Fotografia tirada esta manhã na Aldeia de S.José de Alcalar,
na Mexilhoeira Grande, entre Portimão e Lagos, no Algarve.
Connosco estão muitas das pessoas que moram neste Lar
sobre o qual já uma vez escrevi aqui no blog. Falo de um lar
de seniores que é radicalmente diferente de todos os que há.
Voltei a encontrar nos jardins a Adelaide Capitão Mor, que
conheci na primeira visita que fizemos à Aldeia de S.José
durante esta campanha. Fui lá com a equipa MEP Europa
com tempo para conhecer as pessoas, as intalações, as
casas onde vivem e as suas histórias de vida. Ficámos à
conversa nessa altura e hoje aproveitámos para matar as
saudades e pôr a 'escrita em dia'. Foi um belo reencontro.
Hoje fui entregar uma Estrela MEP Europa a este Lar para
premiar as boas práticas na inclusão e acolhimento senior.
O jantar de Lisboa, ontem, foi mais um momento alto e marcante da campanha. Estamos com problemas eléctricos no autocarro e a gestão dos computadores tem sido um exercício delicado. Hoje voltamos à estrada para mais 2 mil kms. Começamos em Lisboa e Cascais e, à tarde, vamos para o Algarve. Mal possa publico as imagens destes últimos dias, que foram dias de sol, luz e calor no sentido literal e metafórico do calor humano com que temos sido recebidos em todos os lados. O jantar, no Mercado da Ribeira, foi de cinema. Mais de 300 pessoas num espaço muito cinematográfico. Uma festa! E um poema...
Importo para aqui este pequeno vídeo amador gravado pelo Alberto Rebola, um dos elementos da equipa MEP Europa, no final da minha entrada no jantar de ontem, num espaço a transbordar de pessoas e entusiasmo, quando cheguei finalmente à minha mesa depois de atravessar a enorme sala, e tive a alegria de poder abraçar a minha mãe, o meu pai, a minha irmã e o meu filho. Foi impressionante este jantar e foi comovente estarmos juntos, eu e a minha família, neste momento. Há outros vídeos profissionais gravados no Mercado da Ribeira mas este é o que mais me emociona.
Hoje foi dia de entregar uma Estrela MEP Europa à RUTIS, a Rede de Universidades da Terceira Idade. Ou melhor, Universidades Seniores, para ser mais exacta e mais politicamente correcta. Foi um momento alto da minha campanha e mais logo quero publicar aqui as fotografias mas, para já, estamos em movimento e não consigo parar para escrever sobre este encontro feliz.
Acabo de entregar uma Estrela MEP Europa na CALCOB
a Cooperativa Agrícola dos Lavradores de Oliveira do Bairro,
uma das 100 maiores Cooperativas portuguesas, com um
volume de negócios anual de mais de 13 milhões de Euros.
Afonso Libório, presidente da CALCOB, é agricultor e já foi
político e, por isso, sabe o valor da proximidade na política.
Maria Lúcia é um dos 4.500 sócios dos concelhos de Oliveira
do Bairro, Aveiro, Ílhavo, Vagos e Anadia, entre outros, que são
a razão e o coração da CALCOB. A Cooperativa especializou-
-se em acções de formação aos agricultores que precisam de
ter conhecimentos para responder com agilidade e eficácia às
exigências colocadas pelas sucessivas alterações legislativas
ligadas à PAC e respectivas directivas e fundos comunitários.
A CALCOB também funciona como calibrador de mercado no
sentido em que protege os agricultores das variações. Explico
melhor com o exemplo das batatas: sempre que houve batata
a mais ou a menos, a Cooperativa tomou medidas e comprou
ou vendeu noutros mercados de forma a poder manter stocks,
permitindo aos agricultores não serem prejudicados. Isto numa
lógica de quem abastece pequenas e grandes superfícies e sabe
que a amplitude meteorológica (e não só!) pode ser muito adversa.
"Foto de família" na CALCOB, à saída. À minha direita na imagem
Afonso Libório. À minha esquerda Fernando Silva, mais a equipa
MEP Europa que esteve hoje na Cooperativa com os engenheiros,
técnicos especializados, administrativos e agricultores associados.
O que têm em comum Sócrates, Erasmus e Leonardo da Vinci? Nos dias que correm, muito!O espírito dos programas universitários Erasmus e a filosofia da iniciativa Leonardo da Vinci, apostada na formação e qualificação profissional em todo o perímetro da Europa, têm feito mais pela cidadania europeia e pelo sentimento de pertença do que muitos Tratados juntos.
A experiência vivida e partilhada da Europa através de programas como o Erasmus, o Leonardo da Vinci, o Gundvig e o Comenius, entre outros, potenciam verdadeiramente a união nesta imensa comunidade de pessoas e povos onde habitam cerca de 500 milhões de cidadãos.
A dimensão humana que está naturalmente associada à experiência pessoal, académica, profissional e cultural proporcionada pelos programas europeus em questão, deve ser aprofundada e valorizada. Nesta lógica e com este sentido, vou entregar hoje mais uma Estrela MEP, uma estrela que pretende premiar as boas práticas dos portugueses em áreas abrangentes, variadas e complementares.
Hoje vamos à Associação Sócrates Erasmus da Universidade de Coimbra, uma associação criada em 2003 por um grupo de estudantes do ensino superior para apoiar os estudantes, promover e organizar actividades culturais, estabelecer uma colaboração permanente entre os vários organismos universitários e ajudar a resolver as questões logísticas associadas à mobilidade e intercâmbio dos estudantes europeus.
A propósito do financiamento dos partidos e dos dinheiros que se gastam nesta campanha quero deixar aqui também o post publicado hoje no site do MEP a esclarecer de onde vem o dinheiro, quanto custa o autocarro e quem ganha o quê.
Aproveito para recordar que o MEP não recebe um único cêntimo do Estado e para dizer que eu própria não ganho dinheiro nenhum. Sou apenas uma entre milhares que contribuem para a existência deste novo partido com trabalho, empenho e muita alegria.
Em política, a transparência e a prestação de contas são essenciais. Embora legalmente a apresentação de contas seja, como é natural, posterior à conclusão da campanha, queremos desde já antecipar a informação sobre custos da campanha para que as perguntas que as pessoas colocam tenham resposta clara.
Volto a todas estas cidades onde já estive como candidata do MEP. Este é o tempo acelerado de campanha, em que distribuímos informação nas ruas e praças mas tudo é feito num ritmo muito mais acelerado.
Ainda bem que pude atravessar o país de norte a sul nos últimos 5 meses com tempo para conhecer instituições, projectos, associações e movimentos e, também, ver, sentir e ouvir as pessoas. Conhecer o país profundo, na sua realidade-real, é essencial para o poder representar.
Como o tempo é o bem mais escasso nesta fase, renovo aqui o link para o site do MEP, que está muito mais actualizado do que este blog no que diz respeito às imagens de campanha e ao meu/nosso dia-a-dia. Basta clicar no quadrado à direita, com uma breve sucessão de fotos em slideshow (faltam as imagens do atocarro, que vou pôr mais logo), para aceder aos vídeos e informação.
Já agora e porque o blog está em processo de evolução, queria esclarecer que no fim da campanha vou ter aqui um espaço completamente renovado. Até dia 8 vou acrescentando imagens e links que me permitam estar mais próxima dos que me acompanham online. Obrigada pelo apoio! E obrigada ao fotógrafo Manuel Correia pelas novas imagens da campanha.
Fernanda Capela e Maria do Céu Silva, um quadro humano
e um retrato de vidas vividas quase sempre na adversidade.
A imagem destas duas mulheres sentadas à porta de uma
garagem escura e húmida revela uma luz inesperada num
dia sombrio, meio chuvoso, em Caminha. Conversámos as
três sobre coisas da vida e as dificuldades da Maria do Céu
que está em cadeira de rodas e ficou surda por negligência
e falta de cuidados adequados. Fernanda faz companhia à
sua amiga quando sai do lar onde está internada e, juntas,
vendem jarros e flores colhidas em Cristêlo, ali muito perto.
Fernanda trabalhou a vida inteira num talho e conta que em
certas alturas chegava a passar tres dias " sem ir à cama".
Ficou viúva aos 44 anos, com 3 filhos. O marido morreu num
acidente e desde esse dia a sua vida ficou ainda mais difícil
mas a Fernanda nunca se deixou vencer. Ela e a amiga Maria
do Céu vão-se acompanhando no melhor e no pior, sempre.
Assumo aqui no blog que o tempo de campanha é um tempo muito exaltante e gratificante mas, também, esgotante. Ainda só passaram três dias e já estou sem voz e nem sequer é por causa dos jantares-comício e encontros públicos.
Tem a ver com as diferenças de temperatura, com o sol em excesso, a chuva imprevista e o frio ainda meio-granítico destas noites no norte. Fazer campanha optando pela proximidade aproxima-me realmente das pessoas e, por isso, posso dar-me ao luxo de falar numa voz mais natural e menos gritada, por assim dizer. Melhor assim.
Hoje, domingo, o dia tem sido mais tranquilo em termos de visitas. Começámos em Braga, já fomos a Viana e estamos a caminho de Esposende. É a 5ª vez em 5 meses que ando pelo Minho. Paramos o autocarro nas praças e vamos andando pelas ruas. É muito bom poder alternar o tipo de actividades de campanha. Amanhã retomamos o ritual de entrega das Estrelas MEP Europa mas depois explico melhor a lógica desta estratégia positiva.
Para já queria enquadrar os novos vídeos e links que tenho no blog. Como os grandes media (em especial as televisões) resistem a dar espaço aos novos partidos políticos, publico aqui neste meu espaço uma síntese diária mais ou menos impressionista daquilo que vamos vivendo. Amanhã, dia 25, começa a campanha oficial e como os tempos de antena já estão todos online no Youtube, vou deixando aqui os do MEP.
Last but not least, gostava de pedir a todos queles que me acompanham ao longo deste caminho e me enchem de força, confiança e sentido 'só' pela certeza da sua presença neste círculo cada vez mais alargado, dizia eu que gostava de pedir a todos os que puderem e quiserem que vão dando uma olhadela no site do MEP onde vamos publicando filmes e informação eloquente desta nossa aposta. Obrigada por estarem tão próximos e se fazerem tão presentes num tempo em que as opiniões forçosamente se dividem e as convicções se aprofundam.
Conheci este pai e este filho na feira da Senhora da Hora, em
Matosinhos. Perguntei o nome e o pai respondeu-me com um
sorriso:ele é o Morais e eu sou o Vieira! Achei curioso o Morais.
O Vieira explicou que queria que o primeiro nome do filho fosse
Gerson mas houve umas complicações de registo e ficou assim.
Ir à feira da Senhora da Hora sem câmaras de televisão atrás
foi importante para que esta visita fosse como têm sido todas
as outras visitas que faço a instituições, associações e sítios
onde me cruzo com as pessoas na sua realidade quotidiana.
Gosto de me deter nos detalhes e gosto de poder conversar
e saber as histórias de vida das pessoas com quem estou
nestes e noutros tempos. Fazer campanha e ser política não
faz de mim alguém diferente, muito pelo contrário.Os abraços
os elogios e as críticas que recebo reforçam esta certeza de
ser reconhecida na minha autenticidade de sempre.Que bom.
Alice vende alhos e é feirante desde os 13 anos. Começou por
vender cadeiras, bancos, alhos e limões. Foi isto mesmo que
me contou e disse-o com orgulho.Percebo que a determinação
é a sua atitude de fundo (transparece na imagem, aliás!) e que
é graças a esta sua tenacidade que hoje tem a sua "casinha" e
vive uma vida mais ou menos como gosta.Gostei muito da Alice.
Quatro amigos, filhos de imigrantes vindos de países do Leste,
pediram para lhe tirar esta fotografia. Tirei. Estava à conversa e
interrompi com gosto.Falava com Helena Santos, a senhora que
vende cerejas e fruta fresca numa das esquinas das ruas desta
feira da Senhora da Hora. Fez questão de mostrar o seu cartão...
Mais do que um cartão pendurado no poste que segura o toldo,
trata-se de uma carteira profissional e de uma garantia de que
está tudo em ordem do ponto de vista da burocracia comercial.
Há quase vinte anos que percorro o país profundo e vou e volto
a este e outros lugares. É bom sentir que esta proximidade é
real e de sempre. Independentemente do resultado eleitoral, o
sentido desta minha campanha pelo MEP é justamente poder
contribuir para reforçar a confiança nos políticos e nas políticas.
Haverá sempre quem concorde e quem discorde e ainda bem
que assim é. Ai daqueles de quem só disserem bem... Ou mal.
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