O blog da fotógrafa Mariana Sabido está cada dia mais giro, mas isso não é novidade nenhuma, sobretudo depois de ter nascido a Índia, que é adorável e vamos conhecendo pelas fotos e pelos breves relatos da mãe... Hoje quero falar das iniciativas de fim-de-semana na Costa Vicentina que a Mariana Sabido está a organizar para famílias e casais com ou sem filhos. O programa do primeiro fim-de-semana está todo à vista no seu blog e acho o máximo ela juntar à sua volta especialistas como a Geninha e a Marta Varatojo para ensinarem a cozinhar comidas saudáveis e equilibradas para os seus bebés e crianças. Ao longo de um fim-de-semana inteiro na Costa Vicentina, os casais e os bebés vão ter direito a palestras sobre a amamentação, podem aprender yoga e fazer pic-nics na praia. O programa promete e, ainda por cima, a Mariana vai fotografar tudo e, no fim, entrega um CD com todo o 'filme' do fim-de-semana a cada um dos participantes. 'Só' para ter este álbum já vale a pena a inscrição. Fora o resto!
Este ano começa cheio de bons programas, muitos deles com entrada livre o que é uma maneira muito democrática e feliz de juntar pessoas, divulgar a cultura e multiplicar talentos. Amanhã à tarde o pianista Pedro Ferro dá um recital no Palácio Foz às 19h, promovido pelo Instituto Gregoriano de Lisboa. Deixo aqui este vídeo para ouvirem o Pedro Ferro tocar Beethoven e também para poderem trabalhar ao som do piano (coisa que eu própria faço muitas vezes, porque adoro). Amanhã lá estarei no Palácio Foz, sem falta! Acho uma maravilha acabar os dias com música e é por isso que gosto tanto de concertos ao fim da tarde. Ainda por cima este recital do Pedro Ferro vai ser comentado pela Professora Bárbara Villalobos, presença que enriquece ainda mais um momento que se prevê muito rico. Se puderem, não percam!
Como não se pode fotografar durante um recital de piano, só tenho umas fotografias do fim, quando as pessoas começaram a fazer fila para dar um abraço ao Pedro Ferro, que tocou magistralmente. Foi um fim de tarde memorável na Sala de Espelhos do Palácio Foz. A sala estava cheia e não houve barulhos na plateia. Melhor assim.
Nas minhas andanças de comboio para cima e para baixo reparei nas novas máquinas de vender livros e gostei da ideia. São iguaizinhas às que vendem águas, sumos, bolos, sanduíches e chocolates, mas em vez disso vendem livros de bolso. Ou seja, escolhemos o autor e a obra, pomos as moedas e sai um livro para ler na viagem. Muito bom.
Esta noite adormeço contente por ser a véspera do lançamento do FUNDO BEM COMUM, um fundo a ser gerido por uma sociedade de capital de risco e que visa promover e apoiar projectos empresariais de desempregados ou pré reformados com mais de 40 anos. "Trata-se de um projecto promovido pela ACEGE, estruturado pela Mckinsey e que se tornou possível graças ao apoio do Banco Espirito Santo, do Grupo José de Mello, da Caixa Geral de Depósitos, do Grupo Santander e do Montepio Geral".
António Pinto Leite, da ACEGE, (d)escreve melhor que eu o espírito deste FUNDO BEM COMUM, que acho uma iniciativa notável e vai permitir a muitas pessoas começar a ver luz ao fundo deste túnel longo e sombrio da crise financeira nacional e mundial.
"Não aceitamos que o desencanto e a solidão se apoderem de quantos estão a ser atingidos pela crise. Recusamos que tanta gente com tanto para dar ao nosso país seja desaproveitada e esquecida. Desafiamos quantos caíram no desemprego a reagir. Pretendemos que, com o nosso apoio, recusem pôr um ponto final na sua vida profissional e empresarial.
O sucesso deste projecto passa pelo amor ao próximo que o inspira, pela solidariedade empresarial que o torna possível, pelo profissionalismo da equipa que o vai gerir e pelo envolvimento de cada um de nós, motivando a adesão daqueles que estão em maiores dificuldades e disponibilizando-se para colaborar no acompanhamento dos novos projectos de investimento."
Vou passar a manhã na sede da CGD a ouvir o painel de oradores que se junta para lançar e divulgar este FUNDO BEM COMUM. Filipe Santos, que foi meu professor em Fontainebleau é o coordenador do departamento de Empreendedorismo Social do INSEAD que é, como se sabe, uma school business e uma das melhores universidades do mundo. Vai ser uma manhã em cheio e sabe-me bem fazer uma pausa nesta saga das mudanças.
Durão Barroso e Cavaco Silva falaram esta manhã sobre as novas realidades empresariais, numa conferência internacional organizada pelo COTEC Global Business Forum 2010. Passei a manhã no Centro de Congressos do Estoril a ouvir falar sobre novas tendências, novas oportunidades e novos riscos. Gostei particularmente da abertura, realismo e optimismo com que todos enunciaram factos e circunstâncias. Durão Barroso terminou a sua intervenção com um sublinhado especial para os empreendedores e para os investigadores. Disse que precisamos de remover todos os obstáculos à livre circulação de cérebros e reforçou a ideia de que precisamos cada vez mais de um espaço único de investigação, inovação e empreendedorismo. Concordo inteiramente.
O Centro de Congressos do Estoril encheu-se de empresários, gestores e decisores políticos, mas não só. Os oradores internacionais que falaram depois de Cavaco Silva e Durão Barroso eram muito desafiadores e levaram todo o tipo de pessoas a esta conferência. Dominic Barton, líder da McKinsey, fez um discurso muito eloquente e cheio de estatísticas que ajudam a perceber para onde caminhamos: em breve haverá 5 biliões de pessoas com telemóveis e/ou possibilidade de comunicar facilmente entre si e esta realidade abre novas oportunidades. Barton falou em "novas rotas da seda" mundiais e no conceito "repricing the Planet". Foi muito, muito interessante e deixou-nos cheios de ideias para pensar.
Filipe de Botton, o anfitrião e moderador dos debates, está de parabéns pois esta edição do Forum COTEC foi um êxito sob todos os pontos de vista. Gostei particularmente de ouvir algumas ideias concretas e inovadoras sugeridas pelos oradores. Cito apenas um exemplo, para não me estender muito e também porque haveria tanto para dizer que corria o risco de não acabar. Andrew Morgan, da Diageo, falou do "Learning for Life", um mega projecto em curso a decorrer em vários países da América Latina (e não só), em que se pretendem criar novos estímulos e oportunidades de desenvolvimento. Morgan declarou, a título de exemplo, que se todos os condutores que são apanhados sem álcool no sangue fossem gratificados, muita coisa mudaria no mundo. Parece uma ideia absurda? A mim, não. Faz-me sentido e tal como Andrew Morgan, tenho a certeza de que muita coisa mudaria nas estradas portuguesas e na atitude dos condutores se esta medida fosse tomada. E agora volto à Garage e ao visionamento e edição dos programas. Bom fim de semana!
Imagens do fim da noite ontem, no ISCTE, depois da apresentação pública dos finalistas e vencedores de um concurso nacional organizado pela Associação Acredita Portugal (www.acreditaportugal.org). O desafio lançado aos portugueses foi muito concreto: "Realiza o Teu Sonho". A aposta de José Miguel Queimado, fundador e presidente da AP, e de todos os voluntários que o acompanham nesta espécie de olimpíada nacional, é ajudar pessoas com iniciativa, ideias e projectos. A Acredita Portugal nasceu para dar confiança, ferramentas e oportunidades aos portugueses empreendedores, e é impressionante ver como em pouco mais de um ano esta associação recebeu e acompanhou 709 candidaturas. Ontem estiveram presentes os 10 finalistas, e embora houvesse 3 vencedores e uma Menção Honrosa, todos os projectos merecem aplauso e apoio. Sou 'embaixadora' da Acredita Portugal (entre aspas porque o nome é demasiado pomposo para quem como eu, e todos os outros, se entrega voluntariamente a causas sociais com o único objectivo de criar confiança e dar ferramentas de mudança) e apresentei a sessão pública que revelou os talentos dos empreendedores, mas também a capacidade de mobilização dos voluntários da AP, mais a espantosa qualidade humana e profissional desta troupe de especialistas e cabeças brilhantes que dão o melhor de si e do seu tempo aos outros. É incrível a média de idades dos rapazes ( e raparigas!) da AP e a sua performance numa área mais business, em que todos se empenham para que os bons projectos possam passar da fase embrionária ao crescimento e desenvolvimento. Escusado será dizer que o impacto social e humano da Acredita Portugal já é enorme e a associação tem uma influência real muito positiva e contagiante. Parabéns aos finalistas e aos vencedores, mas também aos organizadores. E ao Zé Miguel Queimado, que na fotografia de cima é o 2º à esquerda e na de baixo é o primeiro à esquerda, a olhar para o lado. No momento em que tirei estas 'fotos de família' as raparigas da AP estavam dentro do auditório do ISCTE ainda a conversar com os convidados e a organizar os bastidores. Foi pena. Mereciam estar aqui todas fotografadas, para o leque ficar completo.
Tirei esta fotografia no atelier do Rui Calçada Bastos, artista plástico, que vive e trabalha em Berlim. Não sei se entretanto ele já mudou para outro espaço, mas se ainda aqui está, a mudança deve estar para breve. Lembrei-me desta foto agora porque começo hoje a semana e um novo ciclo (com outro foco) que vai durar cerca de 4 meses. Até Setembro estou mergulhada numa mesa de montagem da Íngreme, empresa criada e gerida pelo Ricardo Portela que só conheci no dia em que tivémos uma reunião na Garage, mas de quem gostei imediatamente. A Íngreme é mais uma daquelas empresas onde apetece trabalhar e onde o espírito da equipa faz toda a diferença. O espaço também é muito bonito e bem arquitectado, mas o que faz realmente a diferença nas empresas é quem lá trabalha e quem dirige as equipas. Durante os próximos meses vou estar mergulhada na semi-escuridão das cabines e mesas de montagem, onde não há janelas nem se percebe se é dia ou noite. A boa notícia é estar na Íngreme a trabalhar com o Rodrigo Brazão, o Miguel Almeida e o André Cruz (o realizador com quem gravei as entrevistas e imagens) e adorar esta parte do trabalho. Felizmente dá-me tanto prazer viajar e entrevistar como visionar, escrever e editar. Espero estar à altura de mais esta 'empreitada'! Boa semana para todos. Vou dando notícias. À tarde vou à TVI gravar para o programa Biblioteca Ideal do João Paulo Sacadura e à noite vou com o meu filho a Sintra a um concerto de piano de um dos maiores pianistas vivos. Esta segunda-feira promete! No fim da tarde vou à apresentação da equipa da Turma do Bem, na Fundação EDP. Tenho que falar aqui sobre este projecto espactacular que envolve dentistas voluntários que tratam gratuitamente dos dentes de crianças e jovens desfavorecidos. Amanhã espero ter boas imagens e histórias para contar.
Nada mais contagiante do que pessoas de todas as formas e feitios, raças e credos, tamanhos e idades, a cantar juntas numa praça pública. Aconteceu em Abril passado, em Londres, na Trafalgar Square. A T-Mobile fez uma campanha de rua mas ninguém sabia o que ia acontecer.Vale a pena ver e ouvir até ao fim.
Fui com o Martim Avillez Figueiredo, director do i (terceiro a contar da esquerda sentado na primeira fila) a Oliveira do Bairro à cerimónia de entrega de prémios e certificados aos melhores alunos de Matemática e Língua Portuguesa. A iniciativa de premiar os melhores entre os melhores é do Jornal da Bairrada e esta foi a sexta edição destes prémios. António Granjeia, director do jornal e filho do fundador, convidou-me a participar e a dizer umas palavras sobre o ensino de Português. Foi um privilégio falar para esta plateia de alunos, professores e pais.
Muito mais do que aprender as regras gramaticais, que são essenciais e incontornáveis, é importante ensinar a comunicar. A dominar a língua falada e escrita, de forma a podermos entender-nos, seja para concordarmos ou discordarmos das ideias uns dos outros. Uma das grandes falhas no sistema de ensino é não haver aulas nem treino específico de comunicação. Os alunos não têm aulas de expressão verbal e não aprendem a expor as suas ideias e a defender as suas convicções. Infelizmente o debate nem sempre é estimulado dentro das salas de aula e muitos alunos saem da universidade sem saber comunicar. Começam por ficar logo em desvantagem para as entrevistas de primeiro emprego mas não só.
Eis alguns dos alunos premiados. Deixo aqui os links para quem quiser saber mais sobre esta iniciativa, seja no jornal da escola ou no Jornal da Bairrada, vale a pena ficar a conhecer os protagonistas das boas notícias. Era bom que outras escolas e outros jornais tivessem iniciativas semelhantes porque é um enorme estímulo para os estudantes receberem um certificado e um cheque como reconhecimento do seu esforço, empenho e valor. Muitos parabéns a todos!
P.S.: As imagens são do fotógrafo Telmo Domingues. Havia uma foto em que eu estava com todos os alunos mas não a consegui abrir no ficheiro que o Telmo mandou. Que pena.
Hoje não resisto a publicar aqui um pequeno poema de Rilke, de que gosto particularmente e me faz eco ao ler as mensagens queridas, entusiastas, alegres, generosas e, acima de tudo, eloquentes de proximidade e presença dos que pertencem a este círculo alargado de amigos e conhecidos. O poema fala da beleza que se entrega gratuitamente, que se dá pelo prazer de dar. Acreditem que é assim que recebo tudo aquilo que me dão, que é tanto e tão bom. Obrigada.
Entrega sempre a tua beleza
sem cálculo, sem palavras.
Calas-te. E ela diz por ti: eu sou.
E com mil sentidos chega,
chega finalmente a cada um.
in O Livro das Imagens, Rainer Maria Rilke, Segundo Livro Primeira Parte.
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