
Alguém me disse que devíamos olhar para todos os acontecimentos da nossa vida (os bons e os maus, note-se) como se fosse "terra sagrada". Percebo o alcance da frase e deixo-a aqui pelo prazer da partilha. Esta semana está a chegar ao fim e na próxima começa o meu countdown para a sucessão de viagens. Que maravilha e que privilégio! Começamos por Londres, onde estaremos a filmar entre os dias 28 de Fevereiro e 11 de Março. Ou seja, este blog vai ficar mais colorido e mais cosmopolita. Para já, não se esqueçam de olhar para tudo o que acontece ou aconteceu como se olha para terreno sagrado :)
Como se olha para terra sagrada?
Com admiração, com respeito, com veneração, com reverência, com aceitação, com agradecimento?
A imagem da máquina é lindíssima, tem qualquer coisa de enigma. Tem o que se é tentado a descobrir. Ou se aceita sem reflexão.
Olhando-a, é fácil vê-la como terra sagrada.
Muito obrigada por nos chamar a atenção para a eterna beleza do mundo.
Querida Zilda, com tudo isso e também com perplexidade, com fascínio, com muitas dúvidas e poucas certezas. Obrigada, eu, pela beleza que sempre acrescenta ao que lê e no que escreve. Abraço enorme.
De Augusto Küttner de Magalhães a 22 de Fevereiro de 2010 às 11:03
Zilda, queria pedir-lhe aqui, se a Laurinda me permitir, desculpa, mas não estou a conseguir aceder ao meu email anterior, vejo que tenho lá uma mensagem Sua, mas não a consigo abrir!!!! Desculpe!
um abraço
Augusto
Creio que a Laurinda nos desculpa. Eu perguntava-lhe no m/email se gostaria que eu publicasse o texto que me enviou.
De Augusto Küttner de Magalhães a 23 de Fevereiro de 2010 às 14:34
Força. Esteja á-vontade!
De Leo a 20 de Fevereiro de 2010 às 21:00
Querida Laurinda,
Eu penso que tenho olhado para os acontecimentos da minha vida como se fossem "terra sagrada". Tenho, ao longo de, quase 13 anos feito uma caminhada Quaresmal. Perdi um filho em Março de 1997, semana da Páscoa, e, apartir daí, de 2 em 2 anos fui perdendo pais, tios, ... Deus tem-me dado muita força! Em cada acontecimento, há sempre uma lição a tirar e aqueles que vão tb nos deixam grandes lições de vida! Não é fácil!! Mas não é impossível!! Tudo de bom para a Laurinda e Família:) Obrigada por estes momentos de reflexão. Felicidades pessoais no seu novo empreendimento. Fico a aguardar novas !!! Bjs Leo
Querida Leo, obrigada pela sua partilha e pela confiança. Também eu perdi pessoas muito importantes desde 99 e também eu tive que ser ajudada a olhar para essas perdas e essas crises como 'terreno sagrado' no sentido mais profundo e solene da aceitação e da entrega. Percebo-a, portanto. Obrigada do fundo do coração. Um abraço.
De Augusto Küttner de Magalhães a 22 de Fevereiro de 2010 às 11:06
Leo
Ao ler, já me arrepiei: PERDI UM FILHO!!!!!!!!!!!!!
O resto é mais normal.
EStou naquela fase em que espero que um dia o meu filho diga, MORREU O MEU PAI; FOI NA SUA VEZ:
NUNCA; NUNCA O CONTRARIO:
F O R Ç A!
Augusto
De Sofia a 22 de Fevereiro de 2010 às 21:21
Olá Laurinda!
Venho hj pela 2ª vez aoa 1ª vez seu blog, sinal de que gostei! :)
Da outra vez não escrevi...mas hj, num dia particularmente complicado, esta sua sugestão de olharmos p/ tudo o que nos acontece como se de terra sagrada se tratasse, tocou-me!
Lá está, por hj parece-me difícil fazê-lo, mas quem sabe amanhã não consigo...ficou a "semente"! Obrigada! Passarei p/ visitar o seu "cantinho" mais vezes!
um beijinho,
Sofia
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