Adoro este miúdo, e tudo o que diz e faz tem graça ou surpreende. Fala com os 'ss' acentuados e isso dá-lhe uma graça infinita. Tem 3 anos e uma cabeça prodigiosa. Deixo aqui esta imagem porque vale por mil palavras e enche de alegria para a semana que já se anuncia.
A homenagem ao Bernardo Sassetti na Basilica da Estrela foi um momento inesquecível para todos os que estivemos presentes. Pedro Burmester e Mário Laginha tocaram com lágrimas e dor, paixão e entrega, algumas composições felizes do Bernardo. Muito comovente. A orquestra, os coros e os músicos da família que tocaram e cantaram com inspiração foram igualmente sublimes. A Basílica desabou em palmas durante longos minutos. Uma eternidade. O Bernardo encheu as nossas vidas de vida. E de música, claro. No fim encontrei uma família de amigos também eles muito próximos da família do Bernardo, que me passaram o link de uma entrevista que eu própria fiz ao Bernardo em 2006, na XIS. Aqui fica, mais um vídeo do Bernardo a tocar a música que compôs para o filme Alice. http://www.publico.pt/Cultura/seria-muito-infeliz-se-me-dedicasse-so-a-musica-1545652?p=1
Bernardo, meu amigo muito querido, obrigada por tudo o que nos deste, que foi tanto e durante tantos anos. Obrigada pelo piano tocado para nós, por nós. Obrigada pela generosidade sempre, pela alegria dos momentos mais e menos musicais vividos entre amigos, pelas conversas todas, pelo entusiasmo pelas ideias de cada um, pela confiança em nós, pela originalidade do teu olhar, pelo desenho oferecido de um código de barras com música pintado com tinta da china. Obrigada pela maneira como ouvias e ensinavas a ouvir, por tudo o que aprendemos contigo, através de ti. Continuas no nosso coração até ao fim dos tempos. Em nossa casa passou a haver piano e mais música por causa de ti.
O título deste post não tem nada a ver com a Polaroid ? Não e sim. Não, porque no sentido literal e mais imediato não tem mesmo nada a ver. Sim, porque soube há pouco tempo que os posts deste blog, os filmes e as entrevistas dos programas Feitos em Portugal, servem de aulas de Português a uma grande amiga minha espanhola que vive longe do seu país e do nosso, mas permanece próxima e presente desta maneira. Grande pinta, Xi. Espero que este post seja uma supresa feliz...
P.S.: Não te esqueças que eu sou das que não aderiram ao Acordo Ortográfico!
Encontrei estas fotografias no fb de um grande amigo e importei-as para aqui (espero que ele não se importe) porque não resisto a dar os parabéns ao pai e à mãe, meus queridos amigos de quem tenho sempre saudades. Conheci esta miúda quando era bebé, mas os anos passaram e agora está crescida e cada vez mais bonita. Linda!
Este blog é muito especial porque amplia o horizonte, rasga novas paisagens e pôe muitas coisas em perspectiva. Ter Lisboa aos pés foi um presente de anos fabuloso, e a partilha das imagens e do momento é a maneira como a Sancha se faz presente nas nossas vidas. Muitos parabéns, querida Sancha. E muito obrigada por estas e outras vistas da cidade no teu blog, na tua casa.
A Raquel Pereira, minha amiga e produtora de conteúdos da série Feitos em Portugal, não vai assistir à estreia dos programas porque parte amanhã de manhã para Angola, para um projecto muito estimulante e desafiador, que a entusiasma radicalmente e onde sei que vai dar um excelente contributo. Conhecemo-nos a trabalhar, há um par de anos, e voltamos a estar juntas nestes programas de entrevistas a portugueses cheios de ideias, dons e iniciativas. Morro de pena por ter que 'dispensar' a Raquel do meu próximo projecto, mas estou radiante com ela e por ela. Merece este desafio e muito mais, porque é um prodígio de eficácia e o seu maior talento é multiplicar os talentos dos outros. Mas tem muitos outros, como a alegria, o entusiasmo e a integridade que pôe em tudo o que diz e faz, e é também por isso que eu e tantos amigos já estamos cheios de saudades da Raquel mesmo antes de ela ter partido.
Se eu soubesse tocar piano, hoje tocava este Adagio de Beethoven. Alice Sara Ott tem 23 anos e um talento sem idade. Vale a pena fixar este nome e ouvi-la tocar.
Esta fotografia foi tirada pelo Pedro Melo na costa alentejana, num destes dias de nevoeiro. Gosto muito da imagem, com contornos de carvão, e gosto muito do Pedro. Hoje voltamos a encontrar-nos para gravar mais uma entrevista e não resisti a pedir-lhe uma das fotografias que me mostrou com aquele seu entusiasmo boyish, de quem mostra o último brinquedo que tem. O Pedro Melo e o Janeko já nos estavam a fazer falta. Ainda bem que as filmagens deles já acabaram, para retomarmos as nossas.
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