Trocar de casa com estrangeiros que moram noutros países e, até, noutros continentes e com quem nunca chegamos a encontrar-nos é o que está a dar. Tenho vários amigos que passaram pela experiência de emprestar a casa durante umas breves férias em que, eles próprios, mudaram para a casa daqueles que receberam na sua. Posta assim, a ideia é tão sedutora como assustadora mas confesso que começa a ser cada vez mais tentadora. Isto porque a escolha é cada vez maior e já há sites e pessoas credíveis que respondem pela seriedade dos candidatos a estas trocas.

A boa notícia é que, em muitos casos, chegamos ao aeroporto e temos lá o carro da família estacionado á nossa espera, com as chaves da casa e um cartão de boas vindas cheio de instruções práticas. Depois, em casa, o frigorífico e a despensa estão cheios, a casa arejada e tudo à disposição na medida certa. Já comecei a fazer contactos com proprietários americanos e australianos e agora resta-me perceber se prefiro um loft na 5ª Avenida, em Manhattan, ou uma casa de madeira e vidro em cima da praia no próximo verão…