Domingo, 13 de Maio de 2012
Homenagem ao Bernardo Sassetti

A homenagem ao Bernardo Sassetti na Basilica da Estrela foi um momento inesquecível para todos os que estivemos presentes. Pedro Burmester e Mário Laginha tocaram com lágrimas e dor, paixão e entrega, algumas composições felizes do Bernardo. Muito comovente. A orquestra, os coros e os músicos da família que tocaram e cantaram com inspiração foram igualmente sublimes. A Basílica desabou em palmas durante longos minutos. Uma eternidade. O Bernardo encheu as nossas vidas de vida. E de música, claro. No fim encontrei uma família de amigos também eles muito próximos da família do Bernardo, que me passaram o link de uma entrevista que eu própria fiz ao Bernardo em 2006, na XIS. Aqui fica, mais um vídeo do Bernardo a tocar a música que compôs para o filme Alicehttp://www.publico.pt/Cultura/seria-muito-infeliz-se-me-dedicasse-so-a-musica-1545652?p=1  

 

 

 

 

 

 

publicado por Laurinda Alves às 00:39
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De António Brazão a 14 de Maio de 2012 às 21:01
Boa noite Laurinda,

Sabe,passados poucos dias depois de sair o CD “ CARLOS DO CARMO E BERNARDO SASSETTI”, já ele tocava/toca frequentemente no meu carro.

De todas, a musica de Léo Ferré, AVEC LES TEMPS, é a minha preferida, por 4 razões principais: o Poema lindissimo, o piano e a voz sem uma única “falha”, a dicção do Carlos e, SOBRETUDO terem este dois senhores, na minha opinião, sido capazes de fazer uma versão muito melhor do que alguma vez o “monstro sagrado”, Léo Ferré alguma vez conseguiu reproduzir.

Espero que no Céu haja pianos onde os dedos do Bernardo continuem a cantar!

Avec les Temps/ Com o tempo (TRADUÇÃO)

Com o tempo
Com o tempo,
Com o tempo, vai,tudo vai embora
Nós esquecemos a face e a voz
O coração, quando não bate mais, não vale a pena ir
Procurar mais longe, deve-se deixar acontecer e
Tudo está bem

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Aquele que nós amavamos,que nós procuramos debaixo da
Chuva
Aquele que nós reconheciamos só com um olhar
Entre palavras,entre linhas,e debaixo da maquiagem
Como um juramento escondido que foi adormecido
Com o tempo,tudo desaparece

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Até as mais maravilhosas memorias,até aquelas
No corredor eu imaginei nos raios da morte
Sabado a noite,quando a ternura parte sozinha

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Aquele em quem acreditavamos, por uma constipação,por um nada,
E aquele que nós demos vento e jóias
E vendemos nossa alma,por somente alguns centavos
Por aqueles que nós sofremos,como cães
Com o tempo,vai,tudo vai embora Com o tempoCom o tempo tudo vai embora
Nós esquecemos das paixões e nos esquecemos das vozes
Que te falavam baixinho as palavras das pobres pessoas
Então não chegue muito tarde,nao apanhes frio sobretudo Com o tempo Com o tempo,vai,tudo vai embora
E nós nos sentimos cansados como um cavalo perdido
E nós nos sentimos gelidos numa cama de hasard
E nós nos sentimos completamente sozinho mas sortudos
E nós sentimos que nós nos perdemos nos anos que se Passaram,então realmente…
Com o tempo nós deixamos de amar.
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