Terça-feira, 1 de Julho de 2008
Ser padre todos os dias cansa?

 

 

Ser padre todos os dias cansa? Um padre pode abraçar e ser abraçado? E ir à praia, despir a roupa e ficar em fato de banho não lhe traz embaraços perante os amigos? Sublimar os afectos pode dar taras? Estas e outras perguntas não podem ser feitas a qualquer padre.

 

Felizmente Nuno Tovar de Lemos não é um padre qualquer. Engenheiro de formação e padre jesuíta por vocação, tem 47 anos, escreve livros, canta, toca viola, compõe música e escreve as suas próprias letras. Trabalha há anos a fio em centros universitários frequentados diariamente por nuvens de estudantes.

 

Os centros universitários criados pelos jesuítas são verdadeiras 'fábricas' de talentos e animadores de programas sociais, culturais e espirituais. Os padres jesuítas têm uma formação média de 12 anos, com longos períodos de estudo dentro e fora de Portugal, coisa que lhes dá uma preparação invulgar e muito abrangente. Conhecidos dentro da Igreja por terem o dom da comunicação, sabem traduzir a complexidade da realidade bíblica por palavras simples e concretas, muito rentes à realidade do dia-a-dia.

 

Para além de ser um padre inspirado e inspirador com o dom da palavra, Nuno Tovar de Lemos é um grande amigo. Ainda bem que há amigos a quem podemos fazer estas e outras perguntas.

 

publicado por Laurinda Alves às 00:05
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17 comentários:
De Fernando Alves a 1 de Julho de 2008 às 04:57
Como se sabe adoro estes vídeos (e não estou a falar das duas loiras belíssimas).

Não sou crente, mas sublinho o fim da entrevista, que é mais ou menos assim:

"a questão na vida é a verdade e a entrega que pomos naquilo que fazemos".

O fim-de-semana? passei na II Feira de Artes para a Infância organizada pela Escola de Artes SAMP sob a coordenação de Paulo Lameiro. Como diz a autora deste blog, muito bom!
De Concha a 1 de Julho de 2008 às 08:17
Hoje tenho um exame médico importante para fazer , mas antes ainda vim aqui abrir o seu blog .
Foi com um grande sorriso que me deparei com esta entrevista . Foi bom escutar N .T. L. .Conheci-o através de uma entrevista que a Laurinda lhe fez na Xis . Referia-se ao livro "O Príncipe e a Lavadeira " .Na altura comprei o livro e li-o de seguida . Adorei o estilo simples mas profundo . Reli-o várias vezes e de cada uma delas se me abria outra perspectiva . Hoje foi bom escutar também a voz do autor . À Laurinda e a N. T. L. o meu obrigada .
Concha
De vanda tavares a 1 de Julho de 2008 às 12:26
Que saudades dos tempos dos retiros de silencio, com o padre Nuno. do cupav. Dos tempos dos leigos para o desenvolvimento.
La em casa , eu , a minha mãe e o meu irmão somos muito gratos a ter compartilhado com ele um pouco da nossa fé e vida.
Que bom lê-lo, sempre , e revê-lo!
Obrigada Laurinda.
De frioleiras a 1 de Julho de 2008 às 19:41
felizmente... felizmente ainda há Padres

bons,
pastores........

felizmente ...

Em Miraflores, mais propriamente na paróquia de Algés/Miraflores, o

Padre Daniel Henriques.............

Reaprendi ... (através dele)
a ler,
a sabe-me bem,
muito bem,
rever
o Reussir " do Michel Quoist ...

De Augusto Küttner de Magalhães a 1 de Julho de 2008 às 21:42
Laurinda, excelente ideia falar novamente em quem deve estar sempre a ser "lembrado" como o Padre Nuno e evidentemente também o Padre Vasco, cada um "apanha" gerações diferentes, o primeiro para os mais novos e o segundo para os menos jovens. Ambos excelentes jesuítas.
De Luís Galego a 1 de Julho de 2008 às 23:47
a conversa derivou para os afectos e derivou de forma tocante...como tudo na vida, na de padre, na de jornalista, às vezes viver sempre Luís Galego também cansa...acontece-nos a todos...Um abraço...
De bibabalula a 2 de Julho de 2008 às 01:03
Na verdade se todos os padres fossem como Nuno Tovar de Lemos a igreja católica teria muito mais pessoas a juntar-se a ela e a fazer crescer o número seus seguidores.

Mas católicos enquanto homens e mulheres que praticassem a religião em que acreditam, com fé, mas também com uma vivência na verdadeira acepção da palavra: com VERDADE, com ALEGRIA, com GOSTO pelo que fazem, com SOLIDARIEDADE, com DISPONIBILIDADE, com SAÚDE mantendo um permanente interesse por cultura e outras actividades lúdicas e desportivas.

Esta forma de estar na vida que deveria também aplicar-se aos padres e às freiras, na generalidade,
mas tal não acontece, como sabemos, o que é lamentável pois todos (eles e nós) ficariamos a ganhar em termos de qualidade e de valor pessoal.
De Francisco Malta Romeiras a 3 de Julho de 2008 às 15:59
Obrigado por promover o esclarecimento no que toca a estas questões, tão delicadas hoje em dia.. Não tenho mais elogios a acrescentar ao Padre Nuno, só fiquei com pena de ler este post num computador sem som...:( Mas mais tarde regressarei para poder "ouvir" o filme!
De Anónimo a 3 de Julho de 2008 às 20:33
Gostei imenso. Poe dizer-me em que igreja posso encontrar o Padre Nuno?
De flor a 14 de Julho de 2008 às 14:57
A propósito deste filme tenho uma foto muita gira que gostava de partilhar com a Laurinda, mas que não deve ser visualizada por todo o mundo. Como posso fazer?
De flor a 15 de Julho de 2008 às 19:27
Laurinda

Para onde lhe posso enviar a foto? tenho a certeza que vai gostar :)

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