Passou um ano desde o dia em que eu e a Isabel Pinto fomos a Vila Nova de Foz Côa e a Orgal fazer a reportagem de algumas actividades do projecto Arquivo de Memória, um dos 7 projectos intergeracionais financiados pela Fundação Calouste Gulbenkian. Hoje voltamos a sentar-nos lado a lado, mas já noutro cenário, porventura menos monumental mas nem por isso menos bonito e inspirador. Às 6 da tarde lá estaremos no lançamento do livro Entre Gerações, na Gulbenkian, rodeadas por quem apoiou e quem desenvolveu as actividades, bem como de quem se junta e atravessa pela causa da solidariedade entre gerações. Vai ser muito bom. Deixo aqui as minhas fotografias do avô e da neta que vivem em Orgal, perto de Foz Côa, e são a minha memória de uma cena muito tocante entre duas gerações aparentemente tão distantes, mas tão próximas. Esta é a única criança que vive naquela povoação e impressionou-me a sua tranquilidade, a sua alegria e a sua confiança. Os pais trabalham durante o dia e ela fica entregue ao avô. Olhando para eles percebe-se de onde vem toda a segurança e serenidade de um e outro. A Isabel Pinto também fotografou o avô e a neta e foi uma das suas fotografias que escolhemos para a capa do livro, que ficou linda.
Uso este pôr-do-sol sobre um horizonte líquido por ser uma imagem próxima da que está na capa do livro publicado há dois anos pela Isabel Barata e pelo Manuel Matos. Unidos no Amor, Contra a Indiferença é o título do testemunho poderoso e transformador do amor que a Isa e o Manuel viveram. Falo no passado, mas devia falar no presente pois o amor não termina com a morte, muito pelo contrário. O Manuel permanece muito vivo no coração da Isabel e no daqueles que o amaram e foram amados por ele. E é também para celebrar este grande amor que amanhã nos juntamos à volta da Isa na Casa do Concelho de Tondela, pelas 15h, (Av. Miguel Torga, lote 21-a Lj, em Campolide, telef 213 830 599) para uma apresentação do livro, no seu segundo aniversário. Conheci a Isa Barata no Curso de Comunicação da LeYa e como desta turma de alunos saiu um grande grupo de amigos, amanhã lá estaremos a dar-lhe apoio. Quem quiser juntar-se a nós é muito bem vindo e quem quiser contactar a Isa Barata ou comprar este livro, pode usar o seu mail: isabarata36@hotmail.com.
Recebi o Mil Quê e Oitenta e Quatro das mãos da minha querida editora e amiga Maria João Lourenço, tradutora Murakami. Nada melhor do que um bom livro para ler nestes dias de chuva mais ou menos intermitente. Apesar de neste fim-de-semana também ter que ler umas dezenas de textos candidatos ao Prémio de Jornalismo Jovens Talentos, promovido pela Comissão Nacional da UNESCO (sou júri deste prémio), vai-me saber pela vida começar o primeiro de três livros desta nova saga Murakami.
Bom fim-de-semana!
Grande pinta! Mais um prémio mais que merecido para
o Mia Couto. O António Brazão fez bem e sublinhar este
facto, pois ainda não tinha tido tempo de falar do Prémio
Eduardo Lourenço aqui no blog. Fica feita a referência e
ficam os meus sinceros parabéns ao Mia. Adoro os seus
livros, a sua originalidade escrita e falada, e não me
canso de o ler nem de o ouvir falar. Gosto muito de ser
sua amiga e gosto ser sua contemporânea. Um duplo luxo!
A Maria e o Kiko tiveram casa cheia no lançamento do seu primeiro livro. O bar-restaurante "Meninos do Rio" transbordou de amigos e familiares que quiseram partilhar o acontecimento e ouvi-los falar da sua fabulosa volta ao mundo pelas cozinhas. Eu apresentei o livro e depois tirei estas duas fotografias o mais discretamente possível, para não perturbar os discursos da Maria e do Kiko, sentados à minha esquerda na mesa. As fotografias não são famosas, mas valem pelo momento único, mágico, em que cada um falou daquilo que sentiu e viveu ao longo dos meses que durou esta aventura. Maravilha!
As entrevistas sucederam-se e os autógrafos também, e tudo se prolongou pela noite dentro. Este casal merece tudo isto e muito mais, porque o livro que acabam de lançar é uma combinação espantosa de jornalismo, gastronomia, foto-reportagem, literatura, geografia, ecologia e até economia e finanças. A sério! Se puderem não percam porque além de tudo isto ainda é o testemunho de duas pessoas para quem a ética, os valores e a humanidade importam e fazem toda a diferença. Melhor era impossível, garanto!
O mês dos jacarandás em Lisboa é um poema. Os mantos de pétalas a cobrir ruas e passeios marcam um tempo exaltante mas muito efémero. Ontem fui pela cidade com a Zilda Cardoso, escritora, blogger e minha amiga, ver e fotografar jacarandás. A Zilda mora no Porto e tinha combinado com a Joana Freudenthal darem esta volta por Lisboa. Encontramo-nos as três no CCB ao fim da tarde e lá fomos juntas pelas avenidas do Restelo e ruas de Lisboa à procura das árvores mais floridas.
Acho graça à leveza e alegria da Zilda, a tirar as suas fotografias parada na estrada. Tenho pena que a maior parte dos jacarandás já tenham perdido as flores e estejam menos exuberantes. Na Avenida D.Carlos I, onde as copas das árvores de um lado e de outro se tocam, o espectáculo já não é o mesmo que era na semana passada...
Embora umas coisas não tenham nada a ver com as outras, deixo aqui este post sobre a Zilda, os jacarandás e o céu de Lisboa num dia em que vou a Leiria, à livraria Arquivo, onde estarei a partir das 18:30 para falar sobre o livro Ouvir, Falar, Amar. Desta vez e porque o pe Alberto Brito ainda está em Bruxelas, vou sozinha à sessão de conversa e autógrafos.
Eis um livro que vale a pena ler: A UM METRO DO CHÃO. Trata-se de uma colecção muito divertida de crónicas que a Inês Teotónio Pereira escreveu no jornal i ao longo dos últimos dois anos, pontuada por breves textos, fragmentos e diálogos mais ou menos delirantes que ela vai publicando no seu blog (não percam também o blog, porque é uma combinação explosiva de humor e amor). Mãe de 5 filhos pequenos, jornalista e blogger, a Inês vai actualizando os nossos conhecimentos sobre psicologia infantil e pedagogia parental-familiar com histórias da vida real, questões técnicas e respostas práticas. O livro lê-se com prazer da primeira à última página e o mais curioso é que todos gostam, tenham a idade que tiverem. Este fim-de-semana dei com 4 pessoas à minha volta a disputar a leitura: o meu pai, a minha mãe e as minhas sobrinhas. Comigo, éramos cinco a tentar ler nos intervalos uns dos outros e dou os parabéns à Inês também por esta proeza de uma escrita que prende e agrada a pais e filhos, avós e netos.
Volto às fotografias tiradas e oferecidas pelo Manuel Correia, em Braga, no jardim da livraria Centésima Página, para dar a boa notícia do dia em relação ao livro Ouvir, Falar, Amar: estamos em 1º lugar no Top de vendas do Corte Inglés e em 2ª lugar no Top de vendas de livros de não-ficção da FNAC. Maravilha!
Este lançamento e esta sessão de autógrafos prolongaram-se pela noite e quando saímos da Centésima Página a lua quase cheia já ia alta no céu. Foi lindo.
Manuel Sobrinho Simões, o cientista que não
fala só de ciência, vai apresentar esta tarde o
nosso livro no Porto. Um privilégio enorme, é
o que é. Já estou a caminho, radiante com o
facto de podermos estar juntos com mais um
círculo alargado de amigos e pessoas queridas.
Tal como disse em posts anteriores, vamos estar
às 6:30 na Livraria Leitura, no CC Cidade do Porto
e todos os que puderem e quiserem aparecer são
muito bem vindos. A boa notícia é que este nosso
livro já está nos Tops de vendas e já vai para a 2ª
edição. Grande pinta. Obrigada a quem contribuiu!
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