Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008
Quando um minuto parece uma eternidade...

 

 

 

Semáforos encarnados e filas de trânsito em todas as ruas são o filme

diário de quem habita e trabalha nas grandes cidades. Lisboa começa

a ser um caos mesmo fora das horas de ponta. Atravessar a cidade de

um lado ao outro pode demorar horas e ser uma fonte de nervos. Para 

vencer este semáforo foram precisos longos minutos. Ficou verde três

vezes antes de eu conseguir passar. Gravei um vídeo que dura apenas

um minuto mas parece uma eternidade. Valeu-me a música e a calma

aparente dos que estavam à minha volta. Ninguém buzinou, que alívio! 

Aqui fica o filme de um longo, interminável exercício de paciência geral.

 

publicado por Laurinda Alves às 14:46
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33 comentários:
De Su a 8 de Outubro de 2008 às 21:29
Transito... coloca qualquer um de cabelo em pé...
Por norma deixa-me consternada, irritada, stressada... enfim! Mas hoje aconteceu-me algo que nem o transito, nem todas as contrariedades do dia, me fizeram esquecer... Sem querer, e foi mesmo sem querer, atropelei um passarinho... ele pousou na estrada uns 10m antes de eu passar:( abrandei e passei direitinha pensando que ele ficaria no chão quieto também enquanto eu passasse sem lhe tocar, mas não:( ao passar ouvi um barulho, foi a pobre ave a levantar-se e a bater contra carro.. quando olhei pelo retrovisor vi o pequenino a dar às asas no chão... na atura fiquei tão.. nem sei.. mas não soube o que fazer e fui continuando a andar... agora estou arrependida de não ter parado e de o ter tirado dali. Nunca me tinha acontecido algo do género, mas acho que não esquecerei a imagem do bichinho a mexer-se na estrada:( sinto-me mal...

Desculpem o desabafo, mas ao ler este post senti necessidade de partilhar!
Um beijo
De Laurinda Alves a 9 de Outubro de 2008 às 15:00
Su , também me fez impressão a história. Uma vez dei com um pássaro ferido no chão e a imagem do seu estertor ficou para sempre gravada na minha memória. Que chato ter acontecido isso consigo e, ainda por cima, com esse incontornável sentimento de culpa. A 'boa' notícia é que o pior seria ter atropelado alguém. Já me aconteceu, sem que eu tivesse culpa nenhuma, e posso-lhe garantir que é um verdadeiro trauma. Era uma rapariga que atravessou a estrada disparada e a bem dizer foi ela que se esbarrou no meu carro pois eu já ia a passar. Foi horrível e marcou-me para sempre. Ela partiu uma perna e fez umas nódoas negras mas aquele momento do embate e a imagem dela caída no chão inerte e eu sem perceber se tinha morrido foi um trauma difícil de ultrapassar. Ela tinha 8 anos e ficámos amigas. Os pais viram que eu não tinha tido culpa (e que ainda por cima felizmente ia muito devagar) mas isso não faz com que o choque não fique gravado para sempre. Tudo isto para lhe dizer: coitado do passarinho, sim, mas ainda bem que não foi uma pessoa. Um abraço.
De Su a 10 de Outubro de 2008 às 00:14
Laurinda, esse foi tb o pensamento que tive passado uns minutos: Ainda bem que não foi uma pessoa!Mas mesmo assim sinto-me mal. Eu tenho pânico de atropelar seja o que for qd vou na estrada (acho que ganhei este trauma nas aulas de condução, por três vezes tive cães a travessarem-se à frente do carro). E esta foi a primeira situação que me aconteceu, tlz por isso me tenha marcado tanto!
Imagino o seu sofrimento, pânico quando essa criança se colocou à frente do seu carro, deve ser horrível:( Mas o que importa é q ela ficou bem apesar das mazelas que que a ganhou a si como amiga:)
Um beijo

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