Este genérico dos filmes do Tintin dispara em mim memórias de um passado recente. Faz-me reviver anos de uma infância povoada de histórias contadas à hora de dormir e revividas depois, ao acordar, em manhãs de Inverno com a chuva a bater nos vidros e a casa quente.
O Tintin esteve sempre muito próximo. Em livros, primeiro, e nos filmes depois, na realidade ele aparecia todos os dias sem excepção. Estava sempre por aqui, quero dizer. E era muito mais do que uma personagem de BD. Era uma espécie de amigo, um aventureiro com quem era possível sonhar, um rapaz livre que corria o mundo, que apetecia conhecer e acompanhar.
Lembro-me de chegar a casa e ouvir gargalhadas no sofá e lembro-me de me sentar ao lado para perceber de onde vinha o riso. Podiam ser os disparates dos Dupont & Dupond, que tinham posto os dedos na ficha eléctrica e ficaram de cabelos em pé, mas também podia ser tanta coisa... Percebo o homem que fez o vídeo que publico a seguir, onde diz que toda a história do séc.XX se pode ler nas Aventuras do Tintin.
Acho graça à maneira como o autor do vídeo refere os incontáveis mundos de Tintin e fala do apelo ao seu (nosso!) mundo interior. E também acho curioso o olhar e a síntese de outros mundos, em patamares mais espirituais ou 'para-normais'. E porque hoje andei a vaguear pelo YouTube a propósito do Tintin, aqui fica também uma versão curta, só de piano, da música do genérico dos filmes. Ou seja, acabo como começo. E reparo que o piano vertical de madeira clara deste pianista também podia ter saído de um desenho de Hergé. Ou não?
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