Tenho imensa sorte em alguns campos da minha vida e aqueles que sinto como verdadeiros privilégios são, por esta ordem, a família, os amigos, as casas, as viagens, os projectos de trabalho e ... os escritórios! É incrível como até nos espaços de escritório tenho tanta sorte e daquele spot extraordinário que é a Garage, onde trabalhei durante o último ano, enquanto gravei e editei a série Portugueses Sem Fronteiras, passo agora para o novíssimo escritório da Exago, que é uma combinação de galeria de arte moderna em open space, com secretárias ao centro e uma mesa única a toda a volta, onde cada um se senta e ocupa um espaço próprio, sem barreiras arquitectónicas a dividir ou perturbar a relação entre pessoas criativas, eficientes e com ideias que potenciam as ideias, as iniciativas e projectos dos outros.
A minha aventura na Exago começou com um convite/desafio do Pedro Carmo Costa, um dos grandes mentores desta empresa e deste conceito, para ir lá falar sobre os meus cursos de Comunicação e sobre as matérias relacionadas com o tema. A conversa foi muito animada e participada e o grupo de Exago boys & girls, foi uma plateia muito divertida. Na imagem de baixo o Nuno dita um desenho geométrico aos colegas, e a maneira como ele ditou e como eles reproduziram o desenho, foi mais uma vez eloquente da maneira como facilmente descomunicamos uns com os outros. Muito bom.
O ditado do desenho geométrico é sempre uma grande metáfora sobre a comunicação, sobre aquilo que achamos que estamos a dizer e aquilo que realmente dizemos; o que achamos que os outros estão a ouvir (e a compreender) e o que realmente estão a ouvir, e por aí adiante. É a lendária questão dos 'elos inconscientes' e de tudo o que damos por adquirido entre pessoas que se conhecem minimamente, trabalham juntas ou se relacionam por alguma razão. Dá para perceber onde começam muitos dos equívocos e das tensões que perturbam a comunicação e distorcem as relações.
Aqui a equipa Exago esforçava-se por perceber as linhas obliquas e curvas, verticais e horizontais ditadas pelo Nuno... Reencontrei na Exago o Tiago Forjaz, fundador do StarTracking (a quem agradeço semanalmente no fim de cada programa ter-me inspirado para fazer a série Portugueses Sem Fronteiras) e o motor inspirador e da Fundação Talento. Está de partida para São Francisco, onde vai trabalhar num projecto fascinante e da sua autoria. O Tiago é, como todos sabemos, um portento de criatividade e originalidade, com um talento especial para multiplicar os talentos dos outros. Tem uma lógica disruptiva e nem sempre compatível com o sistema e essa é, porventura, uma das suas melhores e maiores qualidades. Já tinha saudades de o ver, espero que lhe corra tudo bem nos States e que volte em breve porque faz-nos falta ter pessoas em Portugal como o Tiago Forjaz! Aliás, espero poder entrevistá-lo para a próxima série de programas, que está em fase de aprovação final, e desta vez é sobre portugueses com talento que vivem e trabalham em Portugal.
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