Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2011
Um encontro a não perder nesta noite de quarta-feira

 

Tirei esta fotografia ao Bento Amaral a ser empurrado pela calçada do Chiado acima por um grande amigo nosso, há umas semanas quando ele esteve em Lisboa. Uso-a agora por ser a única recente que tenho onde aparece o Miguel Siqueira de Almeida, porque quero falar dele e divulgar uma conferência que vai fazer esta noite no Lumiar. Padre jesuíta, o Miguel Almeida é um dos actuais responsáveis pelo Centro Universitário Padre António Vieira, o célebre Cupav cujos programas culturais e espirituais mobilizam nuvens de pessoas de todas as gerações. Os frequentadores do Cupav sabem há muito tempo que existem encontros mensais onde se debatem ideias e se discutem questões de interesse geral que vão da actualidade política à Ciência, passando pela Botânica, Geologia, Astronomia e, claro, pelos grandes temas existenciais. O assunto logo é o amor dos cristãos separados, divorciados ou re-casados. "Até que a morte nos separe?" é o desafio provocador que Miguel Almeida lança e ao qual vai tentar dar respostas. Ou melhor, algumas pistas e ideias para pensar. Eu, que o conheço bem e já o ouvi fazer conferências sobre temas fracturantes, sensíveis ou delicados como a sexualidade (tema da sua tese de mestrado em Boston) sei que o serão promete. A entrada é livre e o encontro começa às 21:15.

publicado por Laurinda Alves às 00:01
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Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2010
Um cesto de flores e um livro especial

 

Hoje recebi um cesto de flores ainda como presente de anos, e fiquei radiante porque deu para encher várias jarras com fores frescas como eu gosto. A surpresa veio da Teresa e da Carmen, leitoras do blog que conheci pessoalmente na manhã em que fui à Caixa Geral de Depósitos participar num debate sobre a gestão do tempo (fiz um post nesse dia, se bem se lembram).

 

 

Hoje almoçámos as três e a Teresa ofereceu-nos um livro especial, que revela um projecto igualmente especial e transformador. Trata-se de um 'manual' de consulta para quem quer mudar de hábitos e viver uma vida mais saudável e equilibrada. Não é um livro para gordos nem para magros, é para todos os que sentem que precisam de regenerar qualquer coisa em si. Anda só passei os olhos pelas páginas, mas já li algumas dicas óptimas. Deixo aqui o site onde há pequenos vídeos e pistas que também estão incluídas neste livro: www.rituais.net

 

 

Obrigada Teresa e Carmen. Adorei o exagero de receber um cesto cheio de flores e um livro cheio de sugestões para viver melhor. Espero ficar mais convencida a ir ao ginásio e, sobretudo, a gostar mais de ter esse tipo de rotina diária...

 

 

publicado por Laurinda Alves às 16:38
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Sábado, 13 de Novembro de 2010
Amigas do blog e da XIS

 

Antes de desligar o computador para aproveitar a tarde para ler, deixo aqui uma fotografia tirada à saída da conferência na Culturgest sobre a gestão positiva do tempo, organizada pela Caixa Woman. Foi uma manhã interessantíssima, em que todas as pessoas presentes se envolveram na discussão do tema proposto e orientado pelos psicólogos e psicoterapeutas Helena Marujo e Luís Miguel Neto, que mantiveram uma animação constante e foram muito eficazes a conduzir os diálogos e a estabelecer relações entre pessoas. Muitos dos que estiveram presentes nunca se tinham visto ou mal se conheciam, mas também havia pares da mesma empresa, e esta mistura de pessoas foi de tal maneira bem gerida que no fim ficámos com a sensação de ter feito amigos e amigas nesta manhã. Falo por mim, que saí de lá com a Carmen Sequeira, a Margarida Pinto e a Teresa Lopes, com quem fiquei longamente à conversa. A Carmen foi parar a esta conferência porque leu aqui no blog e conseguiu inscrever-se à última hora; a Margarida trabalha no projecto Caixa Woman e a Teresa era uma leitora fiel da XIS e, curiosamente, foi entrevistada para a última edição da revista. É gira a vida e os encontros que proporciona...

publicado por Laurinda Alves às 14:45
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Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010
Começou o debate sobre Cuidados Paliativos na AR

 

Por iniciativa conjunta do CDS-PP e do BE, começou ontem na Assembleia da República um importante debate sobre a necessidade de criar uma rede de Cuidados Paliativos no país. Fiz voluntariado de cabeceira numa Unidade de Cuidados Paliativos durante quase dois anos seguidos. Suspendi este voluntariado em 2009 por ter feito um ano de campanha on the road pelo MEP, e em 2010 por ter passado mais de meio ano fora de Portugal a entrevistar portugueses com talento para a minha série de programas. Espero em breve poder retomar este voluntariado semanal, mas enquanto isso não é possível vou estando próxima das pessoas que trabalham nesta área. Na primeira semana de Outubro é lançado um livro sobre Cuidados Paliativos, no qual também participei, que tem como objectivo despertar a consciência para a urgência de uma rede nacional de CP. Para já, espera-se que esta discussão entre políticos e legisladores sirva para instituir mais e melhores cuidados de saúde para doentes terminais, crónicos e incuráveis. É importante perceber que estes cuidados são essenciais na doença, seja ela breve, prolongada ou terminal. Algumas pessoas ainda pensam que os Cuidados Paliativos se destinam apenas a velhos e moribundos, mas não é verdade. É uma forma de medicina avançada, que envolve inúmeras especialidades e especialistas e minimiza o sofrimento físico e emocional dos doentes e suas famílias. Podem e devem ser aplicados a bebés, crianças, jovens, adultos e pessoas mais velhas, portanto. Já disse muitas vezes, mas não me canso de repetir, que se algum dia estiver doente e/ou internada, quero ter direito a Cuidados Paliativos prestados por cuidadores formados e especializados. Sei por experiência própria, à cabeceira de dezenas de doentes que esta é uma medicina humanizada e humanizante, e conheço os seus efeitos terapêuticos. Em Cuidados Paliativos não há doentes 'agarrados às máquinas' nem em sofrimentos físicos indizíveis. Muito pelo contrário, atenuam-se as dores e o sofrimento, e estimula-se toda a autonomia possível.

publicado por Laurinda Alves às 11:03
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Sexta-feira, 9 de Julho de 2010
Cavaco Silva e Durão Barroso juntos no Estoril esta manhã

 

Durão Barroso e Cavaco Silva falaram esta manhã sobre as novas realidades empresariais, numa conferência internacional organizada pelo COTEC Global Business Forum 2010. Passei a manhã no Centro de Congressos do Estoril a ouvir falar sobre novas tendências, novas oportunidades e novos riscos. Gostei particularmente da abertura, realismo e optimismo com que todos enunciaram factos e circunstâncias. Durão Barroso terminou a sua intervenção com um sublinhado especial para os empreendedores e para os investigadores. Disse que precisamos de remover todos os obstáculos à livre circulação de cérebros e reforçou a ideia de que precisamos cada vez mais de um espaço único de investigação, inovação e empreendedorismo. Concordo inteiramente.

 

 

O Centro de Congressos do Estoril encheu-se de empresários, gestores e decisores políticos, mas não só. Os oradores internacionais que falaram depois de Cavaco Silva e Durão Barroso eram muito desafiadores e levaram todo o tipo de pessoas a esta conferência. Dominic Barton, líder da McKinsey, fez um discurso muito eloquente e cheio de estatísticas que ajudam a perceber para onde caminhamos: em breve haverá 5 biliões de pessoas com telemóveis e/ou possibilidade de comunicar facilmente entre si e esta realidade abre novas oportunidades. Barton falou em "novas rotas da seda" mundiais e no conceito "repricing the Planet". Foi muito, muito interessante e deixou-nos cheios de ideias para pensar.

 

 

Filipe de Botton, o anfitrião e moderador dos debates, está de parabéns pois esta edição do Forum COTEC foi um êxito sob todos os pontos de vista. Gostei particularmente de ouvir algumas ideias concretas e inovadoras sugeridas pelos oradores. Cito apenas um exemplo, para não me estender muito e também porque haveria tanto para dizer que corria o risco de não acabar. Andrew Morgan, da Diageo, falou do "Learning for Life", um mega projecto em curso a decorrer em vários países da América Latina (e não só), em que se pretendem criar novos estímulos e oportunidades de desenvolvimento. Morgan declarou, a título de exemplo, que se todos os condutores que são apanhados sem álcool no sangue fossem gratificados, muita coisa mudaria no mundo. Parece uma ideia absurda? A mim, não. Faz-me sentido e tal como Andrew Morgan, tenho a certeza de que muita coisa mudaria nas estradas portuguesas e na atitude dos condutores se esta medida fosse tomada. E agora volto à Garage e ao visionamento e edição dos programas. Bom fim de semana!

 

publicado por Laurinda Alves às 14:33
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Quinta-feira, 8 de Julho de 2010
Livros ao acaso?

 

Tiro um livro ao acaso das prateleiras meio à sombra, meio ao sol, e sai-me o "Aqui e Agora" de Henri Nowen. Leio distraída alguns dos sublinhados que contém, até parar naquele que, a meu ver, justifica o acaso de ter pegado nele hoje:

 

É difícil viver no presente. O passado e o futuro continuam a atormentar-nos. O passado com remorsos, o futuro com preocupações. (...) Mas piores que as culpas, são as preocupações. As nossas preocupações enchem-nos a vida de "o que será se": o que será se fico desempregado; o que será se o meu pai morrer; o que será se não tiver dinheiro suficiente; o que será se a economia enfraquece ainda mais; o que será se estala uma guerra?(...) os verdadeiros inimigos da nossa vida são os "deverias" e os "ses". São eles que nos puxam para um passado que não se pode modificar e para um futuro imprevisível. Mas a vida real tem lugar aqui e agora.

publicado por Laurinda Alves às 18:29
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Sábado, 17 de Abril de 2010
"Intervir para Construir", tema de debate hoje no CCB

 

A imagem hoje não dá com as palavras, mas nem sempre é preciso ser literal. Gosto desta fotografia e, por isso, uso-a para falar de um debate que vai acontecer esta tarde no CCB, em Lisboa, a partir das 15h, no qual vou participar. Trata-se de um encontro promovido pelo ACI para uma reflexão sobre o pensamento social cristão. Ou seja para falarmos sobre mais e melhores maneiras de intervir no mundo à nossa volta, de forma a construirmos realidades mais construtivas. Passem todas as redundâncias, vale a pena pensar alto e em conjunto algumas das grandes questões do momento. A actualidade é inquietante e interpeladora e, por isso, exige reflexão e discernimento. Daí a necessidade de encontros e debates desta natureza. Vou estar ao lado de dois pensadores profundos e grandes construtores de novas realidades sociais: José Manuel Pereira de Almeida, padre e médico, e Miguel Alves Martins, empreendedor social e um homem com uma atitude inovadora e transformadora. Apetece-me muito estar presente, ouvir e participar. A entrada é livre.  

 

P.S.: A imagem revela uma intervenção estética e uma construção bonita e sólida. Afinal talvez tenha a ver com o tema do post.

publicado por Laurinda Alves às 10:11
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Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010
A importância dos PSIs nos dias que correm

 

Nestes dias em que tenho estado sem sair à rua a minha casa transformou-se num escritório alargado onde recebo as pessoas com quem preciso de falar ou precisam de falar comigo. Acho graça a estes improvisos e como considero um luxo poder curar a gripe ficando uma semana inteira em casa, dou-me por feliz por não ser contagiosa e poder continuar a dar sequência a projectos num ritmo mais ajustado ao meu estado.

 

 

A Sofia Rocha Vieira, psicóloga e psicoterapeuta com experiência nas enfermarias do hospital Miguel Bombarda tinha combinado comigo falarmos sobre a clínica que criou há pouco tempo com outras duas psi: a Joana Bastos e Silva, psicanalista, e a Joana Valério psicóloga. Considero esta iniciativa de tal maneira louvável e corajosa que escrevi sobre ela no jornal i. Deixo aqui o link para a crónica e para este novo espaço onde as consultas têm preços reduzidos, permitindo acompanhar e tratar pessoas que não têm lugar nos hospitais públicos nem posses para ir a consultórios privados. Dou os parabéns às três especialistas (todas na casa dos trinta mas já com vários anos de experiência, note-se!) por um projecto essencial num país em que os psi e algumas psicoterapias ainda são olhados com alguma desconfiança ou inquietação. É uma pena que assim seja pois está provado que a ajuda de bons especialistas em Psicologia e Psiquiatria permite-nos melhorar a nossa saúde mental e o nosso equilíbrio emocional.  

publicado por Laurinda Alves às 19:01
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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009
Adorei o ramo de flores que me ofereceram esta manhã!

 

Flores e livros são os melhores presentes que me podem oferecer. E viagens, claro, mas esses são mais raros e recebo-os como verdadeiros presentes de amor oferecidos pelos que me são mais íntimos (sempre para celebrar datas ou acontecimentos muito especiais, como a viagem que faço já depois de amanhã). Hoje ofereceram-me estas flores no fim de um encontro com profissionais da Caixa Geral de Depósitos que gerem e respondem às reclamações dos clientes. Convidaram-me a estar presente numa parte da acção de formação em que se sublinhava a importância de comunicar com eficácia mas também com humanidade. Adorei a sessão e o convite para dar testemunho pessoal em matéria de escrita. No meu tempo de XIS recebi milhares de cartas e tentei sempre dar-lhes sequência porque acredito que nenhuma carta deve ficar sem resposta. Fascina-me, por isso, o trabalho destas pessoas cuja função é acolher os outros nas suas razões (ou na falta delas, note-se!), encaminhá-las, construir pontes e criar laços. A confiança entre clientes e empresas é fundamental e cabe a estas pessoas reforçar (ou até mesmo restaurar) esta confiança. Gostei de ficar a conhecer as caras, a atitude e a motivação de quem está do outro lado e raramente aparece. É um privilégio enorme (e uma responsabilidade ainda maior) poder responder aos clientes e reportar à hierarquia mais e melhores maneiras de tornar as empresas eficazes e 'user friendly'. Foi bom saber que existem!

publicado por Laurinda Alves às 13:20
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Sábado, 14 de Novembro de 2009
Adolescentes treinam competências parentais

 

Escrevi no jornal i de sábado uma crónica sobre um projecto que está a dar bons frutos no Canadá (e noutros países) que envolve professores, alunos adolescentes e bebés-robot. Este vídeo é apenas um de muitos que existem no YouTube, feitos pelos próprios alunos que levaram os simuladores de bebés para casa, para experimentarem o que é cuidar de um recém-nascido durante dias e noites seguidos. O projecto pretende despertar a consciência dos jovens para a verdadeira responsabilidade parental e, ao mesmo tempo, prevenir a gravidez adolescente e evitar os maus-tratos infantis. Todos os alunos envolvidos neste projecto reconhecem que ficaram mais realistas quanto ao trabalho que dá criar um filho e todos revelaram que isso transformou a sua percepção relativamente ao envolvimento sexual. Ou seja, cada um destes adolescentes ficou mais consciente das questões e riscos que existem nas relações sexuais precoces. Deixo aqui o vídeo e a crónica porque é um tema extraordinariamente actual que nos obriga a pensar, especialmente num tempo em que se anunciam aulas de educação sexual nas escolas e liceus. Tenho participado em encontros e debates sobre maus-tratos a crianças e jovens, e também estou muito próxima de instituições que acolhem mães adolescentes e nunca é demais debater estes temas e encontrar maneiras positivas de prevenir os maus-tratos infantis e a gravidez adolescente.

 

Um bebé-robot com o peso de um recém-nascido, que chora alto quando tem fome ou cólicas, que precisa que cuidem dele, lhe dêem atenção, peguem ao colo, mudem a fralda e o alimentem a horas programadas parece uma bizarria? Não se trata de uma nova boneca para as crianças brincarem mas de um simulador para pré-adolescentes aprenderem o que é cuidar de uma criança 24/24 horas. O projecto -piloto Baby Think It Over começou no Canadá mas já se aplica noutros países e partiu da necessidade de uma prevenção primária dos maus-tratos infantis mas, também, de evitar a gravidez adolescente. Estes simuladores parecem bebés reais, despertam sentimentos de protecção, têm um computador onde tudo fica registado e destinam-se a serem levados para casa durante dias seguidos por adolescentes que se comprometem a cuidar deles. Como é óbvio não podem atirar o bebé ao chão quando chora de mais nem tentar calá-lo de forma agressiva pois fica tudo registado para ser depois avaliado. Os estudos feitos a partir desta iniciativa provam uma eficácia inédita na prevenção da gravidez adolescente, na medida em que trazem uma percepção aguda do que é cuidar de uma criança. Dra. Isabel Alçada, o robot custa 500 euros e valia a pena trazê-lo para as nossas escolas!

 

publicado por Laurinda Alves às 19:42
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