Terça-feira, 26 de Maio de 2009
O financiamento do MEP: perguntas e respostas

 

A propósito do financiamento dos partidos e dos dinheiros que se gastam nesta campanha quero deixar aqui também o post publicado hoje no site do MEP a esclarecer de onde vem o dinheiro, quanto custa o autocarro e quem ganha o quê.

 

Aproveito para recordar que o MEP não recebe um único cêntimo do Estado e para dizer que eu própria não ganho dinheiro nenhum. Sou apenas uma entre milhares que contribuem para a existência deste novo partido com trabalho, empenho e muita alegria.

 

Em política, a transparência e a prestação de contas são essenciais. Embora legalmente a apresentação de contas seja, como é natural, posterior à conclusão da campanha, queremos desde já antecipar a informação sobre custos da campanha para que as perguntas que as pessoas colocam tenham resposta clara.

 

Quanto custa o autocarro “MEP em Movimento”?
O autocarro “MEP em movimento” foi alugado à empresa Barraqueiro por um período de 16 dias, até 5 de Junho. O custo total do aluguer, incluindo combustível, portagens, motorista e decoração exterior foi de 10.000 Euros.

Quanto gastam em alimentação e alojamento?
Estabelecemos um subsídio de almoço de 5€ e negociámos menus de jantar de 10€. O custo de alojamento/noite é cerca de 40 €.

Quantos cartazes tem o MEP e quanto custaram?
O MEP contratou a colocação de 30 cartazes de exterior, na grande Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Leiria e Setúbal, para os três ciclos eleitorais  e o custo total foi de 45.000 €.

Que materiais fez e quanto custaram?
Para comunicar a candidatura do MEP utilizamos uma revista da qual fizemos cerca de 200.000 exemplares, como um custo de 7.000 €. Produzimos também um folheto simples, com 100.000 exemplares e um custo de 500 €.

Como se financia o MEP?
O MEP financia-se de donativos e quotizações dos seus membros e amigos e recorre a empréstimos bancários para financiar a sua tesouraria.

As pessoas que estão na caravana são voluntários ou contratados?
Das cerca de 20 pessoas que constituem a tripulação do autocarro só 4 são profissionais do secretariado executivo do MEP. Os restantes são voluntários, tendo colocado férias, pedido licença sem vencimento ou pedido dispensa no quadro legal da sua candidatura ao Parlamento Europeu.
 

 

publicado por Laurinda Alves às 15:09
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25 comentários:
De Cátia a 26 de Maio de 2009 às 15:51
Pague quem pagar as despesas, não havia melhor onde empregar o dinheiro?????????? Com tanta pobreza, fome, etc é um escândalo tanto gasto em campanhas políticas. Acha que os portugueses não sabem já onde votar e ainda precisam de "beijinhos e abraços" nas ruas? Não se mata a fome com beijos políticos, nem distribuição de papéis. Há já tanto político, tanto candidato, tanto Partido, tanto Movimento.....Está convencida que vai ser eleita? Muita ingenuidade...
"Comove" tanta gente a "pensar só nos outros": não ganham nada, licenças sem vencimento, licenças de férias.......Empréstimos bancários para se passearem pelo País a impingir tretas. Não escandalizem, por favor, quem vos vê passar e não tem empregos, passa fome....
Chegaaaaaaaaaaaaaaaaa. Pena não aproveitarem os desempregados para ocuparem os lugares daqueles que podem tirar licenças sem vencimento. Dá vontade de chorar e aperta o coração..........

Cátia
De Cristina a 26 de Maio de 2009 às 19:22
A Cátia o que tem feito pelo pobreza e pela fome?
quais são as suas sugestões?
De Augusto Küttner de Magalhães a 26 de Maio de 2009 às 22:54
Boa noite Cátia

Já é bom , não ser anonima. Quanto a já termos políticos suficientes, é um facto. Mas, já é muito do mesmo, que não só aqui em Portugal, mas em toda a Europa. Já deram o que tinham a dar, estes mesmos destes ultimos 10 anos. Agora necessitamos de menos, diferentes e melhores. E se podemos – como é o meu caso – não estar com o MEP, podemos estar abertos a novas pessoas a entrar na politica – de todos os quadrantes, logo a Laurinda Alves tem o seu espaço, como a Cátia terá o seu se tiver ideias que comecem por alguém convencer. Dizer mal, criticar, andar pelo acessório e não pelo essencial é tão mais fácil, mas nada resolve. Neste momento cá e na Europa há uma tremenda desligação da população com os politicos, dado estes serem menos bons. Logo é necessario mudar, mudar, com cabeça, tonco e membros e malta nova, com juizo e com medidas positivas, mesmo que das mesmas possámos discordar.ou entregar tudo ao primeiro D. Sebastião que aí aparece e depois nem isto aqui vamos poder escrever, por uito, muito ml que tudo possa estar!!!!!!!!!!!!!111111

Um abraço

Augusto
De Ana Melo a 28 de Maio de 2009 às 15:53
Cátia

Vi o seu comentário há uns dias e, embora tivesse logo vontade de o fazer, não tive na altura oportunidade de lhe escrever a comentar as suas afirmações.

Acha que o dinheiro gasto em política (nos panfletos, outdoors, autocarro, viagens, estadias e refeições) é um desperdício e que devia antes ser gasto em matar a fome de quem não tem emprego nem dinheiro.

Já pensou que o dinheiro gasto na campanha ajuda a que as empresas contratadas (gráficas, transportadoras, hotéis , restaurantes, etc ) consigam facturar e manter os empregos dos seus funcionários?

Não podemos ser tão maniqueístas como a Cátia foi nas suas afirmações. Se não gastássemos nunca o nosso dinheiro no que "não mata a fome", então não íamos ao cinema, não comprávamos discos, não visitávamos museus, etc e juntávamos esse dinheiro para dar a quem tem fome. E no entretanto matávamos (temporariamente) a fome a uns e levávamos uma série de artistas para o desemprego e para a fome...

Todas as actividades humanas, mesmo as menos "terra-à-terra" e menos ligadas à satisfação imediata das necessidades ditas essenciais, têm cabimento e interesse na nossa vida.

Mas em todas elas, mesmo nas mais "terra-à-terra" e mais ligadas à satisfação imediata das necessidades ditas essenciais, sobretudo em tempos de crise como os actuais, há que funcionar com transparência e com critério na realização de despesas.

E aí parece-me que o MEP está a agir correctamente.
De Financiamento de Veiculos a 10 de Julho de 2009 às 09:37
Acho que devem continuar como estão! Não devem dar demasiada atenção a criticas negativas!
De Augusto Küttner de Magalhães a 26 de Maio de 2009 às 16:09
Laurinda, abstraindo qualquer não minha posição relativamente ao MEP, felicito-a, por ter colocado aqui estas “contas”. Sendo que, não seria necessário, dado que os anónimos que por aqui vagueiam, deliciam-se a só dizer mal. Se fossem falar de “coisas” concretas, era-lhes mais difícil, mais complicado ou impossível….. Defeito que não só dos anónimos que por aqui passam, como de tantos, tão conhecidos de todos, de todos os quadrantes políticos e não só! Logo é bom andar-se pela positiva, dizer verdade, apostar no positivo! E apresentar proppstas, mesmo que se discorde e aí sem ser anónima e justificadamente diz-se por que se não está de acordo, mas sem atacar a Pessoa, atacando ou contraditando a mensagem. Só
De Nucha a 26 de Maio de 2009 às 21:59
Augusto é de uma grande dignidade colocar as contas aqui!!!! Até para quem diz mal...perguntem aos outros partidos se sabem as contas????
Concordo consigo...para os anónimos que por aqui vagueiam mas não saltam fora, porque será????
Sabe-lhes bem ler coisas boas e inspiradoras, simples...porque simples é bonito.
Abraços!
De Augusto Küttner de Magalhães a 27 de Maio de 2009 às 12:17
Criticar só por criticar, é um non-sense! Se se tem ideias diferentes e exequiveis, optimo, venham elas, de que tanto precisamos!!!! mas entrar só a dizer mal.....ou é um problema de mal-estar proprio...e tem que ser tratado....ou de quem anda aqui com o fito de incomodar quem pode tentar mudar, o que pensa ter que ser mudado.
De Augusto Küttner de Magalhães a 27 de Maio de 2009 às 12:19
Nucha, têm, temos todos que fazer mais e melhor, mas se não soubermos, aprendemos com quem sabe.....

um bj Augusto
De Anónimo a 27 de Maio de 2009 às 00:14
De Cristina Duarte:
Subscrevo na integra o que o Caro Augusto K. Magalhães mencionou, porque de facto já aqui o afirmei mas volto a repetir: é muito fácil criticar e dizer mal, mas apresentar propostas concretas? tentar proactivamente resolver os grandes problemas? A falta de capacidade dos anónimos, dos políticos é atroz.
Daí é preferível optarem pelo "ataque".

Mas como a Cara Laurinda Alves é muito inteligente distingue o importante do irrelevante. Assim ,é importante a diversidade de opiniões, mas sff., contenham-se em observações despropositadas. Principalmente os anónimos.

Continue Laurinda Alves está a desempenhar um excelente trabalho.

Cumprimentos
Cristina Duarte
De Cátia a 26 de Maio de 2009 às 20:02
Cristina:

Se calhar pouco tenho pelos pobres, tb tenho a humildade suficiente para dar soluções pq o problema da pobreza do nosso país é muito complicado, mas gastar esses Euros todos em campanha política nãoooooooooooooooooo. Todo esse dinheiro daria bastante jeito a alguém. Agora, continuo a dizer: para abraços políticos ao povo, panfletos, nãoooooooooooooooooooooooo.

Cátia
De Cristina a 27 de Maio de 2009 às 16:05
Cátia

percebo que considere péssimo investimento o dinheiro das campanhas, infelizmente não somente na politica que se faz má utilização do €€, é em todos os sectores;
Contudo para que o MEP se mostre e se faça conhecer é um investimento necessário, a generalidade dos portugueses não procura informação, e para muitos nestas eleições continuam apenas a existir 5 partidos, quando existe 13 partidos candidatos Eleições europeias; é preciso que as pessoas percebam que existe outra forma de fazer politica, que existem pessoas bem mais capazes de nos representar, do que estes que neste momento dizem que nos representam contudo a nossa voz não se faz ouvir.
É muito dificil dar a cara, e ter boas ideias/soluções para resolver as problemas á nossa volta, e nisso respeito o que pessoas do MEP e outros tentam fazer.

Ouvi Laurinda Alves dizer algo como: todos temos ajudar, e não esperar que os outros façam por nós;
Como Baraka Olama: Yes We can...
É preciso pessoas que nos devolvam a esperança de que é possivel fazer algo melhor. e creio que MEP pode devolver a esperança.

De Cátia a 26 de Maio de 2009 às 20:12
Sr. Augusto Küttner de Magalhães :

Não sei se o anonimato era para mim...... Penso que não, pois estou identificada. De qualquer modo tenho passado por este blog e gosto de ler comentários e já reparei que o senhor "implica" com os "anónimos". Tem algum problema com isso?? O próprio blog dá essa opção pelo que se conclui que não é nada de ilegal. O senhor identifica-se como Augusto Küttner de Magalhães e eu não sei se é esse o seu verdadeiro nome. Neste blog tem que se estar sempre de acordo com a "dona" do mesmo. Tenho passado por muitos blogues e é o primeiro onde não é bem aceite a discordância..... Assim sendo, devia a D. Laurinda ter feito o pré-aviso de tal requisito.

Cátia
De Augusto Küttner de Magalhães a 27 de Maio de 2009 às 12:03
Caríssima Cátia
Como é evidente nãoo uso o nome de outros, logo este é o meu. Segundo já entendi que não é anónima, Cátia…, ! Terceiro, não implico com anónimos, acho que é menos correcto, alguém criticar sem apresentar alternativas, e ainda para mais ter receio de “dar o nome”. Quarto, quanto à LA não querer discordâncias neste seu blog, podia faze-lo a casa é sua, mas até nem o faz. Se se der ao trabalho de andar a ver este blog desde há um ano a este parte, pode ler que eu sou dos que em muito discordo da Laurinda Alves, tenho ideias políticas e não só muito diferentes., mas sei que a Laurinda é uma pessoa competente, uma boa jornalista, uma boa escritora e tem ideias e sabe defende-las, mesmo que não sejam as minhas. Logo venho aqui. E já estive por duas vezes para deixar de o fazer, e disse-o porquê. Sendo que criticar por criticar é tão fácil, tão bom, tão simples…e depois….fica a critica pela critica?? E …………………….

Um abraço

Augusto Küttner de Magalhães
rrecto
De concha a 26 de Maio de 2009 às 20:33
Comove-me a ingenuidade ou talvez não de quem queira fazer passar a mensagem de que a política não é necessária .
Mas é claro que há que divulgar as intenções que movem os políticos e quais os objectivos que pretendem atingir .Só assim as pessoas podem escolher quem achem que melhor defende aquilo que para elas seja importante defender .Sempre houve lobos disfarçados de cordeiros e a história recente não o desmente .
Dar oportunidade a novas ideias é de certeza uma aposta a considerar, principalmente quando nos falam daquilo que é o mais essencial na vida , que é defender o outro nas suas fragilidades .
O meu País , não precisa de mais do mesmo , mas de gente honesta , com provas dadas e que está disposta a dar-se pelas causas em que acredita e pelas quais lutará .
Para mim o MEP defende os ideais que para mim são importantes .E a Laurinda é quem eu quero ver no Parlamento Europeu .
Um abraço grande e muita força nesta fase do caminho .
De sanandinha a 26 de Maio de 2009 às 21:22
FORÇA DRA. LAURINDA ALVES!
Apesar de tudo, o seu interior terá de manter-se, tranquilo, sereno, e sobretudo FORTE, nada do que é dito pela negativa, vai alterar as suas ideias, o seu objectivo, o seu empenho.
Todo o ser humano, tem o direito de manifestar as suas opiniões, cada um fará como sabe, como se sente. Muitas vezes a não coerência das abordagens, podem deixar tristeza nos outros. Talvez seria melhor uma reflexão, antes de qualquer tipo de critica, feita a pessoas ,que estão cheios de boas intenções.
Mas na verdade as pessoas sentem, que na politica nada muda.
EU TENHO ESPERANÇA !

" NESTE TEMPO AS PESSOAS CORRECTAS VÃO ENTRAR PARA CARGOS DE PODER ".

PARABÉNS, Dra. LAURINDA ALVES
Apesar do cansaço vai valer a pena
As pessoas do Norte, estão consigo
De Rose Santos a 26 de Maio de 2009 às 22:18
Querida Laurinda
Tenho acompanhado o seu dia-a-dia através deste blog e das entrevistas na TV e na Rádio. Parabéns pela postura coerente e elegante. Parabéns pela clareza com que expõe as razões da sua candidatura. Parabéns pela transparência expressa do MEP.
Tenho pena de não ser eleitora em Portugal, no entanto, estou sempre a divulgar o vosso trabalho, via e-mail e nos meus contactos pessoais.
Um abraço amigo,
Rose Santos
De Luisa a 26 de Maio de 2009 às 23:34
Boa noite,

Quero felicitá-la pela transparência que demonstra, ao colocar no blog esta informação. Vi a sua entrevista ao Canal 2 da RTP onde a jornalista que a entrevistou comentou que a Laurinda vendeu o seu carro para ajudar a financiar a campanha. Bonita e corajosa, esta atitude. Há posições suas acerca de questões como o aborto ou mesmo a eutanásia com as quais não estou completamente de acordo. Não me impedem, no entanto, de a admirar pela sua coerência, verdade e capacidade de nos transmitir uma Luz inspiradora.
Vou votar em si, tenho esperança que ganhe, acha que vai ganhar. Obrigada por tudo e tanto
De Joana Freudenthal a 27 de Maio de 2009 às 00:38
Obrigada, Laurinda!
Obrigada, MEP!

A vossa seriedade, empenho, dedicação, a verdade que transparece das vossas vidas, o exemplo são inspiradores e fazem-me acreditar.
O meu voto em ti e no MEP é um voto de confiança.
Eu confio!

A camionete está um espectáculo!

Um abraço forte para todos os passageiros.
Joana
De Marcolino Duarte Osorio a 27 de Maio de 2009 às 01:24
Olá, Laurinda!

Em tudo aquilo que é público, numa fachada de um prédio, num muro de uma propriedade, nos corpos humanos, e em certas partes desses mesmos corpos, há quem nos deseje presentear com as suas veementes formas de se expressarem: Graffiti's, Tatuagens, Piercing's.

Na Globosfera, há os que metem connosco, nos nossos Blogues, nos nossos Sites e pelos nossos E-mail's com desabafos próprios do seu "crescimento" espiritual.

Fazem-no, a coberto do seu eterno mêdo de se darem a conhecer, a todos nós, apesar de vivermos em Democracia um pouco acima da fasquia dos 36 anos.

Comparo-os aquela mole humana que, anualmente, se dirige ao Muro das Lamentações, para desabafar com os pedregulhos, porque ainda não sabem, por não os deixarem viver, o que é a Democracia.

Mas, Laurinda, um dia destes, se colocarmos gravadores nesse tal Muro das Lamentações, homessa senhora, escutaremos cada coisa de fazer arrepiar...

Gostei de a ver no seu tempo de Antena, segurissima e serenissima!

Boa e santa noite para si!

Marcolino

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