Conheci estes miúdos na missa do Cupav - Centro Universitário Padre António Vieira - onde foram falar sobre o projecto Vitamina C, fundado em 2005 com o propósito de intervir activa e positivamente junto da população juvenil da Freguesia da Apelação, em especial no Bairro da Quinta da Fonte. Actualmente trabalham com o objectivo de alargar as suas áreas de actuação a outras freguesias do concelho de Loures. A aposta do Vitamina C é "vencer a resignação dos jovens, bem como combater a exclusão social e os comportamentos anti-sociais. A estratégia de intervenção passa pela realização de actividades que estimulem a participação activa dos jovens na sociedade, ajudando-os a encontrar projectos de vida que os levem a cultivar a paz, o bem-estar comunitário e social", como eles próprios definem. O grupo Vitamina C desempenha hoje um papel importante na comunidade da Quinta da Fonte, estimulando a sua participação e levando cada vez mais jovens a assumir compromissos locais. Outra grande aspiração do Vitamina C é "poder ser uma fonte de Esperança num mundo que a todos cabe construir e onde os jovens têm um papel determinante".
Conheço algumas pessoas envolvidas neste projecto que trabalham com jovens dos bairros da Apelação e posso garantir que o trabalho que fizeram ao longo dos útimos seis anos é absolutamente admirável e verdadeiramente transformador. Desta vez vieram fazer um peditório para uma peregrinação de adolescentes a Fátima e como estamos a falar de uma grande causa, deixo aqui o link para o Vitamina C, para o caso de mais alguém querer contribuir para uma caminhada que não tem preço e pode ser radicalmente marcante na vida destes jovens.
A vida continua, apesar de acordarmos e adormecermos todos os dias angustiados com o cúmulo de tragédias e sofrimentos dos haitianos. Cada um tenta ajudar de sua maneira, uns contribuindo financeiramente, outros reportando a situação, outros ainda dando de si e do seu tempo e arriscando até a sua própria vida. Por cá, a vida corre com os sobressaltos do costume mas também com a certeza de que podemos sempre tentar fazer mais e melhor no nosso pequeno mundo. Adoro ter a família e os amigos em casa, recebê-los para almoçar, jantar ou lanchar. Hoje comecei o dia a comprar flores, queijos e frutos secos para um jantar de 12. As flores, porque me enchem a casa de luz e cores. Os queijos e frutos secos para fazer uma receita nova no forno que experimentei ontem e achei deliciosa. Antes de servir regam-se os queijos derretidos e quentes acabados de sair do forno com mel. Bom demais!
Dentro desta caixa está uma grande vela branca, perfumada, pronta para ser acesa na noite de Natal. Foi um dos presentes que já recebi e já abri por ser de uma grande amiga com quem não vou poder estar nos próximos dias. Adorei a vela de Natal mas, acima de tudo, adorei que a minha amiga se tivesse feito presente em minha casa, num tempo de correrias em que ninguém tem tempo para parar. Ontem ao fim do dia tive mais presentes de outra grande amiga que também veio cá a casa e por causa destas duas visitas dou comigo a sublinhar a importância de nos fazermos presentes uns aos outros. Boa?!
Eis uma pergunta que todos temos que repetir nos dias
que correm. Em certos estados dos EUA, em Inglaterra
e em muitos países do norte da Europa os cidadãos têm
que escolher a sua área de voluntariado. Já não se trata
de fazer apenas um voluntariado assistencialista mas de
cumprir um dever cívico. Ou seja, o voluntariado deixou de
ser uma coisa de escuteiros e 'bonzinhos' de coração que
se atravessam pelos outros, e passou a ser uma expressão
de cidadania. É essencial despertar a consciência para uma
realidade incontornável que se resume numa única questão:
o que seria de nós e do mundo sem o trabalho dos voluntários?
Tenho visitado muitas instituições de acolhimento de jovens
e crianças em risco nestes últimos tempos e tenho estado
ainda mais rente a uma realidade que acompanho há anos.
Não vou contar aqui as histórias destes rapazes e raparigas
que por terem sido maltratados, abusados, negligenciados
ou abandonados, foram retirados às suas famílias e vivem
em instituições onde, com mais ou menos dificuldades, vão
crescendo, desenvolvendo capacidades e adquirindo novas
competências. Não conto as histórias porque são terríveis e
porque são muitas. Cada caso é um caso e aquilo que todos
os que se dedicam a acolher estes jovens e crianças sabem
é que no passado as suas vidas foram mesmo muito difíceis.
Estas imagens dos armários das calças e dos sapatos são
do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho, em Oliveira
de Azeméis, e mostram a escala de uma casa familiar onde
moram 60 'filhos'. Onde vivem, estudam, dormem e comem
também graças aos apoios da comunidade e das empresas
que reconhecem o trabalho desta e outras instituições e todas
as semanas dão roupa, calçado e alimentos. Só iogurtes para
esta casa são setecentos por semana. Fora tudo o resto, claro.
Impressionam tanto as histórias de vida dos jovens e crianças
como a dedicação das equipas de profissionais e técnicos que
os ajudam a crescer e a recuperar a dignidade e o sentido de vida.
(imagem de João Francisco Moura, in Flickr)
Tenho vários amigos ligados a projectos de solidariedade
que estão neste momento a começar a recolher objectos e
livros para vendas de Natal. Eu já enchi um caixote de livros
para oferecer a estas vendas multicausas e deixo a ideia a
outros que eventualmente queiram contribuir. Depois digo a
quem e onde podemos entregar aquilo que queremos dar.
Escusado será dizer que não se trata de descartar lixo!
. Vitamina C: estes miúdos ...
. Flores para o jantar de l...
. Dar presentes ou fazermo-...
. Qual é a sua área de volu...
. Detalhes de uma casa com ...
. Tem bons livros para ofer...