Domingo, 9 de Janeiro de 2011
Eu também acredito em Portugal

 

Joana Carneiro, mandatária de Cavaco Silva para a juventude, inaugurou os discursos no almoço que hoje marcou o arranque oficial da campanha para as Presidenciais. A maestrina começou por dizer que Cavaco Silva é, para ela, um dos grandes sinais de esperança para os próximos 5 anos, e agradeceu o convite porque a obrigou a olhar para si própria e pensar no contributo que quer dar ao país. Ou seja, o apelo de Cavaco Silva teve eco na sua disponibilidade para a campanha, mas também a desafiou a funcionar como role model, inspirando outros jovens a contribuírem de alguma forma com os seus talentos e projectos para o desenvolvimento de Portugal.

 

 

João Lobo Antunes, mandatário nacional de Cavaco Silva, falou a seguir à maestrina e fez um discurso improvisado no momento pois não tinha sido informado de que iria falar. Eu, que faço parte da Comissão de Honra (juntamente com algumas centenas largas de portugueses de todas as áreas possíveis e imaginárias que acreditam em Cavaco Silva e apoiam a sua recandidatura) gostei particularmente do improviso por revelar um homem mais habituado a lidar com a razão, mas que também é capaz de falar com o coração. O neurocirurgião e escritor tem, como sabemos, o dom da palavra e defendeu com palavras simples mas eloquentes a honorabilidade do candidato. E acrescentou: "Mas não basta ser um homem de bem, sério e competente, também é preciso fazer a ponte entre o conhecimento e a acção. Cavaco Silva estuda os assuntos a fundo, conhece bem os dossiers e o Portugal profundo, e é por isso que confio nele". Eu também conheço bem o trabalho de Cavaco Silva na área social e no terreno, onde junta pessoas com iniciativa, fazendo pontes entre elas, potenciando projectos e talentos com impacto transformador na sociedade. Eu acredito em Portugal e acredito em Cavaco Silva e por isso apoio-o para um segundo mandato.

publicado por Laurinda Alves às 22:16
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5 comentários:
De indignado! a 17 de Janeiro de 2011 às 02:27
Sem muito para dizer...ou escrever... pertence á comissão de honra de um homem que promulgou leis das quais era a Laurinda contra? Católica? Que coerência! Cavaco é um fraco! O seu ídolo deve ser Herodes!
De Laurinda Alves a 17 de Janeiro de 2011 às 11:20
Caro "indignado!" começo por registar o facto de não se identificar, atitude sempre muito cómoda para quem gosta de ofender e gritar lá de trás da cortina coisas que não se atreveria a dizer cara a cara. Mas enfim, abstraindo desse facto, quero dizer-lhe que é justamente pelos valores cristãos da seriedade, da rectidão, da competência e, note, da capacidade de aceitar as ideias dos outros sem as julgar ou condenar (mesmo quando são contrárias às suas mas decorrem de um referendo nacional em que democratica e legitimamente os cidadãos escolheram) que eu apoio o professor Cavaco Silva. Se me perguntar se me custa que o meu país tenha decidido pelo sim ao aborto, eu respondo que sim. Se perguntar ao professor Cavaco Silva, tenho a certeza que responde da mesma maneira, mas feliz ou infelizmente ele era presidente de todos os portugueses e não apenas dos católicos. Deixe que lhe diga que também por isso o admiro.
De indignado! a 18 de Janeiro de 2011 às 00:07
Resposta básica. Cavaco promulgou mais leis que ofendem a dignidade da pessoa humana e da família.
Como é tão sábia e tão "católica" deve saber do que falo. Quanto ao "julgamento" dos factos a Igreja é clara! Se não acredita na Igreja de Roma, a de Jesus Cristo que tanto gosta de apregoar porque é de Missa diária, então a sua religião é outra...porque a Católica é clara e nada precisa de ser inventado. As Leis de Deus são claras. E é Deus que nos vai julgar a todos um dia, até a mim e a si. De fora do julgamento vai ficar de fora o facto de ter posto uma Cruz para "Pilatos" ser eleito presidente. E note bem, nada disto que lhe digo tem a ver com a consideração e amor ao proximo. Tem a ver com Liberdade, que para Deus só é verdadeira quando aponta num só caminho sem vacilar, sem medo!
António Mota
De Laurinda Alves a 18 de Janeiro de 2011 às 09:24
Caro António Mota, ao contrário do que diz não sou pregadora, mas já que passo pela fama, ao menos que tenha o proveito. Aqui fica, em resumo, o que me faz ser cristã e ter repugnância por todo e qualquer fariseísmo. Recorro à substância das Bem-Aventuranças, que são, como sabe, a "Carta Magna" do Cristianismo e o seu texto fundador, porque revelam o momento central da presença de Jesus, a sua síntese.Jesus fala da arte de ser. Discursa e argumenta pela positiva e diz que não se trata já de parecer, mas de ser. Revela a importância das coisas do espírito. Com Jesus ficamos a perceber que tudo acontece de dentro para fora e não de fora para dentro, pois não há nenhuma lei que possa decidir se choro e porque choro; se tenho sede; se sou sincero; se sou pobre em espírito, se sou muito ou pouco cristão e por aí adiante. No Antigo Testamento prevalecia um modelo normativo em que os interditos tinham uma função explícita.. As Bem-Aventuranças são o novo código ético, a nova Lei que subverte, ilumina e ultrapassa a lei antiga. Coloca tudo noutro patamar em vários sentidos: Jesus fala para todos, sejam os Seus discípulos ou a multidão. Um dos dogmas do judaísmo no tempo de Jesus era a diferenciação: os judeus eram o povo eleito, os cumpridores da Lei, e por isso pertenciam à categoria dos "puros". Os outros eram os "impuros". Havia uma diferença permanente entre o justo e o pecador, com todos os estigmas e fariseísmos associados. Havia (como infelizmente continua a haver) os que viviam de dedo apontado aos outros, sempre a vigiar, a julgar e a condenar. Jesus destruiu as fronteiras da convivência e da relação. Transgrediu todas as fronteiras existentes, criou uma "zona franca de circulação". O judaísmo era muito vigiado, muito controlado e exclusivo. Jesus rompe esta lógica ao fazer um discurso muito aberto e inclusivo, para todos, e é esta atitude e são estes fundamentos que me fazem acreditar e ser cristã. Se vou à missa todos os dias ou em dia nenhum é comigo, não é consigo! Não gosto de fariseus antigos nem modernos, insisto. E como não sou de tentar converter ninguém, dou por encerrado o meu diálogo consigo sobre esta matéria. Respeito as suas ideias e espero que respeite as minhas.

De indignado! a 18 de Janeiro de 2011 às 19:25
Jesus entrou em casa e jantou com os fariseus....!
As Bem-Aventuranças... devia escrever um novo livro sobre as mesmas. Seria interessante para o seu caminho Santo, silencioso e cristão. Eu não converto nem quero ser convertido. não julgo pessoas julgo situações. E hoje vejo um grande grupo que bate com a mão no peito a apoiar herodes! De dentro p fora ou de fora p dentro? Ponto!

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