Sábado, 31 de Outubro de 2009
Em nome dos avós e do seu amor por nós
Hoje e amanhã são dias de família. De toda a família, quero dizer. Pai, mãe, filhos, tios, tias, primos e primas, irmãos, cunhados, sobrinhos e namorados das gerações teen, vamos estar todos juntos neste fim-de-semana que fecha o mês de Outubro. Há anos sem fim que fazemos o encontro anual da família e é sempre uma festa estarmos juntos. Vou fazer a mala a correr para não me atrasar. Volto amanhã à noite. Bom fim-de-semana!
De Maria José a 31 de Outubro de 2009 às 12:56
Querida Laurinda,
Bom fim-de-semana! Tudo de Bom!! Espero que o mesmo seja revitalizador e pleno de energia positiva. Abraço
Maria José
Bom fim-de-semana! Tudo de Bom!! Espero que o mesmo seja revitalizador e pleno de energia positiva. Abraço
Maria José
De Nucha a 31 de Outubro de 2009 às 13:20
Laurinda,
Fantástico.Adoro ver as famílias reunidas. Só tenho pena de ver que já vão faltando... excelente fim de semana.
Abraço pela partilha!
Nucha
Fantástico.Adoro ver as famílias reunidas. Só tenho pena de ver que já vão faltando... excelente fim de semana.
Abraço pela partilha!
Nucha
De Isabel Mota a 31 de Outubro de 2009 às 17:02
Querida Laurinda
Boa viagem e um excelente fim de semana! Beijinhos, Isabel
Boa viagem e um excelente fim de semana! Beijinhos, Isabel
De Marcolino Duarte Osorio a 31 de Outubro de 2009 às 17:09
Querida Laurinda,
Um Bem-Haja para quem assim procede, em prole das novas gerações!
Bom fim-de-semana|
Marcolino
Um Bem-Haja para quem assim procede, em prole das novas gerações!
Bom fim-de-semana|
Marcolino
De Vera Baeta Lima a 31 de Outubro de 2009 às 19:03
São bons demais estes fins de semana em que nos juntamos todos! Para nós é em Julho :-)
Beijos
Beijos
De Augusto Küttner de Magalhães a 1 de Novembro de 2009 às 02:16
Não sei se o que vou escrever se encaixa neste post. Claro que não! Mas estou tão incomodado que o vou fazer. Soube há pouco que o filho de 20 anos de uma amiga, mais nova que eu, uns dez anos, morreu.
Estava a fazer Erasmus, e ao que me disseram foi numa brincadeira!!!! Não entendi ainda como. Claro que isto se passou fora do país, o enterro, é amanhã.
Detesto enterros, cemitérios, esses locais onde a finitude, é demasiado aberta. Não que se deva esconder a morte, mas não me revejo nestes cerimoniais. Vou para dar um beijo aos Pais. O miúdo já nada sente.
Fico apavorado, quando um filho ainda para mais “são” morre antes dos pais, não é justo, não é possivel alguém que está na força da vida morrer! Revolta-me tremendamente.
Como não sou crente, não me posso zangar com Deus. Se calhar era um alivio, mas também nada adiantava. O António Lobo Antunes zangava-se com Deus quando entrava em enfermrias de crianças terminais.
Eu não sei se estou zangado, não estou triste, estou desonfortável. Não é justo......
Já não é o primeiro caso de amigos que lhes morrem os filhos. A noticia foi-me dada por telemovel antes do jantar, não me apetecia comer. M/ mulher e eu –ambos não gostamos de cozinhar – tinhámos ido buscar algo simples e economico , para 3 jantarmos.
Fiquei tão revoltado.
O meu filho estava de urgência no hospital e veio cá casa jantar, vinha rebentado com a série de casos que estavam a aparecer na Urgência. Vinha cansado, tinha que rapidamente comer e voltar. Quando lhe disse, só me respondeu: que vale o meu cansaço comparado à morte de um filho...
Quase nem comeu e voltou para o hospital.
Fiquei a falar com a m/ mulher sobre o assunto, e nestas alturas não há palavras.....não sabemos, mesmo entre os dois que dizer. Fiz uns telefonemas, li o Público e o Expresso, tive tremenda dificuldade em me concentrar.
A m/ mulher foi-se deitar, eu tive- não queria - que vir aqui ao computador, escrever, ou juntar palavras normalmente alivia-me.
Mas não é justo. Um miudo com a vida pela frente. Uns pais, que perdem um filho. Um vazio tremendo.
Nunca vou ao cemitério, “fui obrigado à força a lá ir durante uns anos”, a m/ mãe morreu no meu parto e eu era obrigado a lá ir. À força. Já lá não vou há anos, ou melhor, vou quando tenho que ir a um enterro, mas detesto, aquele espaço.....e abstraio-me imagino-me noutro sitio. Mas quando penso que alguém morre tão novo.....um destes dias morreu um senhor conhecido, tinha 87 anos, e estava excelente para a idade, era independente, caiu por uma escadaria, ficou tetraplégico, teve um problema respiratorio , morreu, não fiquei revoltado, teve uma boa vida, e foi na sua hora. Foi na sua vez, calmo. Mas um miudo...
Vou ficar por aqui.
Tinha tido um sabado tão agradavel com m/ mulher tinhamos ido almoçar a Vila do Conde, estava nevoeiro, mas estava bom. Um passeio agaradavel, um bom momento a dois, já com bastantes anos em comjunto....mas agora, estou triste.......
Estava a fazer Erasmus, e ao que me disseram foi numa brincadeira!!!! Não entendi ainda como. Claro que isto se passou fora do país, o enterro, é amanhã.
Detesto enterros, cemitérios, esses locais onde a finitude, é demasiado aberta. Não que se deva esconder a morte, mas não me revejo nestes cerimoniais. Vou para dar um beijo aos Pais. O miúdo já nada sente.
Fico apavorado, quando um filho ainda para mais “são” morre antes dos pais, não é justo, não é possivel alguém que está na força da vida morrer! Revolta-me tremendamente.
Como não sou crente, não me posso zangar com Deus. Se calhar era um alivio, mas também nada adiantava. O António Lobo Antunes zangava-se com Deus quando entrava em enfermrias de crianças terminais.
Eu não sei se estou zangado, não estou triste, estou desonfortável. Não é justo......
Já não é o primeiro caso de amigos que lhes morrem os filhos. A noticia foi-me dada por telemovel antes do jantar, não me apetecia comer. M/ mulher e eu –ambos não gostamos de cozinhar – tinhámos ido buscar algo simples e economico , para 3 jantarmos.
Fiquei tão revoltado.
O meu filho estava de urgência no hospital e veio cá casa jantar, vinha rebentado com a série de casos que estavam a aparecer na Urgência. Vinha cansado, tinha que rapidamente comer e voltar. Quando lhe disse, só me respondeu: que vale o meu cansaço comparado à morte de um filho...
Quase nem comeu e voltou para o hospital.
Fiquei a falar com a m/ mulher sobre o assunto, e nestas alturas não há palavras.....não sabemos, mesmo entre os dois que dizer. Fiz uns telefonemas, li o Público e o Expresso, tive tremenda dificuldade em me concentrar.
A m/ mulher foi-se deitar, eu tive- não queria - que vir aqui ao computador, escrever, ou juntar palavras normalmente alivia-me.
Mas não é justo. Um miudo com a vida pela frente. Uns pais, que perdem um filho. Um vazio tremendo.
Nunca vou ao cemitério, “fui obrigado à força a lá ir durante uns anos”, a m/ mãe morreu no meu parto e eu era obrigado a lá ir. À força. Já lá não vou há anos, ou melhor, vou quando tenho que ir a um enterro, mas detesto, aquele espaço.....e abstraio-me imagino-me noutro sitio. Mas quando penso que alguém morre tão novo.....um destes dias morreu um senhor conhecido, tinha 87 anos, e estava excelente para a idade, era independente, caiu por uma escadaria, ficou tetraplégico, teve um problema respiratorio , morreu, não fiquei revoltado, teve uma boa vida, e foi na sua hora. Foi na sua vez, calmo. Mas um miudo...
Vou ficar por aqui.
Tinha tido um sabado tão agradavel com m/ mulher tinhamos ido almoçar a Vila do Conde, estava nevoeiro, mas estava bom. Um passeio agaradavel, um bom momento a dois, já com bastantes anos em comjunto....mas agora, estou triste.......
De Augusto Küttner de Magalhães a 1 de Novembro de 2009 às 22:51
Obrigado. Estou- estamos - m/ mulher e eu muito abalados.Custou muito, muito, muito, estar com uma mãe e um pai que perderam para sempre um filho de 20 anos, que dois dias antes estava perfeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O n/ filho, começou foi hoje viver com a namorada, nada que não estivesse programado, mas hoje custou mais...
São dias....maus.
O n/ filho, começou foi hoje viver com a namorada, nada que não estivesse programado, mas hoje custou mais...
São dias....maus.
De Laurinda Alves a 1 de Novembro de 2009 às 23:44
Querido Augusto, como amiga de amigos que perderam os seus filhos, sei o que está a sentir e a viver neste momento e, por isso, deixo-lhe aqui um abraço muito forte e muito sentido. Nestas alturas precisamos de ficar fortes para encher os nossos amigos de forças para o caminho. É muito duro e muito doloroso ver perder um filho e nunca saberemos o que sente um pai e uma mãe nestes momentos... Estamos juntos.
De Augusto Küttner de Magalhães a 2 de Novembro de 2009 às 08:28
OBRIGADO, Laurinda.
Há 5 anos aconteceu com outros n/ amigos, mas foi infelizmente previsivel(evolução de um cancro), mas desta não. Claro que para morrer basta estar vivo...
Obrigado, Laurinda.
Um grande beijo
Augusto
Há 5 anos aconteceu com outros n/ amigos, mas foi infelizmente previsivel(evolução de um cancro), mas desta não. Claro que para morrer basta estar vivo...
Obrigado, Laurinda.
Um grande beijo
Augusto
De Joana Freudenthal a 1 de Novembro de 2009 às 02:29
Lembro-me deste vosso fds há 1 ano atrás!
De Rui Fernandes a 1 de Novembro de 2009 às 09:46
Querida Laurinda,
Que saudades entrar neste seu cantinho de emoções e poder manifestar-me sobre o que de mais importante aconteceu para si em cada dia-a-dia.
Estive ausente deste blog por mais de 15 dias, bem melhor dizendo, estive fora da internet e do mundo virtual por mais de 15 dias, os testes nesta altura do ano, não me deixam margem de manobra para nada!
Mas já tinha saudades e quis vir aqui satisfaze-las. Bem, um fim-de-semana em cheio, não?
Um encontro anual com toda a família é tão bom, a minha fez um no mês de Julho e conseguiu reunir mais de 150 membros da família, mais de metade eu não conhecia, foi difícil acomodar tanta gente, mas lá consegui-mos. O parque da vila onde vivo, já agora faço referência ao Caramulo (risos), foi o sítio perfeito, onde as conversas encruzilharam-se e a natureza verde e pura deu um ar nobre ao acontecimento.
Espero que este seu fim-de-semana passado com os seus seja fantástico . que tudo corra pelo melhor e que esta sua tradição de família dure por muitos e muitos anos.
Beijinho e/ou abraço do jovem,
Rui Fernandes
Que saudades entrar neste seu cantinho de emoções e poder manifestar-me sobre o que de mais importante aconteceu para si em cada dia-a-dia.
Estive ausente deste blog por mais de 15 dias, bem melhor dizendo, estive fora da internet e do mundo virtual por mais de 15 dias, os testes nesta altura do ano, não me deixam margem de manobra para nada!
Mas já tinha saudades e quis vir aqui satisfaze-las. Bem, um fim-de-semana em cheio, não?
Um encontro anual com toda a família é tão bom, a minha fez um no mês de Julho e conseguiu reunir mais de 150 membros da família, mais de metade eu não conhecia, foi difícil acomodar tanta gente, mas lá consegui-mos. O parque da vila onde vivo, já agora faço referência ao Caramulo (risos), foi o sítio perfeito, onde as conversas encruzilharam-se e a natureza verde e pura deu um ar nobre ao acontecimento.
Espero que este seu fim-de-semana passado com os seus seja fantástico . que tudo corra pelo melhor e que esta sua tradição de família dure por muitos e muitos anos.
Beijinho e/ou abraço do jovem,
Rui Fernandes
De viguilherme a 1 de Novembro de 2009 às 11:58
Sim é sempre um reencontrar encontrado quando alguém se quer revisitar e rever com outros olhares e viajar através desses olhares ,seu clã /família tem aprendido isso através do tempo penso eu ,ligar e jogar/brincar no encontro da memória dos vivos e dos ausentes ....... há um imaginário que nesses dias povoa o nucleo familiar e o faz agregar penso eu .......DESEJO o que desejarem .....
De João Nuno a 1 de Novembro de 2009 às 13:18
Querida Laurinda,
é sempre um prazer lê-la! Sentir o tanto que diz! Visitar este blogue é uma rotina diária, na meia hora após a chegada a casa...depois de um dia de trabalho. E que bem que sabe!
Tinhamos falado por e-mail há algum tempo sobre a "palestra" / conversa informal da Juventude Hospitaleira. Não sei se recebeu o último e-mail.
Aguardo notícias e um obrigado pelo tanto que aqui partilha!
http://joaonunomb.spaceblog.com.br
João Nuno
é sempre um prazer lê-la! Sentir o tanto que diz! Visitar este blogue é uma rotina diária, na meia hora após a chegada a casa...depois de um dia de trabalho. E que bem que sabe!
Tinhamos falado por e-mail há algum tempo sobre a "palestra" / conversa informal da Juventude Hospitaleira. Não sei se recebeu o último e-mail.
Aguardo notícias e um obrigado pelo tanto que aqui partilha!
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