Quarta-feira, 9 de Novembro de 2011
O deserto de Miguel Branco, no Pavilhão Branco

 

(Um breve parêntesis para dizer que estou sem internet em casa desde sexta-feira, o que é inconcebível e me provoca um enorme caos na vida profissional e até pessoal. Pergunto-me quantas reclamações serão precisas para a PT mandar um assistente, porque já vou na terceira e não acontece nada...) Dito isto, estou neste minuto de partida para Foz Côa e Porto, em trabalho e gravações, e só volto no fim-de-semana, mas não queria deixar de publicar aqui algumas fotos da fabulosa exposição do Miguel Branco, que se pode ver até ao próximo domingo. Tive a sorte de ter o próprio Miguel Branco a fazer uma visita guiada pela exposição e confesso que as figuras dos seus monges, a quietude do silêncio do pavilhão, onde eles contemplam um mundo de árvores povoado por pavões, mais as borboletas gigantes, metamorfoseadas, lindas, exuberantes, e ainda os utensílios de cobre que parecem de outras civilizações, em contraste com o branco puro e neutro de tigelas e objectos aos quais o artista deu um lugar importante no início do percurso da exposição, tudo isto não me sai da cabeça desde que visitei a exposição. O Miguel Branco está no seu auge e este seu Deserto é exaltante e muito interpelador. Gostei muito da exposição. Quem puder, não perca! Está até domingo no Pavilhão Branco do Museu da Cidade, no Campo Grande. Depois segue dali para Paris.

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 08:37
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5 comentários:
De Jonasnuts a 9 de Novembro de 2011 às 11:10
Comento apenas as 2 primeiras frases do post :)

(Já encaminhei).
De Laurinda Alves a 11 de Novembro de 2011 às 09:01
Obrigada, Jona! Eu sabia que tinha que ter sido através de si. Muito obrigada, mesmo. Voltei finalmente a casa e voltei finalmente a ter net grande pinta ;) Abraço!
De Ana Santos a 9 de Novembro de 2011 às 11:39
Olá Laurinda. Independentemente do aborrecimento com a net, como tem passado? E a sua Mãe, como está do pulso? Desculpe-me por ter dado 'conselhos' no mês passado, certamente têem médicos conhecidos, mas o que eu 'disse' - mal não fez - com certeza. Aceite também os Parabéns (atrasados, que vergonha!) para o seu Pai a quem desejo, principalmente, Saúde. Quanto à exposição do Miguel Branco, Sábado será o meu/nosso dia de visita, está garantido! Tenho a felicidade nas pequenas coisas, nos momentos que me sabem tão bem e ir até ao Pavilhão Branco vai ser um prazer. Abraço grande e beijóca no Martim, Ana

De Anad a 10 de Novembro de 2011 às 10:54
é desta igreja que eu gosto:
.
Um abraço
Anad

De ann a 12 de Novembro de 2011 às 22:20
Também estive na exposição de Miguel Branco -Deserto - e por acaso, com a presença dele e autógrafo num livrinho com as suas esculturas maravilhosas! Nem sempre tenho sorte...
Senti-me transportada para um templo de meditação logo ao entrar no pavilhão e ao confrontar-me com as imagens, o silêncio e o branco do lugar.
Os monges , que nos fazem lembrar o Egipto ou a Índia, ou qualquer referência antiga dessas geografias, transmitem-nos serenidade, paz.
Gostei também de olhar o verde e os pavões através dos vidros do pavilhão.
Bela pausa, ao fim da tarde, deste sábado trabalhoso!
Obrigada pela informação.

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