Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009
Cinco pessoas presas num elevador
Cinco pessoas ficaram presas num elevador de um prédio de
Lisboa à chegada para um acontecimento ao fim da tarde. Fui
das últimas pessoas que subiram antes de o elevador encravar
e depois fui das que ficou a dar apoio moral aos que estavam
presos lá dentro. Sei imensas histórias de elevadores em que
as pessoas entraram em pânico com claustrofobia e, por isso,
fiquei por ali. Ninguém estava com medo nem era caso para tal
pois o elevador tinha portas à antiga e todos podíamos manter
uma conversa animada. Deixo aqui, por graça, um micro vídeo
do momento em que todos esperavam para poder sair. Desta
vez até correu bem mas às vezes as coisas não são tão fáceis...
P.S.: A Laura deixou um comentário com a breve mas intensa partilha
de um episódio vivido num elevador avariado e sugiro que mais pessoas
contem histórias de elevadores. Eu tenho duas e também posso contar.
Para quem sofre em espaços fechados pode ser uma catarse falar disto.
De Laura a 20 de Janeiro de 2009 às 02:46
Uma vez, há mais de 20 anos, fiquei presa num elevador em Montechoro (daqueles bem hermeticamente fechados).
Um calor infernal e um silêncio sepulcral em volta. Sinais de vida, só mesmo lá dentro...
Tenho claustrofobia, por isso...não "paniquei" uma, não "paniquei" duas, às três entrei em stress traumático;) Nada de gritos, nada de lágrimas, só o ataque de mau génio do costume, contra a ineficiência absoluta do hotel e depois por aí fora (não sei se cheguei ao governo, mas com jeito...)
Nunca esquecerei o olhar da criancinha que ia com o pai e que cravava uns olhos estupefactos em mim...
A chatice é que eu queria parar de lhe dar um mau exemplo mas não conseguia;););)
Horrível! (ainda hoje me pesa na consciência;);)
Um calor infernal e um silêncio sepulcral em volta. Sinais de vida, só mesmo lá dentro...
Tenho claustrofobia, por isso...não "paniquei" uma, não "paniquei" duas, às três entrei em stress traumático;) Nada de gritos, nada de lágrimas, só o ataque de mau génio do costume, contra a ineficiência absoluta do hotel e depois por aí fora (não sei se cheguei ao governo, mas com jeito...)
Nunca esquecerei o olhar da criancinha que ia com o pai e que cravava uns olhos estupefactos em mim...
A chatice é que eu queria parar de lhe dar um mau exemplo mas não conseguia;););)
Horrível! (ainda hoje me pesa na consciência;);)
De Vera Baeta Lima a 20 de Janeiro de 2009 às 10:10
Laurinda, eu tenho pânico de elevadores. Quando ainda trabalhava, o meu local de trabalho era o prédio anexo ao do Diário de Notícias na Av. da Liberdade (o que tinha a loja da TWA em baixo). Eu trabalhava no 5º e depois no 9º andar. Subia-os religiosamente a pé e descia-os com medo de ficar fechada no elevador. O Metro é outra fonte de stress para mim. ir debaixo da terra, pensar que aquela porcaria vai encravar e eu fico ali...é horrível!!!
Beijos
Beijos
De Pedro a 20 de Janeiro de 2009 às 10:48
A fotografia está deliciosa. Faz quase parecer que se trata de uma festa dentro do elevador :-)
De solnocoracao a 20 de Janeiro de 2009 às 11:14
Querida Laurinda,
este post está demais! Eu tenho o pânico disto e GRAÇAS A DEUS nunca me aconteceu. Tal como so ando de metro em última circunstância e no do Terreiro do Paço nem lá entro! Admiro quem passa por isto e rezo para que não me aconteça. E aqui fica como eu sou uma medricas de primeira :)
Obrigada por esta partilha de todos que é deliciosa!
Mesmo!
Abraço
este post está demais! Eu tenho o pânico disto e GRAÇAS A DEUS nunca me aconteceu. Tal como so ando de metro em última circunstância e no do Terreiro do Paço nem lá entro! Admiro quem passa por isto e rezo para que não me aconteça. E aqui fica como eu sou uma medricas de primeira :)
Obrigada por esta partilha de todos que é deliciosa!
Mesmo!
Abraço
De Nélia a 20 de Janeiro de 2009 às 12:09
Olá! Já fiquei presa num elevador...até achei piada! Mas compreendo que fica em pânico... particularmente quando tentamos contactar alguém para vir ajudar e descobrimos que não temos rede ou bateria no telemóvel.
Gosto muito das suas partilhas, Laurinda, e sou visitante assídua.
Beijinhos
Gosto muito das suas partilhas, Laurinda, e sou visitante assídua.
Beijinhos
De isabel queiroz melo a 20 de Janeiro de 2009 às 12:10
A minha historia vai no sentido contrario.
Há anos aprececebi-me do grau de cansaço e sobrecarga que tinha quando ao entrar sozinha num elevador pensei " era tão bom se parasse... podia ficar parada sem ter que fazer, dizer, resolver, decidir e tinha uma boa desculpa para ficar a saborear o silencio e o não ter nenhuma obrigação a que dar resposta".
De facto não tenho problema com elevadores ou espaços fechados mas saiba quem tem que são problemas totalmente resoluveis em psicoterapias comportamentais. Totalmente !!!!!!!!
Há anos aprececebi-me do grau de cansaço e sobrecarga que tinha quando ao entrar sozinha num elevador pensei " era tão bom se parasse... podia ficar parada sem ter que fazer, dizer, resolver, decidir e tinha uma boa desculpa para ficar a saborear o silencio e o não ter nenhuma obrigação a que dar resposta".
De facto não tenho problema com elevadores ou espaços fechados mas saiba quem tem que são problemas totalmente resoluveis em psicoterapias comportamentais. Totalmente !!!!!!!!
De concha a 20 de Janeiro de 2009 às 14:49
Também já por duas vezes fiquei fechada num elevador .
Da primeira vez, a minha filha era bebé e fiquei durante uma hora fechada com ela num elevador entre dois andares .Veio a porteira, que não conseguiu resolver e posteriormente vieram os bombeiros .A um deles ouvi dizer "não mexas aí senão isto vai tudo por aí abaixo" .Primeiro passou ela por uma abertura que os bombeiros fizeram na porta metálica e só um pouco depois eu saí .Só então aliviei a tensão nervosa em que tinha estado, chorando .
Na segunda vez, foi há pouco tempo e foi uma vergonha !Entrámos cinco num elevador e ele ficou entre dois andares , só que desta vez veio o marido da porteira abrir e enquanto saltávamos uma a uma de uma altura de cerca de um metro ele divertia-se com o nosso ar envergonhado, por termos ultrapassado a lotação do elevador :).
A terminar a partilha de um dia muito especial , em que o meu filho faz trinta e três anos .
Num dia particularmente feliz , também o sinal de esperança que desta vez chega do outro lado do atlântico .
Um abraço em especial para a Nucha com o meu agradecimento pela partilha do lindo bolo de aniversário .
Da primeira vez, a minha filha era bebé e fiquei durante uma hora fechada com ela num elevador entre dois andares .Veio a porteira, que não conseguiu resolver e posteriormente vieram os bombeiros .A um deles ouvi dizer "não mexas aí senão isto vai tudo por aí abaixo" .Primeiro passou ela por uma abertura que os bombeiros fizeram na porta metálica e só um pouco depois eu saí .Só então aliviei a tensão nervosa em que tinha estado, chorando .
Na segunda vez, foi há pouco tempo e foi uma vergonha !Entrámos cinco num elevador e ele ficou entre dois andares , só que desta vez veio o marido da porteira abrir e enquanto saltávamos uma a uma de uma altura de cerca de um metro ele divertia-se com o nosso ar envergonhado, por termos ultrapassado a lotação do elevador :).
A terminar a partilha de um dia muito especial , em que o meu filho faz trinta e três anos .
Num dia particularmente feliz , também o sinal de esperança que desta vez chega do outro lado do atlântico .
Um abraço em especial para a Nucha com o meu agradecimento pela partilha do lindo bolo de aniversário .
De Augusto Küttner de Magalhães a 20 de Janeiro de 2009 às 15:25
Há mais de 44 anos, três amigo ficámos presos num elevador, como este que a Laurinda nos mostra, num predio na R.Passos Manuel aqui no Porto, em frente ao Coliseu, onde funcionava uma pista de carrinhos, num último andar. O elevador ficou entre dois pisos. Chamámos por ajuda, gritámos: nada. Até que resolvemos abrir a porta, e sair para as grades que depois davam acesso à escada: fui o último. Entretanto os outros dois que já tinham saído foram tentar encontrar alguém para resolver a situação. Quando eu estava a sair esse alguém chegou e começou a "puxar " o elevador para baixo, só que eu já estava a sair e não fiqiei entalado entre o elevador e a escada pior mero acaso!!!Mas não foi propriamente cofortável....
De CC a 20 de Janeiro de 2009 às 22:52
O meu filho com 8 anos, subia de elevador, sózinho, ao mesmo tempo que brincava com uma bola. Esta caiu e ficou trilhada na frincha do elevador, que parou.
Chamamos os bombeiros mas não conseguiam abrir o elevador porque a chave nunca tinah sido usada.
De fora do elevador tentavamos que o meu filho não entrasse em panico e íamos falando com ele. Uma vizinha que era professora de história ía perguntando qual tinha sido o 1º rei de Portugal, qual o cognome do rei D Dinis e muitas outras perguntas íam saindo.
O meu filho de repente teve uma saída de génio, furou a bola que vazia deixou de impedir que o elevador não andasse.
Já em casa perguntei-lhe como se tinha lembrado de furar a bola. Resposta pronta: mãe ,tinha que fazer alguma coisa para me livrar da aula de história.
Chamamos os bombeiros mas não conseguiam abrir o elevador porque a chave nunca tinah sido usada.
De fora do elevador tentavamos que o meu filho não entrasse em panico e íamos falando com ele. Uma vizinha que era professora de história ía perguntando qual tinha sido o 1º rei de Portugal, qual o cognome do rei D Dinis e muitas outras perguntas íam saindo.
O meu filho de repente teve uma saída de génio, furou a bola que vazia deixou de impedir que o elevador não andasse.
Já em casa perguntei-lhe como se tinha lembrado de furar a bola. Resposta pronta: mãe ,tinha que fazer alguma coisa para me livrar da aula de história.
De Su a 21 de Janeiro de 2009 às 23:34
Realmente estas fotos estão um máximo, parece mesmo uma festa... Já me aconteceu uma vez quando era criança. Não me recordo que idade tinha. Lembro-me de ir visitar a minha tia a Torres Vedras que na altura morava num prédio daqueles monstruosos. Ia com os meus pais dentro do elevador e o desgraçado lembra-se de parar entre dois andares. Fiquei em pânico... Já nem me recordo como a situação se resolveu. Hoje quando ando em elevadores, tenho de ficar sempre à frente de toda a gente, mesmo junto à porta. Por exemplo quando vou ao HUC e de repente entra uma avalanche para o elevador eu furo por aquela gente toda a correr e venho para fora... prefiro descer as escadas... Entro mesmo em pânico. Começo a sentir-me com palpitações, muito calor, a tremer, a ficar sem ar.. é horrível!!
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