A Byblos, a maior livraria do país, fechou ontem e a notícia é triste
e inquietante. Sempre que uma empresa é obrigada a fechar as
portas e a despedir uma equipa inteira fica a angústia de saber
qual o futuro das pessoas despedidas, e a certeza de perceber
ainda com mais evidência as fragilidades em tempo de crise. É
uma pena que a Byblos tenha acabado por todas as razões mas
acima de tudo por representar o fim de um grande sonho. Alguns
poderão dizer que era um sonho desmedido mas eu sou das que
acreditam que é possível sonhar alto e, por isso mesmo, custa-me
o fim deste projecto e imagino que Américo Areal, o administrador,
e a sua equipa estejam profundamente desconsolados com o fecho.
Imagens como esta não se vão repetir no espaço da livraria Byblos
que, para mim, era um espaço único, muito bem organizado e cheio
de inovações tecnológicas que resultavam muito práticas e eficazes.
Passei muitas horas na Byblos com o meu filho, numa das secções
preferidas de partituras e música clássica, e também participei em
muitas apresentações de livros com autores, seguidas de debates
animados e alegres em que a proximidade entre escritores e leitores
era total. Gostava dessa intimidade e dessa cumplicidade entre uns
e outros e sei que a relação fácil e próxima era uma aposta da Byblos.
Tenho pena sincera que a livraria tenha fechado e deixo aqui um post
solidário com a equipa Byblos que apesar deste triste desfecho teve o
condão de realizar alguns sonhos que a todos pareciam impossíveis.
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