Terça-feira, 14 de Maio de 2013
Esta miúda vai longe!

 

AMANHÃ É DIA DE TEDxYOUTH@AVEIRO 2013! Vai ser um dia muito especial, cheio de oradores sub-20, com as suas talks inpsiradoras. Vou lá assistir e dar apoio moral à Deema Mimi, de 15 anos de idade, que foi convidada e veio com a Zeina de Ramallah. Deema foi uma refugiada palestiniana em Al Ludd que nunca teve a oportunidade de visitar a sua cidade natal por causa da ocupação israelita. Nasceu e cresceu num campo de refugiados perto de Ramallah. Os seus pais conseguiram mudar-se para a cidade para tentarem proporcionar aos filhos uma vida melhor. Deema tem uma personalidade muito forte e original, e como também é uma activista dos Direitos Humanos e faz voluntariado cívico, converteu-se rapidamente num dos membros mais influentes e marcantes do Conselho da Juventude da cidade de Ramallah. A Deema também é bailarina no grupo El Funoun Dance. No dia em que chegou a Aveiro estava muito cansada da viagem (depois de quase dois dias sem dormir), mas não resistiu a explorar a cidade e ir ver o mar. Deve ter apanhado muito sol e ontem esteve doente todo o dia, mas hoje estava melhor e tenho a certeza de que amanhã a sua talk vai ficar a fazer eco na audiência. Vou levar comigo um grupo de amigos portugueses da Deema, que também a conheceram no Dialogue Cafe e com quem ela fez um trabalho conjunto sobre prevenção de consumos de alcool e tabaco em idades precoces. Esta miúda vai longe!

publicado por Laurinda Alves às 19:59
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2 comentários:
De an a 16 de Maio de 2013 às 08:33
O mundo necessita de gente como a Deema Mimi, que saiba já o que é a vida e o que é o essencial ...
Felicidades para ela e para todos do Grupo.
De Anónimo a 8 de Agosto de 2013 às 23:03
Se a Laurinda Alves tivesse nascido e vivido nos "territórios ocupados" a esta hora não estaria viva ou estaria viva mas em más condições. E olhe que não seria por causa dos israelitas. As mulheres nos ditos territórios não têm direito a uma vida, uma profissão, a escolher os seus destinos. Se não levasse pancada e não fosse violada já se podia dar por contente. E olhe que não, não é por causa dos israelitas. Olhe à sua volta e diga-me um país muçulmano onde as mulheres possam viver sem medo de ser gente, viajar, estudar, vestir o que bem entenderem, ir à praia...E homens, também, que também os há oprimidos e amedrontados por essa coisa chamada Islão.

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