Terça-feira, 7 de Julho de 2009
Um off-shore acima das nuvens

Adoro o céu ao entardecer e ao amanhecer. Se tivesse uma máquina mais sofisticada a fotografia ficava certamente melhor mas como sabem tenho razões para gostar muito desta máquina e para não querer trocá-la por nenhuma outra. Assim sendo, aqui fica uma fotografia do céu à chegada. Acho que era o Alexandre O'Neill que falava de um "off-shore acima das nuvens". Para mim é isto. Se me enganei no poeta, desculpem. Acontece especialmente quando estamos cansados.
P.S.: A poesia é do Ruy Belo. Obrigada Moura Aveirense pela emenda. E pela atenção ao essencial.
De asvelasardemateaofim a 7 de Julho de 2009 às 20:38
Lindissimo!
Um abraço
De viguilherme a 7 de Julho de 2009 às 20:55
Sim ....rio de lava vulcanica transformado ..em corrente dourada preciosa .....e encimada por maus presságios ........mas há sempre um amanhã e uma manhã a despontar ......
Querida Laurinda,
se escrevo este texto em forma de comentário a um post, é porque não encontrei uma forma diferente de o fazer. Ponderei algum tempo se o devia fazer. Decidi-me a fazê-lo. Como sempre poderá decidir não o publicar e entendo perfeitamente se for o caso. Vou tentar resumir a história, mas temo que, mesmo assim, vá ser um pouco extenso.
Sou madrinha de uma criança feliz, com um sentido de humor apuradíssimo, um olhar expressivo que, tendo nascido saudável, adquiriu uma paralisia cerebral e uma bronqueolite obliterante por em meio hospitalar ter sido exposto a adenovírus e no tempo que se seguiu ter tido a necessidade de ser ventilado por duas vezes. E não foi por acaso que comecei por o descrever como uma criança feliz, porque na verdade é isso que o define e não a deficiência.
Se escrevo aqui hoje é porque penso que quem a visita poderá querer fazer parte de um milagre. Sim, porque os milagres acontecem!
O Cucu (o nome que lhe dou) ou Principezinho (como lhe chama a família) precisa de várias ajudas técnicas, que são extremamente dispendiosas e que o Estado acaba por nunca ter verba para financiar, apesar de tal ser um direito efectivo consagrado na constituição portuguesa. Depois de algumas lutas, foi possível ajudar a adquirir uma cadeira para transporte no automóvel, graças à solidariedade e generosidade de amigos, amigos dos amigos e desconhecidos.
Agora a luta é outra e é precisa mais mobilização. O Cucu precisa de uma cadeira de transporte e posicionamento. Visto ser muito dispendiosa começamos a juntar tampas de plástico para a conseguirmos junto de uma dessas entidades que "dão" cadeiras a troco de umas toneladas de tampas. Só que, neste caso para esta cadeira são necessárias 30 toneladas! E para ter uma ideia 1 camião TIR leva 9 toneladas (eu não fazia ideia)!
Assim cheguei finalmente ao ponto que me levou a escrever este imenso comentário, será que entre os que a visitam não haverá quem queira contribuir juntando as tampas de plástico que, normalmente, vão parar ao ecoponto?
Para já só temos ainda um ponto de recolha para Lisboa-Cascais-Sintra em que há uma pessoa que disponibilizou o espaço e uma instituição oferece o trabalho de as ensacar e levar ao ponto de entrega (em Águeda).
(estamos a mexer-nos para arranjar um espaço a norte, mas como ainda não está nada certo não será para já possível aceitar tampas a norte)
Se alguns dos que a visitam quiserem contribuir ou saber mais informações agradecia que me contactassem para o seguinte e-mail: oplanetadapiquenina@gmail.com
e claro, se quiserem toda a história deste menino feliz podem fazê-lo visitando o seguinte lugar:
http://www.principezinho11.blogspot.com/
Obrigado.
Piquenina
De
Nucha a 8 de Julho de 2009 às 22:56
Piquenina,
Tenho todo o gosto colocar no TCC este apelo. Ainda no outro dia me puseram esta questão, a das tampinhas. Até finalizar as aulas canalizei para a escola da minha filha as minhas e as dos amigos.
Assim começo a guardar para esse principezinho...
Aguardo o seu contacto.
Abraço solidário!
Maravilhoso...
o nosso é simplesmente lindo.
felicidades : D
* mundo
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