Começa hoje em Lisboa o 12º Congresso da Associação Europeia de Cuidados Paliativos, organizado pela APCP, e é impressionante o número de profissionais de saúde inscritos para participar nestes dias de forum: cerca de 2500 especialistas em Cuidados Paliativos, entre portugueses e estrangeiros. Muitos deles são figuras de referência nesta área e isso traz aos debates uma qualidade e uma profundidade enormes. Fiz, como sabem, voluntariado em Cuidados Paliativos durante dois anos, à cabeceira de doentes terminais ou crónicos. Foi um tempo que marcou um 'antes' e um 'depois' na minha vida e na minha percepção do que é a verdadeira humanização dos cuidados de saúde. Já escrevi e volto a escrever: os Cuidados Paliativos não podem ser para uma elite; têm que ser para toda a população, sem excepção! Assim como já ninguém se questiona sobre a necessidade e urgência de cuidados específicos ao nascer, também ao morrer estes cuidados devem ser prestados a todos, independentemente da sua condição social ou da área onde vivem. A geografia de um país não pode interferir na qualidade dos serviços de saúde e se hoje em dia qualquer mulher, vinda de qualquer ponto do país, tem direito a cuidados e cuidadores especializados quando vai dar à luz, também nós mulheres, homens e crianças de todas as idades temos direito a cuidados e cuidadores específicos quando estamos em sofrimento, especialmente quando esse sofrimento é terminal ou se perpetua na doença crónica, progressiva e incurável. Vou estar no congresso e vou actualizando as notícias aqui no blog.
P.S.: O quadro da fotografia é do Pedro Calapez.
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