(já depois de ter escrito este post recebi o mail de um amigo querido e solidário a mandar-me este arco-íris. Obrigada Miguel, gostei muito.)
Gosto do silêncio e procuro-o com frequência porque preciso dele para regenerar, para recuperar a energia, para processar tudo e tanto que os dias trazem. Certos dias, quero dizer. Dias como o de hoje, onde coube uma viagem de comboio sem história mas também as estórias de vida de pessoas que estão internadas no hospital, na Unidade de Cuidados Paliativos onde passo as tardes às terças. Não há nem haverá nunca palavras para dizer a profundidade de toda aquela realidade e, por isso, fico mais calada. Penso em cada uma das pessoas com quem me cruzo e nas suas famílias mas também nos que cuidam, nos que tratam e acompanham os doentes graves, incuráveis e terminais. A certeza de que existem estes profissionais é, para mim, uma espécie de seguro de consolo. Tranquiliza-me saber que um dia posso ser eu a precisar (ou algum dos meus) e ter com quem contar. Felizmente hoje tenho um jantar em que posso ficar mais calada porque vou com amigos ouvir fados e mornas, combinação musical que adoro. Agradeço a estes amigos do coração o convite para um jantar tão especial a uma terça-feira, o dia em que preciso deste embalo e de me sentir verdadeiramente em casa com os que amo.
P.S.: Outro amigo querido, muito querido, também me escreveu um mail a contar que pescou esta barracuda de 9kgs na Guiné. Muito bom. Obrigada João, por esta imagem poderosa e pelos mails tão coloridos nos meus dias mais cinzentos. Adorei o "estilo Hemingway".
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