nos colocamos sempre do lado dos inteligentes e dos 'bons'... 

publicado por Laurinda Alves às 09:19
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Quinta-feira, 19 de Maio de 2011
Recomecei com a turma do Curso de Comunicação, na LeYa

 

Embora com dois dias de desfasamento, não quero deixar de publicar aqui a fotografia de família da minha turma de alunos dos cursos de Comunicação que dou na LeYa. Recomeçámos o segundo módulo esta terça-feira, em petit comité. Embora todo o grupo gostasse de estar presente (eram 24), desta vez inscreveram-se apenas nove alunos, o que permite um treino intensivo de práticas de comunicação. Ou seja, podemos filmar, gravar, ver e avaliar em todas as aulas. Esta primeira aula foi extraordinária para revelar os talentos de cada um em matéria de improviso e stand-up. É muito interessante perceber os dons de cada um e é fascinante ver como todos são eloquentes na maneira como falam e se apresentam. Cada um no seu estilo e ritmo, todos sem excepção fizeram um brilharete. Muito bom. Estou mesmo contente por termos retomado as terças ao fim da tarde, na LeYa. Nas fotografias estão, da esquerda para a direita e na linha de cima: a Isabel A, a Teresa, a Marta, o João Nuno e a Ana Paula. Na linha de baixo e à minha direita a Gabriela, a Sónia e a Isabel B (a nossa querida Isa, escritora). Até ao fim de Junho é garantido que as nossas terças vão acabar em festa!

 

 

publicado por Laurinda Alves às 08:48
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Quarta-feira, 27 de Abril de 2011
Os meus alunos de Comunicação no Colégio Planalto

 

No primeiro dia de aulas dos meus cursos de comunicação há sempre um exercício clássico que aprendi com Alberto Brito, co-autor de Ouvir, Falar, Amar, o livro que acabámos de lançar e que graças ao volume de leitores continua nos tops de vendas de 3 livrarias de referência.

 

 

Trata-se de provar através do ditado de um desenho geométrico com linhas rectas e linhas curvas, horizontais e verticais, que a comunicação entre as pessoas sai facilmente distorcida por nem sempre sermos capazes de ser claros ou de prestar a devida atenção ao que nos é dito.

 

 

O momento em que os alunos colocam os seus desenhos no chão para os compararem uns com os outros e conferirem com o desenho original é sempre um momento de exclamações e gargalhadas pois a maior surpresa é que não só não há um desenho igual ao outro, como nenhum se parece exactamente com o que foi ditado. Hoje por acaso houve uma excepção e o desenho do Miguel era bastante semelhante, o que quer dizer que ele focou toda a sua atenção e capacidade de visualização no que lhe estava a ser dito.

 

 

As duas horas de aula deste meu primeiro Curso de Comunicação no Colégio Planalto passaram a correr porque entre teorias e práticas, o tempo voa. O entusiasmo desta turma é contagiante e apetece voltar já amanhã. Tenho tido muita sorte com os meus grupos de alunos e mais uma vez estou fascinada com a capacidade de resposta, a abertura de espírito e a inteligência rápida deste grupo de rapazes que aderiram imediatamente a tudo o que lhes foi proposto. Grande pinta.

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 20:00
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Quarta-feira, 30 de Março de 2011
Os finalistas do meu curso de Comunicação na LeYa

 

O dia da última aula deste primeiro curso de Comunicação na LeYa foi uma animação. Primeiro, porque este grupo revelou-se espectacular desde o primeiro dia; depois porque tudo flui de uma forma extraordinariamente natural entre todos; finalmente porque cada um tem uma originalidade muito própria que deixou marcas indeléveis na turma.

 

 

Acabámos por vir para a rua duas vezes tirar uma fotografia de família, porque da primeira vez faltava a Marta Roquette (e a Marta M, mais a Catarina A e a Carmen S, mas as três tinham avisado que não podiam mesmo estar presentes), e só quando chegou é que a fotografia fez a diferença. É que a Marta deu-se ao trabalho de imprimir em letras garrafais o título destes meus cursos: O Poder de Comunicar. Muito bom. E muito querida e criativa.

 

 

Como já estamos todos com saudades uns dos outros e nos fizeram falta os que não puderam estar presentes, já marcámos um jantar de finalistas para a próxima semana. Vai ser bom estar off duty, só pelo prazer de estarmos juntos e recordar muitos dos bons momentos vividos ao longo de seis semanas. Aprendemos todos muito uns com os outros e essa é a verdadeira riqueza destes cursos. Para mim são um verdadeiro privilégio.

publicado por Laurinda Alves às 00:28
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Quarta-feira, 2 de Março de 2011
Gargalhadas e fotografias tremidas

 

Imagem de uma dos role plays feito pelos grupos na aulas do meu curso de comunicação. Adorei a primeira sessão de teatralização e os quatro grupos foram espectaculares na argumentação, na interiorização dos personagens e na tentativa de resolução dos dilemas. Estou a adorar este grupo e estou fascinada pela capacidade de comunicarem uns com os outros, de criarem confiança e cumplicidades imediatas. Trata-se de um grupo que não se conhecia e daí também o meu fascínio. As explosões de gargalhadas que a Patrícia e outros provocaram na sala fez o meu dia. Muito bom. 

 

publicado por Laurinda Alves às 11:29
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2011
Os meus colegas de turma, neste fim-de-semana

 

Eis a 'fotografia de família' do grupo que se juntou na Praia Grande para frequentar um curso a partir das Lições Inacianas de Liderança, orientado por Hermínio Rico, jesuíta, Miguel Villa de Freitas e Isabel Diz, formadores especializados em matérias de liderança e motivação. É impossível resumir aqui a fabulosa diversidade e riqueza de cada um destes meus 'colegas', todos eles líderes nos seus universos profissionais, a gerir pessoas e projectos em realidades mais ou menos adversas. Foram quase três dias de aprofundamento de temas associados à liderança e, pensando bem, talvez afinal possa resumir numa frase tudo aquilo que ouvimos aqui e foi discutido ontem à noite, ao serão, depois de termos visto um filme extraordinárioe muito interpelador: "não se trata de querer ser o melhor líder do mundo, mas o melhor líder para o mundo!". A distância é abissal e faz toda a diferença. Ser o melhor para o mundo é aquilo que todos os líderes deveriam querer ser, pois só apostando em construir com os outros é possível transformar o mundo e contribuir para o deixar melhor do que o encontrámos.

publicado por Laurinda Alves às 14:28
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Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
Mestres do Masters de Comunicação em Cuidados Paliativos

 

Alberto Alonso Babarro é o médico que qualquer pessoa quer ter à cabeceira quando está doente ou internado no hospital. Alberto é uma referência incontornável em matéria de humanização dos cuidados de saúde e, como paliativista que é, sabe que os Cuidados Paliativos consistem numa forma de Medicina avançada, muito sofisticada, que integra uma equipa pluridisciplinar. Os doentes e as suas famílias são tratados e acompanhados em todas as suas vertentes e não apenas do ponto de vista estritamente clínico. De uma forma muito resumida, os Cuidados Paliativos cuidam do lado físico, emocional, moral, psicológico e social. Conheci o Alberto Alonso há 4 anos em Pamplona, num congresso internacional de Cuidados Paliativos, onde estive por ser voluntária de cabeceira. Desde então vemo-nos uma vez por ano nestes congressos, mas vamos falando, trocando mails e actualizando matérias e competências nesta área. Graças ao Alberto pude estar presente neste extraordinário Masters de Comunicação em Cuidados Paliativos com cerca de 30 médicos espanhóis e estrangeiros.

 

 

Pilar Arranz e Javier Barbero, psicóloga e psiquiatra com décadas de trabalho em colaboração estreita com médicos e profissionais de saúde em ambiente universitário, mas também de consultório ou em unidades hospitalares, foram os mestres deste Masters. São dois comunicadores natos, com dons absolutamente excepcionais para ensinar e treinar a comunicação entre pares. Os dias do curso foram fascinantes e observar estes especialistas expor a teoria e convocar a todo o momento os médicos para os role plays e outros exercícios práticos, foi uma experiência radical para mim, que também dou aulas e cursos de comunicação. É difícil sintetizar aqui a matéria destes dias, mas aquilo que porventura resume as práticas dos que exercem este tipo de medicina e os que ensinam técnicas de comunicação aos pofissionais de saúde é a regra dos três R. A saber: Respeito próprio; Respeito pelo outro (doentes e famílias, mas também entre pares) e Responsabilidade. Em breve hei-de voltar a este tema, mas para já quero agradecer ao Alberto, à Pilar e ao Javier terem-me convidado a estar presente e terem-me ensinado tudo, acolhendo-me como se fosse mais um entre os restantes médicos. Muito obrigada por tudo e tanto nestes dias.

publicado por Laurinda Alves às 18:25
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Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
Breves notícias de Madrid

 

Afinal o meu voo esta manhã não foi nada desinteressante, muito pelo contrário! Encontrei logo no aeroporto o Duarte BS, que conheço desde criança e vi crescer em fins-de-semana e férias em família ao longo de muitos anos, mas depois perdi de vista quando começou a trabalhar fora de Portugal. Foi um encontro feliz que gerou uma conversa ininterrupta, muitas vezes atropelada pelo entusiasmo com que ambos queríamos contar as coisas da vida de cada um, e só acabou no Metro de Madrid quando cada um voltou a seguir o seu caminho. Adoro este 'miúdo' e espero que não passem outra vez anos sem nos vermos. Depois ainda consegui ir ver a exposição de Jean-Léon Gérôme ao Museu Thyssen e apanhar boleia para Miraflores, nas montanhas perto de Madrid, onde nevou e está tudo branco e bonito. O curso é intensivo e, por isso, dou notícias se puder, quando puder. Ainda bem que vim, porque era mesmo aqui que queria estar nestes dias!

publicado por Laurinda Alves às 22:42
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Madrid me mata

 

O útimo avião que apanhei para Madrid estava cheio de amigos. Fomos ao casamento de dois amigos do coração e foi uma emoção olhar para as filas de bancos e só ver pessoas muito queridas. A festa começou no aeroporto, aliás. Volto hoje a Madrid, num voo muito mais desinteressante, mas por motivos também de certa forma emocionantes: vou frequentar um curso de comunicação na área da saúde para adquirir mais ferramentas e competências nesta matéria específica. O curso é intensivo e dura 3 dias. Ou seja, fico em Miraflores, a 50 kms de Madrid, até sábado ao fim do dia. Depois todo o tempo é para a família e os amigos. Muito bom.

publicado por Laurinda Alves às 08:00
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