Quinta-feira, 11 de Fevereiro de 2010
Só boas notícias!

 

Esta imagem tem quase um ano e uma longa história que já contei numa crónica no jornal Público e no meu blog de campanha. O processo de António Garcia (o rapaz de óculos que está sentado numa cadeira de rodas e conheci na CERCI de Guimarães quando estava em campanha pelo MEP) foi finalmente resolvido. Ou seja, após longos anos de esquecimento e graves injustiças, António Garcia vai ter o apoio do Estado que lhe é devido. A notícia chegou-me hoje, pelo Ricardo, irmão de António, e fiquei comovida. 'Só' por termos contribuido para que este processo se resolvesse valeu a pena termos dado estes passos na política. Falo por mim, pelo Rui Marques, pelo Jorge Sousa e por toda a equipa MEP Europa, com quem atravessei o país de norte a sul pela realidade mais dura e difícil. Pela realidade social, quero dizer. 

publicado por Laurinda Alves às 19:14
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15 comentários:
De Nucha a 11 de Fevereiro de 2010 às 21:18
"Só" por isso valeu a pena!!!!!
Que bom, gosto destas noticias porque nos aquecem o coração!
Abraço,
Nucha
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:35
Querida Nucha, não posso esquecer a maneira como nos conhecemos pessoalmente, ao lado do autocarro do MEP. E também não posso deixar de agradecer tanto apoio e tantas iniciativas que passam por aqui ou passaram por ali. Obrigada! Abraço enorme.
De Salomão a 12 de Fevereiro de 2010 às 11:19
bom dia Laurinda,

em consciência não sigo a política dos partidos, mas partindo deste post espreitei o seu blog de campanha. Ao ver as suas alegações finais na rtp , senti-me profundamente emocionado pela sua luz no meio de tanta escuridão...a sua entrega de alma...não tenho qualquer duvida de quem venceu as eleições. Parabéns!
Grato.
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:35
Comovida fico eu, com as suas palavras. Obrigada, Salomão. Muito querido e muito generoso. Um abraço.
De Salomão a 17 de Fevereiro de 2010 às 23:52
Acredito de Alma no seu Ser, sei o que a move , o que a inspira.
Em verdade, na Laurinda reconheço claramente o sinal divino que, só os anjos têm.
Grato pela atenção. Abraço.
De eutambemtransmontana a 12 de Fevereiro de 2010 às 11:43
Felizmente este caso teve uma solução feliz, claro muito por mérito da equipa do MEP. Mas e as centenas de casos idênticos que não têm ninguém que os ajude a dar os passos certos no sentido de encontrar a solução justa?Portugal está cheio de histórias destas e é uma tristeza ver os nossos governantes a preocuparem-se só com o fútil.

Fico feliz que puderam ajudar.
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:38
Tem toda a razão! E é para isto que a política dos pol
iticos devia servir: para corrigir injustiças e para lutar pela igualdade de oportunidades. Os abismos de desigualdade e as injustiças graves que permanecem deviam 'tirar o sono' aos políticos no sentido de os centrar no essencial, de os desinstalar da política de gabinete e de os levar mais vezes ao contacto diecto com as pessoas que neles confiam. Um abraço!
De Dinis Mota a 12 de Fevereiro de 2010 às 12:02
Olá, que bom ter descoberto o seu blog. E especialmente ler esta boa notícia.

Nunca vou esquecer uma experiência que passei consigo, há muitos anos quando a Laurinda tinha um programa Verdes Anos, eu fui um dos rapazinhos que entrevistou na escola António Arroio.
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Olá, que bom ter descoberto o seu blog. E especialmente ler esta boa notícia. <BR><BR>Nunca vou esquecer uma experiência que passei consigo, há muitos anos quando a Laurinda tinha um programa Verdes Anos, eu fui um dos rapazinhos que entrevistou na escola António Arroio. <BR><BR class=incorrect name="incorrect" <a>ehehhe</A> , Agora estou mais crescidinho e a descobrir o seu fantástico blog. <BR><BR>Parabéns <BR><BR>Um abraço <BR>Dinis
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:42
Dinis, desculpa a escandalosa demora na minha resposta mas acontece-me quase sempre aprovar os comentários e não conseguir ter tempo para responder aos que me interpelam e pedem ou merecem resposta. Nã me leves a mal a franqueza mas é esta a minha realidade e mais vale assumi-la do que mascará-la. Quem frequenta esta 'casa' sabe que só de vez em quando consigo sentar-me com tempo para o diálogo. Hoje é o caso e ainda bem porque desde que li o que me escreveste fiquei com curiosidade para perceber o resto da mensagem (que não entrou) e para saber em qual dos programas participaste. Os timings da vida são giros...hoje mesmo vi um programa que deu neste domingo, na RTP2, em que se falava desses tempos e onde mostraram imagens de coisas que fiz ao longo dos anos e agora apareces aqui no blog! Manda outro comentário, se puderes. Obrigada. Um abraço e mais uma vez obrigada por teres participado porque foi graças a vocês que os Verdes Anos marcaram tanta gente!
De Dinis Mota a 17 de Fevereiro de 2010 às 15:08
Olá Laurinda. Fico muito contente que tenha respondido ao meu comentário. Claro que imagino que a sua vida deve ser um rodopio. Sem dúvida o programa Verdes Anos foi um marco importante para muitas pessoas. E faz falta haver nos nossos dias outro programa com aquele dinamismo e entrega. Quando tive o privilégio de ser entrevistado por si foi no programa em que se falava da homossexualidade. Desde esse dia, ainda bastante jovem, tenho acompanhado o que tem feito e sempre com uma grande admiração por si e pelo seu empenho nas coisas que realiza.

Um abraço
Dinis
De Augusto Küttner de Magalhães a 12 de Fevereiro de 2010 às 14:55
Laurinda

Como tem passado a Sua Mãe?

Augusto
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:45
Querido Augusto, aproveito a boleia desta resposta a si para agradecer a todos os que têm perguntado pela minha mãe e/ou têm mandado as melhoras, para dizer que está bem mas convalescente. Ou seja, fraquinha e com momentos em que precisa mesmo de estar deitada, muito sossegada. Graças a Deus ontem estivemos todos juntos cá em casa e como estava este Inverno rigoroso lá fora, a minha mãe ficou connosco e pelo menos até amanhã eu e o meu filho temos a sua companhia permanente. Nos tempos que correm, em que vivemos vidas muito preenchidas, é bom ter os pais em casa para podermos estar naturalmente uns com os outros, sem alterar rotinas e sentindo-nos todos muito próximos. Um abraço e obrigada pelos seus cuidados, também!
De Augusto Küttner de Magalhães a 17 de Fevereiro de 2010 às 16:03
Força, vai tudo correr pelo melhor!

Beijos

Augusto
De ©Marcolino Duarte Osorio a 12 de Fevereiro de 2010 às 18:57
Olá, Laurinda!
Fiquei atento a este seu post. Li-o, e reli-o, várias vezes, porque ele representa o grito dramático que a Laurinda teve que dar, a quem de direito, habitualmente cego a estas questões, porque não lhes toca na familia.
Graças a Deus que tudo ficou resolvido, pelo menos com este jovem. E agora pergunto-me: Quantos existem com o mesmissimo drama da exclusão social vinda das entidades governamentais?!
Agraço
Marcolino
De Laurinda Alves a 15 de Fevereiro de 2010 às 18:48
Tal como disse a outra 'leitora' do blog, tem toda a razão. Enquanto houver pessoas a viver injustiças graves não podemos baixar os braços! É dramático, de facto, saber que muitos continuam a ser vítimas e não vêm sequer a luz ao fundo do túnel. Aliás, foi o que aconteceu com o António e a sua família durante quase uma década e é impressionante o testemunho de força e dignidade que todos deram neste tempo adverso. Um abraço.

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