Terça-feira, 21 de Outubro de 2008
O meu pequeno almoço desta manhã

Business men for breakfast. Empresários e criativos, todos
impecáveis de fato e gravata com camisa branca e botões
de punho, preparados para mais um dia acelerado que hoje
começou de forma mais descontraída. A Jason Associates
convidou para um pequeno-almoço com livro.Muito inspirador.

A informalidade do acontecimento permitiu-nos a todos estar
uns com os outros antes e depois da comunicação de Fred
Kofman, o autor de Conscious Business - How to Build Value
Through Values. Tiago Forjaz, da Jason, fez as apresentações.

Todos nos sentimos particularmente interpelados pelo discurso
e eloquência de Fred. De uma forma muito simples este argentino
que é co-fundador da Axialent, empresa de consultoria que ajuda as
organizações a criar valor através de valores essenciais, enunciou as
virtudes de um líder. Importa dizer que Fred treina líderes e já foi eleito
"professor do ano" no célebre MIT, Sloan School of Management.

Na sala havia homens de negócios e líderes e, daí o interesse
com que todos acompanharam a comunicação de Kofman que
sublinhou os três valores que um verdadeiro líder tem que ter:
responsabilidade, integridade e humildade. Sem um deles não
há eficácia na liderança! Fred Kofman falou de forma breve mas
incisiva sobre cada uma destas qualidades e foi muito concreto.

Antes da sessão de autógrafos, Fred Kofman sublinhou a
importância de sermos agentes de mudança e motores de
transformação no mundo. Recordou líderes célebres que
deixaram como herança obras mas também palavras que
continuam a fazer eco. "What you do speaks so loudly that
I can't hear what you say" dizia Gandhi. Fred insistiu no valor
que têm os nossos gestos e a nossa atitude de fundo num
mundo em permanente convulsão. Depois assinou os livros
e saiu a correr para uma conferência com muito mais público.

Diga-nos alguma coisa mais sobre o que diz o Fred Kofman, como que gestos e atitudes nossas poderão mudar o mundo...
Integridade, responsabilidade, humildade... sim, sim, como vamos revalorizá-las e readquiri-las, depois de tantos anos afastados delas?
Gostava muito de contribuir e estimular os mais novos para esses valores essenciais.
De
Su a 21 de Outubro de 2008 às 19:42
Zilda, antes demais parabéns também pelas suas palavras, através desta casa da Laurinda também a conheci a si e passei a visitar assiduamente.
Integridade, responsabilidade, humildade... no meu entender, acho que a única forma de as revalorizar e de as readquiri é praticá-las. Todos nós no nosso dia a dia podemos e devemos fazer uso delas e servir como pequenos mestres espalhando pelas pessoas com quem convivemos estes três valores imprescindíveis. Um abraço
De Estêvão a 21 de Outubro de 2008 às 14:08
Viva Laurinda! Parabéns pelos 100.000, foi um fósforo dos 50.000 até aqui. Please go on !
De Augusto Küttner de Magalhães a 21 de Outubro de 2008 às 14:35
Responsabilidade, integridade e humildade! Não gosto do uso excessivo que hoje se faz da palavra "lider" acho que para o ser, tem que ter um certo carismo e convenhamos que é algo muto arredio.... Mas apelidando só de Chefe, quais serão os que sem mentir se podem gabar de ter estes três predicados, evidentemente a acrescentar às tecnicas de Couching. Muito poucos, responde eu! E é pena, tudo seria muito melhor, e provavelmente hoje não estariamos a viver esta crise!
Os referidos valores "responsabilidade, integridade e humildade" não se deveriam cingir somente ao saber ser líder... na minha opinião deviam estender-se a qualquer ser humano. O mundo só ganharia com isso!
Beijinhos*
De Augusto Küttner de Magalhães a 22 de Outubro de 2008 às 10:08
Tem toda a razão, mas se os que pretensamente "mandam" não os têm!!!!
É como os pais, que não sabem educar os filhos, porque não foram educados, um aspecto que foi aqui trazido há pouco tempo pela Laurinda, relativamente ao trabalho muito interessante da Sónia Pessoa, a escrever livros para tentar educar crianças!
De isabel queiroz melo a 21 de Outubro de 2008 às 20:28
Responsabilidade, integridade e humildade... Curiosamente ainda que estas realidades possam estar muito distantes do que nos envolve ( e talvez até dos nossos objectivos pessoais ) é claro para muitos que tem que ser por aqui e que após o deslumbramento são estas as dimensões que nos permitem confiar.
Será que hoje é dificil confiar? ...
De concha a 21 de Outubro de 2008 às 21:06
Hoje tive o privilégio de escutar D. José Policarpo, retratar-se como leitor.
Que coincidência, num dia em que a Laurinda nos diz como deve ser um lider.
Referiu alguns autores que o marcaram positivamente,mas também disse coisas que me tocaram de um modo especial como a frase que transcrevo...
"a beleza obriga-me a mergulhar no Universo, na procura da própria verdade".
e...
"a inteligência é uma capacidade de acolhimento"
..."a fé é acolhida na minha razão".
Espero que isto vos diga tanto, como me disse a mim.
Um abraço
De Romina Barreto a 21 de Outubro de 2008 às 21:08
Eis uma boa maneira de começar o dia julgo eu...
Hoje vim ao blog à tardinha, li, li, reli, reli...voltei agora para comentar.
Fiquei a pensar:responsabilidade, integridade e humildade, três características profundamente humanas, não conheço muitas pessoas assim...três características da Laurinda, acho eu...pelo menos como jornalista.
P.S: Até tenho de fazer um trabalho para português sobre dois jornalistas, escusado será dizer que a Laurinda é uma das minhas eleitas (risos) é para daqui a duas semanas, tenho tempo!
Beijinhos*****
Romina Barreto
De
violeta a 21 de Outubro de 2008 às 23:58
Fiquei interessada no livro e na experiência do autor. Só encontro um senão a pequeno almoço não tinha maçãs verdinhas, saborosas. Deve ser e tanta "pausa para café", só de ver os bolinhos fico enjoada.
"Responsabilidade, integridade e humildade"... será que os homens de negócios e líderes que estavam presentes nesse encontro praticam esses 3 valores no dia-a-dia com os seus colegas de trabalho?...
De Susana a 22 de Outubro de 2008 às 13:33
"What you do speaks so loudly that I can't hear what you say".
Esta frase deixou-me a pensar porque, na realidade, não há palavras ditas ou escritas que igualem o poder de determinados actos.
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