Continuo por aqui, a transcrever as gravações que fiz na semana passada em Bruxelas, e passo mais de 10h por dia sentada ao computador, tempo amplamente compensado pela alegria de rever e re-ouvir o pe Alberto de Brito. Felizmente hoje em dia gravo sempre som e imagem e isso não só facillita incrivelmente as 'desgravações' como, neste caso, tem esse plus de ver alguém de quem gosto tanto e com quem aprendo muito. Hoje estou num capítulo sobre a evolução pessoal e deixo aqui uma grande verdade que parece óbvia mas nem sempre é assim tão evidente: "Ninguém evolui em linha recta. Tudo cresce e progride com avanços e recuos. A linha recta é uma abstracção, só existe na nossa cabeça". É bom recordar certas verdades elementares, até para nos ajudar a não criar falsas expectativas sobre nós e os que estão à nossa volta.
De
Marta M a 21 de Outubro de 2010 às 14:47
Belíssimo post Laurinda.
Grandes verdades apresentadas assim ,com essa simplicidade de palavras, mas sofisticadamente ricas em sabedoria.
Aprendo aqui todos os dias.
Como sempre!
;)
Marta M
De constança a 21 de Outubro de 2010 às 17:49
Para quando virá este livro que promete ser tão rico? =)
De
Marcolino a 21 de Outubro de 2010 às 18:42
Querida Laurinda!
Em vela, diz-se que, o caminho mais rápido entre dois pontos, é em zig-zag... Se observar uma regata à vela, verá todos os participantes, ora a virar para bombordo, ora a virar para estibordo, para andarem o mais depressa possivel, em largo, quiçá poderem entrar em bolina, completamente aproados ao vento. Mas navegar em largo é bem mais rápido que bolinar...!
Bom é quando o vento nos dá pelas costas, pela pôpa, então navegamos em pôpa, com uma velocidade incrivel, mas tendo sempre a ondulação por trás, o que torna um tanto instável a embarcação, mas um bom mareante sabe tirar partido desta «perigosa boleia das ondas de pôpa».
Como velejador que fui, olhei sempre a minha evolução pesoal com bela arte de marear.
Ora havia calmaria, ora havia vento de feição, ou então apareciam ventos fortes a tocar a força de um tufão. Sempre manobrei o barco com toda a arte, e saber, que me era possivel, para se chegar a bom porto, desde que os acompanhantes não se lembrassem de extremar as suas condutas, fazer uma rebelião a bordo e deitarem borda-fora o timoneiro.
Assim, «amal acomparado», são as nossas vidas no nosso dia a dia. Familia, profissão, amizades, relacionamentos, bem estar e saúde, uma belissima passeata à vela, sem os desgaes psiquicos da «competição», que faz rasgar velas, partir mastros, em fim, naufragar...!
Abraço
Marcolino
De Nuno Carvalho a 21 de Outubro de 2010 às 20:46
Laurinda,
devia haver uma aplicação 'gosto' no seu blog como no facebook, ler os seus posts (ou qualquer texto seu, aberto ao acaso) é sempre thumbs up, e este veio mesmo a calhar... ;)
De JOANA BF a 22 de Outubro de 2010 às 01:19
DEPOIS DA CONVERSA DE ONTEM, ESTE POST NÃO PODIA VIR MAIS A PROPÓSITO! MUITO BOM! GRANDE VERDADE! OBRIGADA!
BJS E GARGALHADAS!
"JANETE ODETE!"
De viguilherme a 22 de Outubro de 2010 às 08:17
Tenho de reescrever tudo outra vez.....o computador , gosta de fazer travessuras de vez enquando não deixa passar o texto e este desaparece ......vou reescrever mas de memória pois saiu num clik......
Sim ,apreciei sua reflexão sobre uma outra reflexão ,que desencadeou outras reflexões ,sobre a sua reflexão e.....e.....poder-se-a também acrescentar que talvez a espiral possa ser um caminho também ,pois nos dá os ritmos da vida ,como a matriz ciclica da evolução e...e....aparece nos buzios ,nas conchas ,no caracol ,no A.D.N. e.....e......e pelo seu caracter de involução e de evolução nos representa uma continuidade ciclica em progressão e....e.....como velejar diz o amigo Marcolino e....e....
Que grande máxima.
Bjinho e bom fim-de-semana
:)
De Helena a 22 de Outubro de 2010 às 12:02
Olá Laurinda!
Que previlégio poder trabalhar e ao mesmo tempo usufruir de momentos nesse recanto algarvio que é de uma rara beleza.
Nós percorremos a vida sempre em curvas, talvez em linha recta fosse mais fácil a a nossa passagem não seria tão rica!
Bom fim de semana!
De Sara a 22 de Outubro de 2010 às 12:23
Por coincidência, assim li por estes dias no "O Ano da Morte de Ricardo Reis", de Saramago: "... um homem não vai menos perdido por caminhar em linha recta".
De Inês Baptista a 22 de Outubro de 2010 às 12:43
Agora levei um "estalo"......
a linha recta deveria ser uma direcção a seguir e jamais desviar. Mas tal não é possível....e quando a linha é desviado perde-se o rumo.....fico mesmo desorientada...
Seguindo esta linha, tenho um amigo que me diz tantas e tantas vezes (eu esqueço-me...!): é preciso morrer para renascer. Renascer mais fortes, mais sábios, melhores pessoas. E o acto de morrer não é uma uma única vez, são várias.....
Um beijinho
IB
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