Segunda-feira, 5 de Abril de 2010
Sabe tão bem voltar a casa, mesmo que por breves dias

 

Adoro rotinas familiares, gestos banais, coisas de casa, momentos de intimidade, conversas avulsas e os barulhos da rua quando as janelas estão abertas. Nos dias de sol o meu filho vai estudar para a varanda que, apesar de ser estreita, é muito comprida e acompanha toda a geometria da casa, ampliando o espaço de uma maneira original.

 

 

Também adoro visitas dos que são da casa, como a minha irmã. Trabalhámos juntas na XIS durante anos a fio, mas já antes tínhamos trabalhado no mesmo espaço no jornal Independente e, depois, no mesmo edifício quando eu estava na revista Pais & Filhos e ela no jornal Semanário. Confesso que tenho saudades de estar com ela num projecto comum e hoje disse-lhe isso. Ficámos as duas a pensar no assunto. 

 

 

Nunca se sabe o que o futuro nos reserva e foi tão divertido para nós as duas criar a XIS e, depois, tão intenso escrevê-la e editá-la semana após semana, que apetece pensar em novas ideias. Espero que não passem muitos anos sem voltarmos a trabalhar juntas. Por enquanto tudo não passa de um sonho. Uma miragem, mesmo...

 

publicado por Laurinda Alves às 13:03
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11 comentários:
De viguilherme a 5 de Abril de 2010 às 13:45
Obrigada pela sua trinca/troca deliciosa de dialogo /resposta ao meu breve comentário anterior ......

Reviver o passado mantendo as boas memórias que podem alicerçar uma pré construção de futuro e já um passo a desvendar novos projectos .......

Sua varanda escondida em misteriosos arabescos de mil uma noite.... mas aberta para o mundo deixa entrar sempre ventos com mensagens de outras paragens ...por isso seu filho as vai escutar e.....

Sua mãe é uma bela dama sonhadora ......parabéns e continuação da viagem em redor de sonhos transformados em realidade por este povo de navegadores .......
De Laurinda Alves a 6 de Abril de 2010 às 20:37
Muito queridos, os seus comentários... sempre com uma poesia e uma expressão muito próprias que vêm dessa espécie de pausa silenciosa, contemplativa que leio nas suas reticências. Ou desse pudor com que, apesar de tudo, arrisca na sua escrita. É gira a personalidade de cada um dos leitores deste blog que, de alguma forma, manifestam a sua presença. A Viguilherme tem uma marca e uma identidade muito fortes. Um abraço.
De Isabel Maia Jácome da Costa a 5 de Abril de 2010 às 18:17
Querida Laurinda
Que bom senti-la por perto..
...e que bom, também que o sol lhe acertasse em cheio nestes dias entre viagens...mais todo esse apetite contagiante que transpira, por mil e um projectos que acredito que se concretizarão!...
...e que saudades da Xis, Laurinda!...
Vou acompanhando
Sempre
Um beijinho, amigo
Isabel
De Laurinda Alves a 6 de Abril de 2010 às 20:43
Que bom contar consigo aqui! E que saudades dos encontros cara a cara!! Um abraço enorme e obrigada pelas palavras de estímulo. Confesso que me sinto num ano abençoado. Exigente e exaustivo, também, mas muito gratificante. Estou a fazer o que adoro (viajar e entrevistar) mas também estou a passar por tempos de grandes mudanças e algumas delas duras e difíceis. E se digo isto não é para me queixar mas para calibrar a realidade e para que ninguém pense que a minha vida é diferente da dos outros. Tal como todos, tenho fases melhores e piores, mas partilho apenas a parte mais visível dos meus dias. Nem sei porque a escolhi a si, Isabel, para esta partilha mas o que é certo é que escolhi. Obrigada pela confiança e pela presença tão querida. Abraço!
De concha a 5 de Abril de 2010 às 19:59
Querida Laurinda!
Como a Páscoa se prolonga ,desejo-lhe o melhor em tudo.
Quanto à foto da sua mãe ,lindíssima .Tem o seu sorriso e tal como a Laurinda ,tem um rosto transparente onde se vê paz e como alguém diz e muito bem, uma vida muito bem resolvida.
Um abração
De Laurinda Alves a 6 de Abril de 2010 às 20:47
Que maravilha, querida Concha! Adoro pensar que é verdade aquilo que diz sobre as parecenças :) Não é para me gabar mas gostava de um dia chegar aos calcanhares da minha mãe em tudo o que é essencial. Quando digo que não é para me gabar, estou a referir-me à tentação de me gabar por ser filha de uma mulher muito especial. Na verdade a minha mãe é uma mulher especial e não é por ser minha mãe, mas por ter dedicado uma vida inteira aos outros e, em especial, às crianças e jovens com deficiência. Especializada em deficientes motores, entregou toda a sua vida por eles e ensinou-nos a nós, filhos, a acolher a diferença dos outros com naturalidade e alegria. Um abraço para si, que também ensina tanta gente e ajuda tantos alunos a crescer :)
De teresa a 5 de Abril de 2010 às 22:21
Por sugestão da Marta M.
http://domeulugar.blogs.sapo.pt

aqui vi o convite

estamos perto do final... se final houver.
o capítulo 18, é o último capítulo do livro
quem já leu o "Continuando assim...", sabe como termina o livro.
A todos vocês que têm andado por aqui pacientemente , lanço o desafio prometido .
Antes de publicar o último capítulo , gostava que me dissessem como gostariam de terminar esta história de Alice e André.
Podem publicar os "vossos finais" nos comentários ou mandar directamente para o mail
queirozteresam@gmail.com
Irei postar aqui todos os finais possíveis , todos os "vossos finais" :)
Estou quase certa que algum de vós encontra o final perfeito.
está lançado o desafio, para já espero as vossas respostas
um grande beijo a todos !!

teresa

De maria inês a 6 de Abril de 2010 às 00:48
adoro a luz dessa casa!
De Laurinda Alves a 6 de Abril de 2010 às 20:48
Também eu, Maria Inês! vivo com a consciência do privilégio, aliás. E tento estar à altura de o merecer :)
Abraço!
De Marcolino a 6 de Abril de 2010 às 10:04
Querida Laurinda,

Hoje vim até aqui bisbilhtar os seus últimos posts.

Dei comigo a sorrir porque também, além de gostar de certas rotinas em minha casa, gosto imenso de ser visitado por velhos amigos. E ontem tive a felicidade de poder sair, em passeio, com um velho amigo de infância. Conhecemo-os quando eu tinha 10 anitos e ele apenas 11, que me veio buscar para passearmos, sem rumo certo, desde as 9 da manhã, até às 10 da noite!

Somos amigos há já 58 anos!

Como sempre nos acontece, divertimo-nos imenso, vivendo os acontecimentos com aquela alegria esfusiante que sempre nos caracterizou.

Este seu belissimo texto reve o condão de fazer partilhar consigo, aquela cumplicidade única, das amizades de longa data, que nunca sossobram, nem detrioram, com as investidas do presente, nem com os medos do imprevisivel do invisivel do futuro.

Um abraço deste seu amigo,

Marcolino
De Laurinda Alves a 6 de Abril de 2010 às 20:49
Passear sem rumo com um amigo de há 58 anos que nos vem buscar a casa não é para todos e diz muito de cada um dos dois amigos!

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