(crónica do Público de hoje)
Não sei exactamente quantos seniors existem em Portugal nem sei bem a partir de que idade podemos ser considerados seniors, mas enfim. Lembrei-me da questão por ter lido algures que em França existem 7 milhões de avós (a estatística está no feminino, note-se, e por isso falo apenas de grands-mères) que continuam a ter uma vida muito activa e estão inteiras neste tempo.
Estas avós francesas têm em média 65 anos e muitas dedicam-se tanto aos netos como à sua vida pessoal e profissional. Ou seja, a tradição já não é o que era. A lendária imagem da avó velhinha de bengala e cabelo branco, que vive recolhida em casa, foi substituída pela imagem mil vezes multiplicada de mulheres muito mais arejadas e contemporâneas que viajam, trabalham e cuidam tanto de si como dos seus netos.
Alguma coisa aconteceu nestas últimas décadas que fez com que a geração senior ficasse mais activa e consciente do seu papel na sociedade. Não sei se a internet potenciou esta necessidade e esta consciência mas tenho a certeza de que em alguma coisa contribuiu para a evolução positiva.
Estar em rede deixou de assustar as gerações mais velhas. Os computadores deixaram de ser uma ameaça e converteram-se numa oportunidade para quem nasceu noutro tempo. A avaliar pelos incontáveis blogues, sites e projectos online criados por pessoas mais velhas ou destinados a elas, a realidade real mudou radicalmente e a paisagem virtual também. Melhor assim.
Nesta linha não surpreende que existam cada vez mais solicitações entre os seniors. A Masters Models, agência de modelos (www.mastersmodels.com), é um exemplo eloquente da nova atitude desta geração. Mas há outros.
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